Para você, o que significa ser feliz com o seu trabalho? Para muitas pessoas, a felicidade está no Happy Hour do fim de semana, no salário do fim do mês, nas bonificações e até no resultado que entrega, buscando sempre mais.
No entanto, uma empresa dinamarquesa foi além. A Woohoo Partnership, em 2003, desenvolveu uma metodologia voltada para a satisfação do colaborador, o que deu origem a profissão de Chief Happiness Officer (Chefe da Felicidade).
Dessa forma, a felicidade não estaria mais atrelada a esperar o fim do mês ou o final de semana para se instaurar, mas sim focada no bem-estar frequente do colaborador em seu cotidiano.
A busca por esse profissional pelas empresas tem aumentado ano após ano, principalmente durante a pandemia, devido aos números alarmantes de trabalhadores desenvolvendo transtornos mentais.
E é sobre isso que vamos conversar hoje. Então, se você quer entender mais sobre esse assunto, permaneça conosco, porque vamos abordar os seguintes tópicos:
Preparado(a)? Então vamos lá!
O Chief Happiness Officer (CHO) ou Chefe da Felicidade, como é conhecido, é o profissional responsável por resguardar o bem-estar dos colaboradores de uma empresa.
Então, este diretor é a ponte que liga as expectativas da empresa e as do funcionário, medindo o cenário de felicidade corporativa por meio de pesquisas qualitativas e quantitativas.
É o CHO que vai propor reuniões de feedbacks, traçar iniciativas que fazem sentido para o grupo, engajar a liderança e indicar mudanças de tarefas, por exemplo.
Mas, você deve estar se perguntando: o que é necessário fazer para se tornar um Chief Happiness Officer?
Qualquer profissional pode alcançar este cargo em uma companhia, desde que realize a capacitação necessária.
Existem algumas instituições que oferecem o curso e, geralmente, ele dura de três a cinco dias, e é conduzido por psicólogos e especialistas na área.
Segundo o Instituto Feliciência e a Reconnect, hoje, o Brasil conta com 89 profissionais com esta posição. Além disso, registraram um aumento de 200% na procura por esse profissional desde o início de 2020.
Mesmo o cargo de Chief Happiness Officer existindo desde 2003, ele nunca foi tão requisitado como vem sendo desde o início da pandemia. E, o cenário de luto, crise e isolamento foram os grandes fatores por essa procura.
No ranking global da felicidade, divulgado em março de 2021, o Brasil ficou na 41º posição, caindo 12 posições durante o cenário pandêmico.
Para Carla Furtado, fundadora do Instituto Feliciência:
"Tem colaborador que vive dentro de dinâmica de poder adoecedora. O RH precisa perceber o problema, precisa transformar em números a infelicidade das pessoas para que não haja afastamento e doenças psíquicas dos colaboradores"
De acordo com pesquisas realizadas pelo Employment and Employability Institute, a felicidade no trabalho, inclusive, vem se tornando pré-requisito para a próxima geração de trabalhadores.
Cerca de 53% das pessoas nas pesquisas querem trabalhar em organizações que compartilham dos mesmos valores que os seus e 75% procuram rotinas flexíveis, para que possam ter equilíbrio entre trabalho e tempo livre.
Além disso, outros 44% buscam ambientes amigáveis e 90% almejam desafios e oportunidades de crescimento na carreira.
A felicidade dos colaboradores nas empresas é refletida na produtividade, capacidade de inovar e, claro, na saúde de cada um.
E um estudo da Harvard Business Review provou isso. De acordo com uma pesquisa de felicidade, o resultado foi que funcionários felizes são 31% mais produtivos, 85% mais eficientes e 300% mais inovadores.
E, para as empresas, as demissões diminuem cerca de 55% e o número de casos de burnout é 125% menor.
Ainda segundo Carla Furtado, o Chief Happiness Officer é aquele que vai encontrar o match entre a ciência da felicidade e os resultados da gestão estratégica das companhias, para que ela consiga esses benefícios.
Grad. em Engenharia Química pela Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG). Foi Diretora de Projetos e, posteriormente, Diretora Presidente na empresa júnior ProEQ Jr - Consultoria e Soluções em Engenharia Química. Também atuou como Assistente de Marketing no Centro Acadêmico de Engenharia Química e foi monitora da disciplina de "Transformações Químicas". Possui certificação em Produção de conteúdo, Marketing de conteúdo, Copywriting e Revisão de conteúdo. Especialista na produção de conteúdo na área de Pesquisa e Desenvolvimento do Grupo Voitto.
Entre para nossa lista e receba conteúdos exclusivos e com prioridade.
Respeitamos sua privacidade e nunca enviaremos spam!