Entenda a respeito da aplicação do Design Thinking na educação!

Um conceito proveniente da área de design, mas que é muito aplicado no cotidiano das organizações, esse é o Design Thinking. Mas você sabia que ele se expande para outras áreas? Uma das outras possibilidades é o Design Thinking na educação.

Enquanto no âmbito empresarial ele é aplicado para a criação de novos produtos e estratégias, na área educacional ele dá auxílio a criação, estruturação e validação de ideias dentro das salas de aula, estimulando uma cultura de pensamento.

Assim, a partir desse estímulo, é possível criar uma mentalidade, ou mindset de crescimento nos alunos, permitindo que suas habilidades evoluam continuamente, tanto no âmbito profissional, quanto no pessoal.

Por isso, se você quer entender mais sobre a aplicação desse conceito e quer manter o seu estilo de ensino atualizado com as tendências educacionais, continue na leitura desse artigo pois te mostraremos:

• O que é Design Thinking na educação?
• Quais são os benefícios do uso do Design Thinking na educação?
• Como aplicar Design Thinking na educação?

Vamos lá?

O que é Design Thinking na educação?

O conceito de Design Thinking na educação nada mais é do que a aplicação dessa metodologia no meio educacional. Visto isso, vamos primeiro te explicar melhor esse conceito!

Desse modo, o Design Thinking é uma maneira de inovar o processo de resolução de problemas, tendo assim uma abordagem que busca ideias de soluções mais criativas, diferente de um pensamento puramente crítico.

Além disso, o termo passou a ser grandemente difundido por Tim Brown, o CEO de uma empresa de design nos Estados Unidos, e seu colega de trabalho e fundador da empresa, David Kelley.

Nas palavras do CEO, o Design Thinking é uma abordagem antropocêntrica para a inovação, ou seja, possui o seu foco centrado no ser humano. Ainda, ela utiliza ferramentas para integrar: necessidades das pessoas, possibilidades da tecnologia e os requisitos para o sucesso dos negócios.

Também, vale ressaltar que estão envolvidas no processo cinco etapas que necessitam ser bem compreendidas para a sua aplicação. São elas: Empatia, Definição, Ideação, Prototipação e, por último, a etapa de Validação.

Dessa maneira, quando é empregado na educação, tem como objetivo descobrir como resolver problemas apontados em sala de aula, de forma que alunos e professores trabalhem de forma investigativa, empática e sempre em colaboração.

Por isso, ele cria oportunidades para o desenvolvimento do conhecimento, da comunicação, da cooperação, do pensamento crítico e criativo, tudo isso frente a situações de aprendizagem colaborativa.

Isto posto, quer saber quais os outros benefícios de implementar o Design Thinking na educação? Vamos te apresentá-los agora!

Quais são os benefícios do uso do Design Thinking na educação?

São muitos os benefícios decorrentes do uso do Design Thinking na educação, e todos são considerados muito compensadores. Por exemplo, primeiramente, ele promove a empatia.

Isso se dá pois, ao desenvolver aulas e estratégias de ensino que funcionem de maneira colaborativa, as diferentes e as limitações do grupo em questão são respeitadas, de forma que os integrantes se coloquem no lugar um dos outros. 

Também, ao promover a discussão de diferentes estratégias, explorando alternativas para a solução de problemas, há um outro impacto positivo, o estímulo  à criatividade.

Com ela, as pessoas envolvidas tendem a encontrar soluções que sejam inovadoras e revolucionárias, características que são bem muito bem vistas em diferentes áreas da vida.

Assim, ele estimula habilidades que são necessárias para lidar com os desafios e transformações que ocorrem no mundo, inclusive com as constantes transformações tecnológicas.

Em vista disso, uma outra grande maneira de estimular a criatividade e a inovação na resolução de problemas é por meio da prática de brainstorming. Sendo assim, temos uma grande dica para você:

Se você está precisando de ideias inovadoras, a metodologia de Brainstorming é perfeita isso! Como o nome já diz, ela consiste em uma chuva de ideias, quanto mais melhor.

Porém, a seleção delas é a parte mais importante do processo, então montamos a Planilha de Brainstorming e seleção de ideias para te auxiliar!

Nesta Planilha, você terá as etapas do Brainstorming mais clara, além de ferramentas para a seleção de ideias, definição de critérios, colaboradores envolvidos, entre outros.

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Por fim, ele desperta a motivação e o interesse dos alunos, já que, ele foge dos modelos tradicionais de ensino, onde muitas vezes os alunos têm dificuldade de compreensão e acompanhamento, e cria uma nova maneira de aprendizado que funciona de maneira adequada para todos os envolvidos.

Agora que você já conhece mais a respeito dos benefícios que a aplicação do Design Thinking pode agregar na educação, vamos te ensinar como realmente aplicá-lo!

Como aplicar Design Thinking na educação?

Para aplicar o Design Thinking é necessário criar processos estruturados de descobertas e experimentações. Sendo assim, um passo a passo para essa criação deve ser seguido. Assim, esses passos são:

1. Descoberta 

É a fase de descobrir informações, ou seja, é a hora de identificar e entender um desafio ou um problema, por meio da prática da observação. Essa coleta de informações pode ser feita através de entrevistas ou de pesquisas na internet.

Para que essa descoberta seja trabalhada em conjunto entre os alunos, alguns passos específicos podem ser seguidos:

• Identificar ou revisar o problema juntamente com a turma;
• Cada um compartilhar o que sabe a respeito;
• Construir equipes específicas;
• Definir um público que esteja envolvido na resolução do problema;
• Estipular o plano de coleta de informações;
• Coletar as informações propriamente.  

Assim, após a coleta dessas informações, o próximo passo a ser seguido é:

2. Interpretação

É o momento de propor novos insights. Assim, são trabalhadas as possibilidades de resolução do problema, pensando sempre no plano geral, ou seja, em todos os cenários possíveis, ou nos empecilhos que podem aparecer pelo caminho.

Além disso, é importante que todos compartilhem suas percepções que foram adquiridas na fase anterior.

3. Ideação

Após as etapas anteriores, é a hora de ir em busca de ideias propriamente para a resolução do problema. Ou seja, são realmente propostas as soluções que acham mais adequadas, colocando assim a criatividade e reflexão em prática.

Também, deve-se buscar a maior quantidade de soluções possíveis, portanto, por mais que uma ideia parece absurda, ela deve ser levada em consideração pois pode levar ao surgimento de outras que sejam mais plausíveis.

Dessa forma, é importante evitar julgamentos, ter foco no problema em questão, encorajar ideias ousadas, e lembrar que a quantidade de ideias é mais importante que a qualidade delas nesse passo.

Depois que todas as ideias forem anotadas, é necessário selecionar as que são mais promissoras para seguirem para a próxima etapa.

4. Experimentação 

É a hora de aplicar as ideias mais promissoras de solução selecionadas, ou seja, fazer sua prototipação. Isso pode ser feito por meio de maquetes, material digital, encenação, diagramas, histórias, entre outros.

Em seguida, depois do protótipo feito, é a hora de obter uma validação. Ou seja, os professores ou público envolvido, devem verificar como as soluções se aplicam e darem um feedback a respeito, discutindo a questão, visando sua melhoria se necessário.

5 . Evolução 

Como a última fase, é nela que se planejam os próximos passos a serem tomados, comunicando a solução para os envolvidos e documentando o processo. É a hora de entender e determinar se a solução escolhida foi bem sucedida.

Essa fase é importante pois incentiva o protagonismo dos alunos, bem como o impacto deles como indivíduos.

Por fim, esperamos que esse artigo tenha te ajudado a entender mais sobre o processo de aplicação do Design Thinking na educação. Ainda, não deixe de acompanhar o Blog Voitto e os outros artigos que possuímos sobre esse conceito.

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