Com o surgimento de diversas tecnologias relacionadas à transformação digital como machine learning e inteligência artificial IA é imprescindível ter cada vez mais controle dos dados que as companhias coletam. E uma das maneiras de garantir esse controle é implementar uma arquitetura centrada em dados.
Ficou interessado em saber mais sobre a arquitetura centrada em dados? Continue lendo este artigo, separamos alguns tópicos para auxiliar seu aprendizado, sendo eles:
Vamos à leitura?
A arquitetura centrada em dados é um modelo no qual as empresas estão usando por causa das limitações da abordagem centrada aos aplicativos.
Este modelo consiste em colocar os dados como o elemento central da empresa e toda a tecnologia é construída em torno deles, para dar o suporte necessário.
Diversas empresas adotaram essa abordagem centrada em dados desde sua concepção. Essas empresas organizam toda a sua infraestrutura e serviços de modo a manter a estrutura de dados, independente da forma de como os aplicativos individuais são implementados ou atualizados. Ou seja, os aplicativos acabam sendo transitórios mas os dados continuam.
Através desta abordagem, a equipe de desenvolvimento de tecnologia da informação TI projeta a infraestrutura com base nos requisitos de dados, ao invés de tentar adequar os dados na infraestrutura.
Apesar dos custos e a facilidade operacional ainda serem fatores importantes, os dados, em geral, passam a ser o principal ponto para como implementar a infraestrutura. Porém a arquitetura centrada em dados não afeta apenas o planejamento da infraestrutura.
Devem também ser levados em consideração o desenvolvimento dos aplicativos e as decisões de negócios.
De modo a ficar mais claro o entendimento, quando uma companhia começa a usar a arquitetura centrada em dados, ela passa a criar os aplicativos de acordo com um modelo de dados predominante, em vez de criar um modelo para cada, sendo uma ótima estratégia para o Deep Learning.
Uma arquitetura centrada em dados também está relacionada com a mudança cultural e uma mudança de mentalidade quanto à implementação física. Em vez de colocar os aplicativos em primeiro lugar, procure maneiras de simplificar o gerenciamento de dados e a estratégia de entrega.
Em seguida, crie o aplicativo para se alinhar a essas políticas. Uma abordagem centrada em dados não apenas elimina os silos, mas também simplifica o gerenciamento de dados e o desenvolvimento de aplicativos porque todos trabalham em uma estrutura de dados comum.
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Você deve estar imaginando que esta abordagem possui inúmeras vantagens, para isso separamos algumas para apresentar a você no tópico seguinte.
Acumular dados ao longo do histórico de seus projetos pode ser muito importante. Ter os dados no centro de sua empresa, pode garantir diversos benefícios, como por exemplo:
Todo proprietário de empresa percebe diversas dificuldades em ter precisão na hora de executar ações de melhorias.
Desta forma, a arquitetura centrada em dados nos dá a possibilidade de consultar os dados e obter estimativas, projetos, decisões, avaliações e relatórios mais precisos. Fazendo com que as ações de melhorias sejam mais assertivas e benéficas para a empresa.
Disponibilizar os dados do projeto para todas as partes interessadas do projeto é fundamental para manter projetos centrados em dados. Ao armazenar os dados da empresa em um local central, os funcionários e as partes interessadas podem acessar exatamente o que estão procurando sem esperar que outra equipe o entregue. Depois de encontrá-lo, eles podem retornar rapidamente ao trabalho produtivo.
Com a precisão da arquitetura centrada em dados, sua equipe pode ter certeza de que está trabalhando em um único padrão de banco de dados . O acesso direto e oportuno aos dados do projeto é o que agrega valor e permite que sejam usados de forma eficaz.
Uma abordagem centrada em dados não apenas torna suas decisões mais confiáveis, mas também fornece uma fonte de dados segura para avaliar ideias de alta qualidade versus ideias de baixa qualidade.
Ter grandes volumes de dados de maneira organizada pode fornecer diversos insights valiosos para sua empresa, a respeito de tendências que podem vir a afetar o negócio e informar as melhores decisões.
Dentro da arquitetura centrada em dados, podemos encontrar princípios e pilares que servem para guiar esta abordagem, vamos conferi-los a seguir.
Inúmeros líderes de companhias e profissionais em geral da área de tecnologia criaram um manifesto, o Data Centric Manifesto.
Lá foi colocado alguns dos princípios que devem ser levados em consideração para a implantação de uma arquitetura centrada em dados, vamos conferir estes princípios?
Além disso, existem alguns pilares que sustentam esta arquitetura que vamos conferir agora
Com todas as informações sendo transformadas para o digital e o machine learning, é necessário que cada vez mais elas sejam asseguradas.
Desta maneira, a segurança é um dos principais pilares da arquitetura centrada em dados, garantindo a segurança dos dados da empresa contra ataques. A base de dados fica funcionando enquanto a tecnologia é responsável por todo o suporte necessário.
Este pilar busca unir os dados para liberar o seu potencial, procurando ter uma arquitetura de dados contínua, ao invés de criar vários silos e múltiplas estruturas, que na maioria dos casos faz com que seja mais difícil analisar dados.
Agilidade significa ter acesso em tempo real ao big data, desta forma é possível garantir respostas rápidas e sempre agir quando necessário.
Sempre é necessário pensar no usuário que estiver utilizando a tecnologia, no caso da arquitetura centrada em dados não é diferente.
É necessário que qualquer pessoa, independente do conhecimento técnico, consiga acessar os dados e tomar decisões para melhorar o processo.
O primeiro passo para implementar a arquitetura centrada em dados na sua empresa é tratar os dados como um ativo central que irá permanecer mesmo depois dos aplicativos e da infraestrutura.
É necessário eliminar silos, a expansão complexa da estratégia centrada em aplicativos e as várias instâncias de dados. Busque implementar um modelo único de dados para diversos aplicativos e que seja expandido para diferentes requisitos.
Vale ressaltar que esta estratégia não requer apenas um banco de dados, mas sim uma visão comum de todos os dados.
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Thiago é engenheiro de produção, pós-graduado em estatística e mestre em administração pela UFJF. Especialista Black Belt em Lean Six Sigma, trabalhou na Votorantim Metais e MRS Logística, onde foi gestor e especialista em melhoria contínua. Com certificações MOS® e Auditor Lead Assessor ISO 9001, atuou em projetos de consultoria e ministrou treinamentos e palestras em congressos como ENEGEP e Six Sigma Brasil. Professor nas áreas de Gestão e Empreendedorismo, é fundador do Grupo Voitto e mentor de empresas, dedicando-se à liderança executiva da Voitto, com a visão de torná-la a maior escola online de gestão do Brasil.
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