Capital de Risco, também conhecido como Venture Capital, é uma forma de financiamento fornecida por investidores a empresas em estágio inicial ou em crescimento.
O capital de risco tem se tornado uma importante estratégia para negócios em formação, sendo uma grande oportunidade de crescimento para pequenas e médias empresas.
Além disso, representa um grande potencial para o desenvolvimento do país, já que possibilita o incremento de inovações, o incentivo ao empreendedorismo e a geração de renda e empregos.
Então, quer saber como o capital de risco funciona e como ele pode alcançar todos esses resultados? Continue lendo este artigo e tire todas as suas dúvidas!
Nossos tópicos serão:
Capital de Risco ou Venture Capital é um investimento aplicado em pequenas e médias empresas com grande potencial de crescimento e alto risco, geralmente, através de uma Sociedade de Capital de Risco (SCR).
O objetivo é a obtenção dos resultados provenientes da expansão do negócio no longo prazo pelos aplicadores e a consequente alavancagem do empreendimento.
Desse modo, os venture capitalists ou fundos de investimento realizam a aquisição da participação acionária da empresa com o intuito de vendê-la no futuro a altas taxas de lucro.
Como na maioria dos casos, o potencial de crescimento da empresa que recebe o investimento é elevado, os riscos apresentam-se igualmente expressivos.
Além de fornecer o investimento necessário para a empresa começar o processo de expansão, os investidores de risco tendem a fornecer ajuda em outras áreas de atuação, a partir de experiências prévias e conhecimento de fatores estratégicos de gestão.
Por outro lado, há também o potencial da rede de relacionamento que o investidor possui e utiliza em favor da conquista de novos mercados.
O capital de risco, também conhecido como venture capital, desempenha um papel crucial no ecossistema empresarial.
Sua importância reside na capacidade de fornecer financiamento a empresas emergentes e inovadoras, que possuem alto potencial de crescimento, mas que muitas vezes não conseguem obter recursos por meio de fontes tradicionais, como empréstimos bancários.
Há basicamente três modalidades de investimentos de risco que dependem, principalmente, do estágio de desenvolvimento em que a empresa se encontra. São eles:
O termo "seed" pode ser traduzido, em português, como "semente", o que ilustra o fato desse tipo de investimento de risco ocorrer nos estágios iniciais da formação do negócio.
Destina-se, geralmente, a empresas que ainda não começaram o processo operacional e estão, ainda, "tirando a ideia do papel".
Ou seja, apesar de possuírem um alto potencial de mercado, ainda estão na fase de pesquisa e desenvolvimento, não apresentando um bom faturamento.
Nesse caso, o valor do investimento na empresa ainda é baixo e pode ser proveniente do próprio empreendedor.
Nesse caso, a empresa já passou da fase de iniciação e se encontra no estágio de desenvolvimento.
Assim, já se observa um faturamento considerável e um grande potencial de crescimento. Devido a esse fato, os riscos em questão são elevados, exigindo altas taxas de retorno.
Esse tipo de investimento pode ser destinado tanto a startups, em estado de estruturação e início do funcionamento, como a empresas em fase de expansão, que já comercializam os seus produtos e necessitam apenas de capital para expandir as atividades.
Como o risco já se apresenta superior nesse estágio, os investidores costumam demandar uma participação mais ativa na empresa, através do poder de veto ou da nomeação de administradores.
Nesse caso, os investidores de risco fornecem recursos para empresas que já atingiram um certo nível competitivo, encontrando-se em fase de consolidação no mercado.
O investimento tem como objetivo, principalmente, a preparação do negócio para a abertura de capital, processo de fusão ou aquisição por grandes empresas.
Sendo assim, o risco envolvido é menor, mas as taxas de retorno são ainda maiores que as de um Venture Capital.
O Capital de Risco envolve várias etapas e processos, que podem variar de acordo com os investidores e as empresas envolvidas. No entanto, geralmente segue um conjunto de etapas comuns. Aqui estão algumas das etapas e processos típicos do capital de risco:
Para que o projeto seja selecionado, ele deve ser o mais atrativo possível e apresentar a promessa de cumprir com o verdadeiro interesse dos investidores: promover lucros.
Além disso, serão analisados o mercado, o potencial de crescimento e a data de término do projeto como critérios determinantes na seleção.
Etapa de planejamento da aplicação dos recursos no empreendimento, a partir da avaliação do modelo de negócio.
Momento em que o investidor e a empresa devem chegar a um acordo sobre os termos do investimento, de forma a definir participação e cláusulas do projeto.
Realização da verificação dos registros financeiros da empresa que receberá o investimento e posterior análise de possíveis correções.
Aquisição da participação acionária.
Momento em que há a revenda de ativos e a obtenção dos lucros efetivos.
Para os investidores, é fundamental que a empresa tenha um plano de negócio estruturado e seja capaz de transmitir de forma clara quais são suas metas e objetivos futuros.
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Além disso, é recomendado que antes de realizar o acordo, o investidor faça uma análise de stakeholders para a avaliação dos riscos do negócio, assim como do andamento da saúde financeira da empresa.
Para aumentar as chances de conseguir o capital empreendedor, a organização deve se atentar para o controle financeiro que possui e realizar um bom gerenciamento de riscos.
E, de forma geral, a empresa deve apresentar uma inovação ou tecnologia promissora e reais possibilidades de expansão para se tornar atrativa a um investimento.
A indústria de capital de risco surgiu no Brasil na década de 80, apresentando resultados pouco significativos nos anos iniciais.
Nesse momento, os investimentos de risco eram realizados principalmente na forma de Venture Capital e o país vivia uma fase de extrema instabilidade.
Já na década de 90, o setor começou a contar com investimentos de maior porte, denominados de Private Capital, e a crescer significativamente.
Nesse contexto, houve a reestruturação do mercado de capitais local, fazendo com que diversas gestoras estrangeiras adentrassem o país e favorecessem o desenvolvimento da indústria de capital de risco.
Nos anos seguintes, o setor completou a fase de maturação e cresceu, não apenas em número, mas também em proporção ao Produto Interno Bruto (PIB), sendo de grande importância para a economia nacional.
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Thiago é engenheiro de produção, pós-graduado em estatística e mestre em administração pela UFJF. Especialista Black Belt em Lean Six Sigma, trabalhou na Votorantim Metais e MRS Logística, onde foi gestor e especialista em melhoria contínua. Com certificações MOS® e Auditor Lead Assessor ISO 9001, atuou em projetos de consultoria e ministrou treinamentos e palestras em congressos como ENEGEP e Six Sigma Brasil. Professor nas áreas de Gestão e Empreendedorismo, é fundador do Grupo Voitto e mentor de empresas, dedicando-se à liderança executiva da Voitto, com a visão de torná-la a maior escola online de gestão do Brasil.
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