O que é Cibersegurança?
Quais são os tipos de ataques?
Quais são as medidas de proteção?
Cibersegurança na Indústria 4.0
Cibersegurança no Brasil
Lei sobre Cibersegurança
Como começar uma carreira em Cibersegurança?
O que é preciso para ser um profissional de Cirbersegurança?
Desenvolva seus conhecimentos na área Tech!

Entenda como a Cibersegurança pode ser a chave para a proteção dos seus dados!

Descubra o que é a Cibersegurança, quais são os tipos de ataques, suas formas de prevenção e ainda qual é a sua relação com a Indústria 4.0.

Walmor Machado
Por: Walmor Machado
Entenda como a Cibersegurança pode ser a chave para a proteção dos seus dados!

Cibersegurança refere-se ao conjunto de práticas, tecnologias, políticas e procedimentos que são usados para proteger computadores, redes, sistemas, dispositivos e dados digitais contra ameaças cibernéticas.

Se a internet é a resposta para muitos dos nossos problemas, a cibersegurança é a pergunta. Com o crescente aumento do número de crimes digitais fica o questionamento: quais são as ameaças para os usuários, empresas e governos?

As empresas hoje em dia, operam com um grande volume de dados, que antes não existiam ou não eram obtidos e armazenados.

Para acentuar, ainda entra na conta a grande facilidade decomunicação entre dispositivos que aumenta e muito o volume de transações e também de aberturas a fraudes.

Essa variedade de dispositivos favorece um cenário de ataques cibernéticos de muitos tipos por proporcionar um ambiente atraente e lucrativo para os cibercriminosos.

Então, se você quiser saber sobre a quais ameaças pode estar vulnerável, o modo de se proteger delas e ainda qual a relação entre a segurança da informação e a Indústria 4.0, acompanhe os tópicos que separamos para você:

  • O que é Cibersegurança?
  • Quais são os tipos de ataques?
  • Quais são as medidas de proteção?
  • Cibersegurança na Indústria 4.0;
  • Cibersegurança no Brasil;
  • Lei sobre Cibersegurança;
  • Como começar uma carreira em Cibersegurança?
  • O que é preciso para ser um profissional de Cirbersegurança?

Sem mais enrolação, vamos direto ao ponto.

O que é Cibersegurança?

Cibersegurança (Cybersecurity) é o termo utilizado para denominar procedimentos, práticas e tecnologias que visam a segurança digital contra práticas ilícitas e danos aos computadores, redes, programas e dados.

Os perigos e prejuízos que a internet pode causar têm intensificado os debates sobre cibersegurança de usuários de todo o mundo.

Cada vez mais empresas, indústrias e os governos utilizam sistemas digitais conectados e isso favorece um cenário de ataques por parte dos cibercriminosos.

Agora imagine a seguinte situação: quais seriam as consequências se uma dessas redes fossem invadidas?

  • Perda parcial ou total de dados;
  • Roubo de senhas, identidade, dados bancários, entre outros;
  • Suborno para resgate de informações sigilosas;
  • Espionagem;
  • Manipulação de dados corporativos;
  • Disseminação de SPAM.

Os danos poderiam ser catastróficos e muitas vezes irreversíveis. Mas não fique em pânico! Abaixo vou falar um pouco mais sobre quais são os tipos de ataques e como você pode se proteger deles!

Mas antes, se quiser se aprofundar um pouco mais no conceito de Cibersegurança, eu recomendo para você o vídeo a seguir!

Agora vamos entender como os ciberataques acontecem?

Quais são os tipos de ataques?

Existem diversos tipos de ataques por parte dos cibercriminosos, cada um deles funciona de uma maneira diferente por atuar em vários níveis de segurança. Calma que eu te explico!

Imagine que um sistema de proteção seja uma cebola, ou seja, ele contém várias cascas que precisam ser penetradas antes de chegar ao núcleo. É dessa forma que estes ataques funcionam.

Entre os principais tipos de ataques, podemos citar:

1. DDos

Uma sigla para Negação de Serviço Distribuída (Distributed Denial of Service). Esse ataque ocorre quando um servidor é propositalmente sobrecarregado de acessos e solicitações a fim de fazer a página “cair”.

Nesse momento, os usuários não conseguem acessar, gerando prejuízos, por exemplo, no setor comercial por não conseguir realizar as vendas.

2. Malware

Este termo é a contração em inglês de “Malicious Software” ou em tradução livre (Software Malicioso).

Ele é uma generalização dos tradicionais e conhecidos vírus, programas espiões, Scarewares, Cavalos de Troia e de capturas de tela e teclado (Keyloggers).

Eles são programas usados para obter acessos não autorizados, capturar credenciais de acesso ou monitorar o usuário.

3. Phishing

Uma das formas mais amplamente usadas de ataque pela sua facilidade de expansão. Já recebeu um e-mail de promoções ou de banco mas notou que o remetente não era verdadeiramente a instituição? Pois saiba que isso é Phishing.

Ele envolve a coleta de dados e informações pessoais, como de cartão de crédito, por meio da semelhança do site legítimo onde o usuário não consegue perceber as pequenas diferenças e fornece suas credenciais de acesso.

4. Ataques internos

Eles podem ser definidos como ações de pessoas que têm acesso fisicamente aos sistemas ou privilégios administrativos e utilizam essa vantagem para benefício próprio.

Geralmente obtêm dados confidenciais ou se utilizam de pendrives para instalar Malwares diretamente no sistema.

Como você pôde notar, hoje em dia muitas pessoas mal intencionadas perceberam que as falhas na cibersegurança podem ser lucrativas. Por isso, é necessário tomar medidas de proteção para não ficar vulnerável.

A seguir vamos te explicar como!

Quais são as medidas de proteção?

Depois de entender melhor sobre alguns tipos de ataques, a gente se pergunta: como posso me proteger? Segundo os especialistas em cibersegurança, os próprios usuários devem tomar medidas de prevenção.

Sendo elas:

  • Use softwares originais e os mantenha atualizados;
  • Instale um firewall, AntiSpam e antivírus;
  • Tenha cuidado ao se conectar em redes Wi-Fi, principalmente as "sem senha";
  • Criptografe seus dados;
  • Faça backups;
  • Tenha senhas seguras e diferentes para cada serviço;
  • Cuidado ao compartilhar imagens, vídeos e outras informações por aplicativos;
  • Use o login em duas etapas sempre que possível.

Agora que você já entendeu melhor sobre fazer sua própria cibersegurança, vamos falar sobre as tendências futuras e qual sua relação com a Indústria 4.0.

Cibersegurança na Indústria 4.0

Naturalmente, quem trabalha com Tecnologia da Informação (TI) já está acostumado a lidar com problemas de segurança de dispositivos no dia a dia.

Desde a Terceira Revolução Industrial, os problemas relacionados à cibersegurança vêm sendo estudados, mas com o advento da Quarta Revolução Industrial ou Indústria 4.0, novos desafios estão surgindo.

A diferença é que hoje em dia, a indústria evoluiu e está investindo em meios de controle ainda mais sofisticados como os dispositivos IoT , computação na nuvem, Big Data, Inteligência Artificial, robôs autônomos, manufatura aditiva, realidade aumentada.

E em casos nos quais são aplicadas tecnologias blockchain, é comum aplicar o mecanismo de chaincode para proteção virtual. Neste cenário, a cibersegurança entra como um modo de manter todos os dados e processos seguros.

Planos de Cibersegurança na Indústria 4.0

Diferente das medidas de proteção individual, os planos de cibersegurança empresariais e industriais envolvem muito mais medidas de proteção de sistemas, por se tratar de ambientes onde muitas pessoas têm acesso.

Todas estas medidas em conjunto vão se transformando nas cascas da cebola que eu disse anteriormente, tornando cada vez mais complexa a entrada direta no núcleo.

Vale lembrar que não existe somente um caminho, o importante é que sejam seguidas algumas premissas básicas, como:

1. Política de Segurança Interna

Indo direto ao ponto, é muito importante ter uma política interna de segurança da informação. Isso significa que a empresa deve tomar medidas legais para proteger dados com os quais ela trabalha.

Para começar, defina cláusulas simples como uso de documentos internos, dispositivos de armazenamento pessoal, e-mail particular e depois vá fazendo incrementos. Insira tudo o que for relevante para o seu negócio.

2. Controle de acesso e detecção de invasão

Depois de aprender o geral sobre cibersegurança, fica claro o porquê de limitar os controles de acesso físicos e lógicos. Por isso, defina identificações digitais e restrições de acessos dos colaboradores aos setores e às áreas de infraestrutura.

Mantenha sistemas de detecção de invasores presenciais e digitais sempre atualizados.

3. Uso de assinaturas digitais

As assinaturas digitais são um tipo seguro e avançado de criptografia que seguem os padrões de cibersegurança.

Com elas, é possível ter alto nível de confiabilidade entre cada signatário, o que faz com que sua empresa tenha autoridade e autenticidade nos documentos que assinar.

4. Isolamento de conexão

Ao invés de conectar dispositivos e máquinas direto a Internet, faça uma rede interna livre de acessos (Intranet) e só então defina protocolos de comunicação com a rede externa (Internet).

Por meio da Intranet, é possível acessar dados corporativos localizados em uma filial de forma segura, por computadores que estejam na matriz, ou seja, ela cria um canal de comunicação direto e ainda ganha na cibersegurança.

5. Monitoramento de sistemas e redes

Faça varreduras de vírus periodicamente nos seus sistemas, execute testes, monitore e rastreie de ponta a ponta toda a produção.

É muito comum, quando se trata de cibersegurança empresarial, achar que nunca será invadido ou que o sistema é a prova de falhas. Pois saiba que se você ainda não foi invadido é porque está sendo agora.

Cibersegurança no Brasil

De acordo com o Global Digital Report 2019, promovido em parceria pelas empresas We Are Social e Hootsuite, nos fornece um levantamento estatístico sobre a conectividade da população mundial à internet.

Ele mostrou que no ano de 2019, o número de brasileiros com acesso à internet cresceu em 10 milhões de usuários, totalizando 149 milhões de pessoas conectadas. Destes, 85% navegam na web todos os dias.

Números incríveis, né?

Mas infelizmente o brasileiro ainda não está preparado para lidar com ataques cibernéticos. De acordo com o último relatório produzido pela startup PSafe, é possível perceber que o Brasil ainda caminha a passos lentos neste sentido.

No terceiro trimestre de 2018, foi detectado o acesso de 5 links maliciosos por segundo, em que 1 a cada 5 brasileiros foi potencialmente alvo desses ataques.

Dentre as principais fontes de ataques estavam:

Ciberataques no Brasil


Além disso, de acordo com o portal G1, no primeiro semestre de 2020 foi possível observar uma tendência de aumento de ataques nas empresas brasileiras, principalmente naquelas que lidam com dados dos consumidores.

Apesar destes dados apresentados, pode-se tirar uma boa notícia. É interessante notar uma tendência de crescimento em relação às oportunidades de carreira quando se trata da segurança das informações.

Vamos ver como? Se liga no tópico a seguir.

Lei sobre Cibersegurança

No Brasil, a legislação sobre cibersegurança inclui diversas leis e regulamentações que estabelecem diretrizes para a proteção de dados e sistemas de informação. Algumas das principais leis relacionadas à cibersegurança no país são:

  • Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD): entrou em vigor em setembro de 2020 e estabelece regras para a proteção de dados pessoais no Brasil, com o objetivo de garantir a privacidade e a segurança dessas informações;
  • Lei Carolina Dieckmann: criada em 2012, trata dos crimes cibernéticos e estabelece penalidades para quem comete crimes como invasão de dispositivos eletrônicos e divulgação não autorizada de informações pessoais;
  • Marco Civil da Internet: estabelece princípios, garantias, direitos e deveres para o uso da internet no Brasil, incluindo a proteção da privacidade e a segurança das informações.

Além dessas leis, existem outras regulamentações e órgãos responsáveis por fiscalizar a segurança cibernética no Brasil, como a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Como começar uma carreira em Cibersegurança?

O surgimento das oportunidades de carreira em cibersegurança é uma das consequências da Indústria 4.0, sendo ela considerada uma das “profissões do futuro”. Diga-se de passagem que profissionais desta área são muito bem remunerados!

Um dos motivos para isso ocorrer, é a defasagem de profissionais capacitados na área enquanto as oportunidades de vagas oferecidas crescem em ritmo acelerado, pois a segurança da informação se tornou uma das grandes necessidades atuais.

Dentre as principais oportunidades nesta área está a função de engenheiros de cibersegurança, mas também desde cargos de analistas, até diretores e consultores de cibersegurança. Mas como se preparar para elas?

O que é preciso para ser um profissional de Cirbersegurança?

Atualmente, existem cursos de Cibersegurança que vão desde formações de rápida duração realizadas na modalidade online (como o curso de Fundamentos da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais da Voitto), até bacharelado e pós-graduação.

Para ser um profissional de cibersegurança, é necessário ter um conhecimento sólido em tecnologia da informação, segurança da informação e cibersegurança.

Algumas habilidades técnicas essenciais incluem:

  • Conhecimento de sistemas operacionais (Windows, Linux, etc.);
  • Conhecimento de redes de computadores e protocolos de comunicação;
  • Conhecimento de criptografia e técnicas de segurança de dados;
  • Experiência em programação e desenvolvimento de softwares;
  • Familiaridade com ferramentas de segurança, como firewalls, sistemas de detecção de intrusão, antivírus, etc.

Além disso, algumas empresas podem exigir que o profissional tenha certificações relevantes, como a CompTIA Security+, Certified Information Systems Security Professional (CISSP), Certified Ethical Hacker (CEH), entre outras.

Desenvolva seus conhecimentos na área Tech!

Sabemos que a área de tecnologia é uma das que mais cresce atualmente. Só em 2022, essa área cresceu mais de 20%.

Estar atento às tendências tecnologócias é extremamente fundamental para manter-se relevante no mercado de trabalho.

E foi para te ajudar com isso que a Voitto criou o programa de Formação em Tecnologia, onde você vai aprender sobre as principais tecnologias utilizadas atualmente.

Não perca tempo, comece a aprender hoje mesmo!

Banner do programa de Formação em Tecnologia.

Walmor Machado

Walmor Machado

Grad. em Ciências Exatas pela Universidade Federal de Juiz de Fora. Foi bolsista de Robótica e Educação Matemática no Colégio de Aplicação João XXIII. Diretor de Gestão da Qualidade no Ramo Estudantil IEEE UFJF. Possui certificação de Especialista em Growth, Black Belt em Lean Six Sigma, Scrum Master pela Voitto e Product Management pela PM3. Especialista em SEO, ex-coordenador do blog da Voitto, gosto de quebrar paradigmas e desafiar limites usando a tecnologia e a comunicação.

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