Você sente dores de cabeça ou na coluna frequentemente? Saiba que pode ser reflexo da falta de ergonomia no trabalho.
Segundo a OMS, 8 a cada 10 pessoas terão problemas de coluna. Taxa alta, não acha? E não para por aí, a Previdência Social informou que 90% dos afastamentos de colaboradores tem como causa os Distúrbios Osteomusculares relacionados ao Trabalho (DORT) ou sofrimento mental.
Ficou assustado com esses números? Eles indicam a necessidade e importância de um olhar mais atento a questões ergonômicas, de forma a focar na qualidade de vida desse colaborador.
E não pense que só o colaborador sai ganhando com a ergonomia. Segundo o estudo "Linking Workplace Best Practices and Organizational Financial Performance" publicado no Journal of Occupational and Environmental Medicine, as organizações que investem no dos colaboradores conseguem ser até 235% mais eficientes!
Curiosx para saber sobre tudo que está por trás de uma organização ergonômica?
Fica aqui e aprenda:
A ergonomia é o estudo da relação homem-ambiente de trabalho, segundo a Associação Internacional de Ergonomia (IEA).
Portanto, a ergonomia no trabalho é a ciência que, através de teorias e métodos, visa identificar as necessidades do colaborador para a execução de suas atividades, bem como os aspectos do próprio ambiente que podem gerar riscos para sua saúde e, consequentemente, para a manutenção dos resultados organizacionais.
Logo, focar em ergonomia é possibilitar ao ser humano condições propícias para a de suas atribuições!
O objetivo da ergonomia é, segundo a sua Norma Regulamentadora, "estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho à características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente".
O foco da ergonomia é otimizar o do ser humano e, assim, melhorar seu desempenho. E, para atingir esse resultado, faz uso de diversas ciências, como a psicologia e antropometria com a intenção de prevenir riscos de doenças e acidentes, bem como para aumentar o conforto, saúde e motivação do trabalhador.
A ergonomia estuda de forma ampla os diversos fatores que podem impactar nas condições de trabalho, sendo eles aspectos físicos, cognitivos e organizacionais.
Área que avalia a relação entre as atividades realizadas pelo colaborador e suas características físicas/anatômicas de forma a verificar a conformidade ou não com à carga física que é capaz de suportar.
Nesse estudo é utilizada a ciência antropometria para a mensuração das partes do corpo de cada colaborador para identificar suas particularidades físicas, e a ciência fisiologia para verificação do funcionamento físico-químico.
Tópicos avaliados: postura, movimentos repetitivos, equipamentos de segurança do trabalho, manuseio de materiais, alterações físicas ou biológicas, saúde.
Exemplo: "Essa cadeira é para mim mesmo ou para meu filho? Mixuruca desse jeito.."
Se na sua empresa há pessoas com estruturas diferentes, umas mais altas e outras mais baixas, é interessante que o ambiente de cada uma seja pensado de acordo com suas particularidades. Isso pode envolver tamanho e largura da cadeira, bem como largura da mesa. Esse cuidado ou a falta dele pode propiciar, ou evitar problemas de coluna!
Dica! É tendência agora nas organizações a prática da ginástica laboral como forma de evitar lesões e patologias oriundas de movimentos repetitivos. Que tal o mousepad de cada colaborador ser estampado com exercícios de ginástica laboral? Uma forma prática de prevenção de doenças.
Se você está atualmente em HomeOffice, indico você a ler nosso artigo para saber como criar um espaço ergonômico de trabalho em sua casa que propicie a manutenção de!
Clique agora no link laranja ao lado: Artigo Home Office 7 dicas para manter o foco e gerenciar seu tempo!
Área que avalia aspectos psicológicos utilizados pelo colaborador na execução de suas atividades, de forma a identificar fatores que podem influenciar na saúde mental e em níveis de estresse. Portanto, há a análise de processos mentais como percepção, raciocínio, atenção, resposta motora, memória e cognição.
Tópicos avaliados: carga mental, estresse, método de decisão, desempenho, modo de uso de máquinas e sistemas.
Exemplo: "Quem vai me ajudar a mexer nesse 'troço' Estou há meia hora tentando e nada".
Peça que o RH de sua empresa realize pesquisas de feedbacks após cada nova implantação para que seja possível entender como as novidades chegaram para os funcionários. Além disso, que tal destinar um espaço na reunião para perguntar como estão os colaboradores e se há algum impedimento para realização de suas atividades?
Uma empresa que implanta um novo software e não oferece um treinamento para explicar o modo de funcionamento aumentará o tempo de realização de uma atividade pelo trabalhador e ainda o deixará estressado. E a produtividade, como fica? Não fica, ela vai ladeira abaixo.
Você sabia que um dos fatores que mais atrapalha uma comunicação efetiva é o julgamento? Pois é, e nós somos acostumados a julgar o tempo todo.
A comunicação não-violenta (CNV) vem justamente para ajudar a passarmos adiante nossas verdadeiras necessidades e não colocar julgamentos em nossa fala.
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Área que avalia (e otimiza!) sistemas sociotécnicos. Ou seja, a estrutura, processos e políticas organizacionais.
Tópicos avaliados: comunicação, projetos e trabalhos em grupo, cultura organizacional, gestão da qualidade.
Exemplo: "E hoje tinha reunião? Nem sabia"
Uma das medidas de melhoria de gestão é a adoção de canais eficazes de comunicação de forma que garanta o diálogo e a integração entre colaboradores de uma empresa, para que todos estejam alinhados em relação ao que acontece na empresa, os resultados esperados e como a sua atribuição contribui para esse objetivo.
Dica! Um dos principais serviços de Recursos Humanos é a Pesquisa de Clima periodicamente (média a cada 6 meses) de forma que aspectos da empresa sejam reavaliados e melhorados.
Dor de cabeça, olhos ardendo, fadiga, estresse, fraqueza, problemas de coluna...consegue se identificar com algum desses incômodos?
Essas reclamações podem ter a ver com situações antiergonômicas no seu ambiente de trabalho. E trazem prejuízos ao trabalhador e ao seu empregador, sabia?
A ausência de condições de trabalho adequadas podem impactar na sua saúde física e psicológica e, consequentemente, na produtividade!
E pior, caso não identificadas e trabalhadas no início do aparecimento de sintomas podem se tornar doenças ocupacionais, tais como a síndrome de burnout. O resultado nem preciso dizer, né? Absenteísmo, queda de rendimento e menor meta alcançada.
Interessado em saber alguns tipos de situações antiergonômicas?
Já que conheceu, lembre-se de dar um novo olhar para esses aspectos, ok? Não quero ouvir ninguém repetindo "aii, que dor nas costas" todo dia, toda hora. Você já sabe que só aquelas cadeiras de massagem do shopping não vão resolver seu problema. Se bem que nada mal uma cadeira daquelas, né?
A ergonomia no trabalho consegue ser benéfica para o colaborador e para a empresa. Quer saber como? Foco na explicação abaixo
Um ambiente ergonômico é adaptado à necessidades do colaborador. Portanto, há um proporcionamento de conforto no desempenho de atividades, menos esforço e mais facilidade na execução e, consequentemente, menos chances de riscos ergonômicos que podem provocar acidentes ou doenças ocupacionais. Saúde ok!
Lembre-se, ainda, que a saúde física reflete na saúde mental. Portanto, fazer uso da ergonomia também é cuidar do psicológico desse trabalhador que tende a menos risco de transtornos emocionais com a redução de situações de e no trabalho.
E esses benefícios resultam na satisfação desse colaborador. Ao ter um ambiente de trabalho confortável e seguro, o colaborador entende que a organização se preocupa com ele, com seu bem-estar e qualidade de vida. A empresa, torna-se, assim, um espaço propício e motivador a se trabalhar! A produtividade é maior.
Entendeu a importância de propiciar a saúde mental dentro das organizações e quer saber como oportunizar esse bem-estar mental para os funcionários? Acesse o nosso artigo Saúde mental no trabalho: impacto nas empresas e como elas podem ajudar os colaboradores?
Com as necessidades atendidas, o profissional terá mais facilidade na sua execução de atividades, bem como não conviverá com dores frequentes que causam desconforto. Portanto, conseguirá estar bem física e mentalmente para se concentrar e fazer uso de todo seu potencial.
Um outro ponto de destaque é que cuidados com a ergonomia reduz número de faltas e atrasos. Por quê? Porque sem problemas com dores, consultas médicas serão menos frequentes, bem como o colaborador não se sentirá esgotado com seu trabalho, logo será mais fácil chegar na hora.
Esse cuidado com a saúde organizacional reduz os riscos de acidentes, bem como a ocorrência de doenças ocupacionais, evitando perda de talentos e/ou pagamentos de isenções.
Além disso, um ambiente que preza por uma qualidade de vida alinhada a um bom desempenho cria um clima organizacional saudável, em que os relacionamentos entre líderes e colegas de trabalho são agradáveis e as pressões por reduzidas.
A empresa que oferece boas condições de trabalho para seus colaboradores conseguem a satisfação e retenção de seus talentos e ainda garante um aumento na sua produtividade!
Se quiser saber mais sobre como a motivação dos colaboradores influencia na produtividade, leia o nosso artigo Qual a relação entre a produtividade e a motivação?
A ergonomia, palavra composta pelos termos gregos ergon (trabalho) + nomos (leis ou normas) tem uma norma regulamentadora, conhecida como NR 17,estabelecida pelo Ministério do Trabalho e Emprego desde 1978.
A Norma, que visa estabelecer prescrições da ergonomia para o estabelecimento de condições de trabalho necessárias para a realização do trabalho para a prevenção de possíveis problemas de saúde ao trabalhador, traz direcionamentos ao trabalhador e empresa, bem como punições em casos de descumprimento.
E se a empresa descumprir a NR17?
Sabe a empresa que não dá atenção a questões ergonômicas por achar um luxo e não uma necessidade?
A NR 17 é uma lei, logo deve ser seguida à risca. Portanto, caso haja uma fiscalização na sua empresa e sejam encontradas irregularidades quanto ao definido pela norma, a organização será notificada e demandada por correções em até 60 dias. Após o prazo, nova fiscalização será feita.
Ainda não percebeu a seriedade da NR 17?
Caso as irregularidades continuem após o segundo prazo, a empresa receberá multa e poderá responder juridicamente. O será atrelado à Justiça do Trabalho.
Mas não pense que só a empresa que tem que tomar cuidado não.
Caso a empresa cumpra o definido pela NR 17 e o colaborador que se recusa a cumprir as normas, ele poderá ter consequências. Esse ato de rejeição é caracterizado como faltoso. Portanto, poderá sofrer as penalidades previstas em lei e até ser demitido por justa causa.
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Lembre-se: "Sempre trate os seus empregados exatamente como você gostaria que eles tratassem os seus melhores clientes." (Stephen R. Covey)
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Grad. em Psicologia (UFMA) e Pós-Grad. em MBA Gestão Estratégica de Pessoas (ESTRATEGO). Experiência de mais de 3 anos em Empresa Júnior, onde assumiu 4 cargos de liderança: Diretora, Vice-Presidência, Presidência e Conselho Fiscal. Participante de Grupo de estudos e pesquisas sobre trabalho e subjetividade. Formação Master DISC Fundamental com Tecnologia para Gestão de Perfil. Apaixonada pela Psicologia Organizacional e gestão de negócios, com foco em carreira e desenvolvimento pessoal e profissional de líderes. Atua no RH do Grupo Voitto, com ênfase em gestão de pessoas.
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