Você provavelmente já ouviu falar em gargalo de produção, não é verdade? Mas se alguém te perguntasse o que é isso, quais são suas implicações e como resolver esse problema, você saberia explicar?
Neste artigo, você aprenderá melhor sobre esse tema a partir dos seguintes tópicos:
Antes de prosseguirmos, é importante frisar que gargalos de produção devem ser foco de dedicação, pois causam impactos significativos ao processo produtivo. Sendo assim, continue lendo este artigo para se aprofundar no tema e descobrir como resolvê-lo!
Gargalo de produção é um ponto de congestão em um sistema de produção, ocasionado quando a entrada (input) em determinada etapa da cadeia produtiva é muito maior do que a saída (output). Ou seja, o processo de produção fica agarrado nesse ponto, gerando atrasos e um aumento nos gastos.
O entendimento da origem do termo "gargalo" é simples de entender, pois remete ao formato de um garrafa, que tem no gargalo sua parte mais estreita, o que faz com que o líquido congestione nesse ponto, diminuindo sua velocidade de saída. Ou seja, é exatamente isso que o gargalo de produção faz com o sistema produtivo: congestiona.
Os gargalos estão relacionados à capacidade de cada etapa do processo em questão, ou seja, é natural que alguns deles aconteçam, e na verdade é preciso entender que todo processo costuma ter pelo menos um gargalo de produção.
Assim, é necessário monitorá-los constantemente em busca de reduzir os impactos significativos que eles podem trazer para a empresa.
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Para identificar os gargalos, primeiro é necessário entender quais motivos podem levar ao surgimento de um gargalo de produção, e conhecê-los e analisá-los deve ser parte obrigatória do trabalho de reduzir os impactos dessa constrição no processo.
Sendo assim, é necessário verificar todas as etapas da produção, procurando por alguns sinais da existência de um gargalo. E quais seriam esses sinais? Vamos aos principais.
Dentre as diversas etapas da linha de produção, a que possuir maior acúmulo de material geralmente será o gargalo de produção principal. Esse método de identificar um gargalo é bastante útil principalmente em sistemas produtivos que trabalham com produtos individuais, como pastas de plástico, por exemplo.
Após verificar cada etapa, você facilmente conseguirá identificar qual processo causa o problema, seja por uma máquina com capacidade no máximo ou um operador ineficiente que ainda precisa de mais treinamento.
Quando existem filas de espera em várias etapas, então será necessário que se utilize outras maneiras de se identificar qual é o principal gargalo de produção.
O rendimento da linha de produção está diretamente ligado à saída da máquina responsável pelo gargalo. Então como identificar a restrição através desse método?
Para isso, você precisa ter em mente que modificações nas saídas de outras máquinas não afetarão de forma significativa o rendimento do sistema produtivo.
E por que isso acontece? Porque a o gargalo está impedindo que haja resultado. Sendo assim, para identificar qual máquina é responsável pelo gargalo, basta que se altere a saída de cada máquina uma de cada vez. A mudança que acarretará maior mudança no rendimento geral será o gargalo principal do processo.
Um bom meio de se identificar o gargalo é através da análise de porcentagem da capacidade de trabalho que uma máquina está trabalhando. Assim, se uma etapa do processo está em 100% de sua capacidade, ela é um gargalo de produção.
Isso acontece porque, como essa máquina está em sua capacidade máxima, ela limita as outras, forçando-as a trabalhar com capacidade reduzida. Logo, aumentar a capacidade dessa máquina acarretará em um aumento significativo da saída da linha de produção.
Vale ressaltar que se todas as etapas de um processo estão trabalhando a uma porcentagem semelhante de sua capacidade, então essa medida não trará um resultado tão expressivo.
Se uma etapa do processo produtivo apresenta um elevado tempo de espera, é provável que a etapa anterior seja o gargalo de produção. Isso acontece porque o gargalo está segurando a produção, fazendo com que a etapa posterior não consiga se desenvolver de maneira contínua, gerando um longo tempo de espera.
Esse tempo de espera, por sua vez, gera custos de manutenção, além de representar um desperdício de material e de recursos. Assim, por meio da análise do tempo de espera, é possível identificar também oportunidades de melhoria no processo de produção.
Uma vez identificado o gargalo, algumas ferramentas podem ser utilizadas para se descobrir a causa do problema. Uma dessas ferramentas é o Diagrama de Ishikawa, ou Diagrama de Espinha de Peixe, em que, tomando como ponto de partida o problema, buscamos identificar suas causas-raiz.
Outra ferramenta muito boa é o método dos 5 porquês, que consiste em ir perguntando "por quê?" até chegar ao motivo inicial do problema. Na maior parte dos casos, não serão necessários mais do que 5 porquês para se chegar a esse motivo.
Solucionar o gargalo de produção conta com contramedidas bem simples, como alocar mais pessoas ou recursos para a etapa do processo onde está o problema.
Mas em alguns casos, a solução pode não ser tão simples e conter o gargalo pode exigir recursos escassos que acarretam em custo elevado ou mesmo um determinado know-how não tão simples de se encontrar.
Nesses casos, é preciso ter em mente que deixar um gargalo da forma que está sempre te custará mais do que tratá-lo. Sendo assim, existem algumas atitudes a serem tomadas visando a contenção do gargalo.
Por exemplo, como o gargalo de produção afeta todo o resto da cadeia produtiva, é necessário que a etapa do processo em que ele ocorre seja explorada ao máximo, com uso de sua capacidade total.
Seguindo os princípios do Lean Manufacturing, outra forma de lidar com o gargalo é fazer certo desde o começo, ou seja, desde o início da produção ter a preocupação de manter o nível de qualidade o mais alto possível. Isso evita que os probleminhas de cada etapa se acumulem no gargalo.
Um ponto que vale a pena destacar é que ao cuidar de um gargalo, algum outro poderá surgir. O grande objetivo é tornar todas as etapas do processo equilibradas, de forma que a divergência entre as capacidades de cada uma não seja acentuada.
Vale lembrar, como já foi dito, que adicionar pessoas e recursos à uma etapa do processo geralmente é feito em equipamentos de complexidade e tecnologia mais baixa.
Uma outra solução em casos que não seja possível lidar de forma efetiva com o gargalo é vender a capacidade não usada das etapas do processo que não são responsáveis pelo gargalo. Assim, é possível reduzir o custo de equipamento parado e ainda ganhar dinheiro.
Por exemplo, se você tem 20 prensas de injeção, mas só usa 12 delas, pode querer encontrar outras empresas que estejam interessadas em subcontratar algum trabalho de moldagem por injeção. Dessa forma, você vai ganhar dinheiro contanto que você cobre mais do que seus custos variáveis.
Por fim, para que o objetivo de solucionar o gargalo de produção alcance êxito, é preciso investir em melhoria contínua, isto é, não adianta apenas um projeto isolado. Deve-se manter um controle das melhorias e modificações feitas para assegurar que elas sejam mantidas.
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Thiago é engenheiro de produção, pós-graduado em estatística e mestre em administração pela UFJF. Especialista Black Belt em Lean Six Sigma, trabalhou na Votorantim Metais e MRS Logística, onde foi gestor e especialista em melhoria contínua. Com certificações MOS® e Auditor Lead Assessor ISO 9001, atuou em projetos de consultoria e ministrou treinamentos e palestras em congressos como ENEGEP e Six Sigma Brasil. Professor nas áreas de Gestão e Empreendedorismo, é fundador do Grupo Voitto e mentor de empresas, dedicando-se à liderança executiva da Voitto, com a visão de torná-la a maior escola online de gestão do Brasil.
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