O risco é algo que está presente em nossas vidas e em nossas atividades cotidianas desde a hora que acordamos até quando vamos dormir.
Dessa forma, realizar a gestão de riscos de uma empresa é também definir quais riscos podem causar danos financeiros, de imagem, de recursos e de oportunidades a uma organização a longo prazo.
Continue neste artigo e confira a importância e o passo a passo para realizar a gestão de riscos em sua empresa por meio dos seguintes tópicos:
Bom aprendizado!
A gestão de riscos está relacionada à identificação, análise, quantificação e qualificação de riscos de uma empresa buscando reduzir ou eliminar danos e maximizar o aproveitamento de oportunidades e da geração de valor para as organizações.
Realizar o gerenciamento de risco é estabelecer estratégias que tragam equilíbrio entre as metas a serem alcançadas e os riscos que as podem impactar negativamente. Esse equilíbrio é fundamental para tomada de decisão.
Esses são apenas alguns exemplos de perguntas que podem ser respondidas tendo como base o processo de gestão de riscos.
Pensando no negócio e na saúde de qualquer empresa, devemos evitar perdas e desperdícios de todas as naturezas. Perdas financeiras, de tempo e movimentação, sobre estoque, falta de materiais, falta de treinamento e mão de obra.
Além disso, quando falamos em ambientes industriais, a parte de saúde e segurança dos colaboradores, além de cuidados com o meio ambiente também é de extrema importância.
Independentemente do tamanho do seu empreendimento, é a Gestão de Riscos que ajudará a identificar falhas, riscos internos e externos e perigos em todas estas dimensões.
Uma vez identificados, fica muito mais fácil entender qual estratégia deve ser seguida para eliminar ou minimizar estas perdas no controle interno.
Agora que você já sabe o que é Gestão de Riscos e por que ela é importante, chegou o momento de você saber como fazê-la.
Em empresas maiores é comum ter uma área específica para o gerenciamento de riscos. Em outros casos, algumas empresas preferem contratar consultorias especializadas. São estes profissionais que se dedicam a identificar ameaças e elaborar estratégias para preveni-las.
Mas esse não é o único caminho. Na verdade, é de extrema importância que todas as áreas participem e colaborem. Pois não existe ninguém melhor para avaliar o seu processo do que as próprias pessoas que trabalham nele.
Uma boa gestão de riscos passa por pelo menos 5 passos principais. Confira a seguir:
Para conhecer os riscos, é preciso conhecer a sua empresa. De ponta a ponta. Como conhecer toda a empresa sozinho é muito difícil, a não ser que sua empresa seja de um homem só, é preciso fazer isso em times.
Para facilitar o processo, divida a empresa em áreas ou processos. Para cada um desses processos, reúna um time de especialistas naquele processo com algumas pessoas de fora. Isso vai dar uma visão mais ampliada e menos viciada.
A partir daí, faça um mapeamento completo dos processos. Quais são as fragilidades e as vulnerabilidades? Existe plano B? Quais são as atividades críticas? Assim fica mais fácil identificar, compreender e analisar os riscos.
Para exemplificar, seguem alguns dos riscos de diferentes áreas: perda financeira, dano à imagem ou ao patrimônio, acidentes e incidentes, danos ao meio ambiente, risco jurídico, baixa flexibilidade, entre outras.
Após identificar os riscos, é hora de definir o grau de importância de cada risco e a probabilidade de eles se concretizarem.
É uma forma de classificar um risco por meio de termos (palavras) que procurem mensurar a intensidade das consequências de um determinado risco com as probabilidades de os mesmos ocorrerem.
A análise qualitativa é uma abordagem mais subjetiva dos riscos envolvidos em um projeto. Grosso modo, ela é feita para identificar e priorizar os riscos e os impactos de cada um.
Uma ferramenta bastante usada na gestão de riscos é o mapa de calor. O mapa de calor nada mais é do que uma matriz que vai consolidar a análise de consequências vs. probabilidade e vai facilitar a gestão.
Abaixo segue exemplo de uma matriz qualitativa de riscos:
Esta etapa tem como objetivo investigar, com números, quais os potenciais impactos e efeitos que os riscos identificados têm sobre a empresa. Ou seja, é um ajuste fino para que as chances de falha sejam minimizadas.
O mais comum é que ambas sejam adotadas de forma complementar.
Primeiro, é feita uma análise qualitativa onde as consequências e probabilidades são classificadas e, então, as prioridades são definidas.
Depois, é feita a análise quantitativa sobre cada risco, por meio da aplicação de ferramentas que transformam essas informações em números.
O objetivo das avaliações de risco quantitativas é tentar calcular valores numéricos para cada um dos componentes coletados durante as fases de análise de custo/benefício e de avaliação de risco.
Neste momento, os riscos são colocados em ordem de importância a fim de priorizar aqueles com maior impacto e maior probabilidade de acontecer. Essa priorização é feita com o resultado das análises anteriores.
Quanto maior o impacto e probabilidade, mais prioritário se torna a ação sobre o risco.
Após definir a prioridade dos riscos, é preciso elaborar um planejamento para monitorar ou eliminar tais riscos. As soluções devem ser específicas e baseadas em fatos. As soluções devem ser específicas e baseadas em fatos.
A execução dessas ações envolve tempo, treinamento e recursos financeiros. Portanto, a participação de gestores que tenham autonomia e responsabilidade para tomada de decisão é fundamental.
Depois de determinar quais ações serão necessárias para lidar com os riscos, é necessário acompanhar como esses riscos estão se comportando. Esta etapa é crucial, é o famoso “C”, etapa de controle do DMAIC.
O objetivo aqui é verificar se as ações estão sendo executadas no prazo estabelecido, e principalmente se depois de implantadas, o risco diminuiu ou foi eliminado.
Para isso, há diversas ferramentas que a empresa pode adotar: controles sistematizados, relatórios, indicadores de desempenho, auditorias, canais de comunicação de denúncia e etc.
É um ciclo contínuo, ou seja, fazer a gestão de riscos empresarial somente uma vez só não basta. Estamos vivendo uma era de constantes transformações. Por isso, é preciso manter-se atento e informado, pois os riscos irão mudar.
Uma frequência mínima anual é recomendada. Mas dependendo do mercado em que sua empresa está inserida, a velocidade de mudança irá exigir análises mais frequentes.
A primeira competência que um empresário, empreendedor ou consultor deve possuir é a capacidade de pensar estrategicamente. Além de atenuar riscos e reduzir chances de insucesso, uma boa estratégia ajuda a definir objetivos e traduzi-los em ações para geração de resultados.
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Você será capaz de analisar o ambiente empresarial de diferentes frentes a fim de se antecipar a dificuldades futuras, definindo onde se quer chegar e o que fazer para chegar lá!
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Graduado em Engenharia Mecatrônica pela PUC-PR e pós-graduado em Gestão da Produção pela FAE Business School. Atua há 20 anos na área de Operações Industriais em empresas nacionais e multinacionais de grande porte dos segmentos médico, cosmético, alimentício e automotivo. Grande experiência em gestão de fábrica, gestão de manutenção, gestão de projetos e melhoria contínua com inúmeros projetos e treinamentos realizados. É Black Belt em Lean Six Sigma e APICS – CPIM: Certified in Production and Inventory Management.
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