Identidade Digital: O que é, quais os benefícios e como utilizar!

Com as transformações digitais, os cidadãos esperam mais agilidade e segurança em todos os âmbitos da vida, inclusive quanto à relação com o governo. Para atender às expectativas, ocorreu o lançamento da identidade digital.

Essa modernização atende ao Decreto nº 9.278/2018, iniciativa do Tribunal Superior Eleitoral que teve o seu início com o projeto de Identificação Civil Nacional (ICN), cumprindo as diretrizes da Lei do Governo Digital. O objetivo do movimento é alcançar registros mais completos, integrados e seguros.

Com isso, o Estado e os cidadãos se beneficiam com os novos modelos de documentos de identificação. Quer saber mais a fundo sobre a identidade digital e como conseguir a sua? Confira esse conteúdo até o final através dos seguintes tópicos:

●        O que é Identidade Digital?

●        Quem deve adotar o novo modelo de identificação?

●        Quais os benefícios da Identidade Digital?

●        Como emitir a Identidade Digital?

Vamos lá?

O que é Identidade Digital?

A identidade digital é um documento que utiliza da tecnologia para trazer praticidade e reduzir burocracias, assim como o novo modelo de título de eleitor e de CNH.

E isso vale tanto para os cidadãos, quanto para o governo. Afinal, é possível integrar um banco de dados com informações relevantes, padronizadas, acessíveis e atualizadas com muito mais dinamismo.

Já para a população em geral, é possível concentrar todos os seus dados em um único documento. Na identidade digital é possível colocar dados como:

●        Número do título de eleitor;

●        Carteira de habilitação nacional (CNH);

●        Tipo sanguíneo;

●        Disponibilidade para doação de órgãos.

Além disso, com ela não é mais preciso andar com as vias físicas do documento, caso o cidadão não queira, o que auxilia na proteção de dados, como o CPF, em caso de perda. Outro ponto importante é o fato de que reduz burocracias. O que agiliza demandas dos usuários e também pode a média e longo prazo reduzir custos do Estado.

Quem deve adotar o novo modelo de identificação?

A também conhecida como CIN (Carteira de Identidade Nacional) passará a ser obrigatória em 2032, no entanto, é interessante que todos os cidadãos já se adequem a esse modelo com antecedência.

Afinal, essa modernização dificulta a falsificação, afinal, possui um QR Code que pode ser conferido de forma online e offline. Dando mais segurança para a checagem da autenticidade do documento.

Vale ressaltar que esse modelo não é estritamente digital. Também será oferecida uma versão física que abrange todas as pessoas que optem por seguir com esse tipo de documento.

Outro ponto importante é o fato de que os cidadãos com mais de 60 anos poderão continuar utilizando a identidade antiga por tempo intermediado. Sendo assim, a obrigatoriedade a partir de 2032 é para pessoas com idades abaixo a essa.

Caso você já queira se antecipar, o prazo para que todos os institutos de identificação se adequem e passem a emitir a identidade digital é até fevereiro de 2023.

Agora que você já percebeu que logo deverá aderir ao modelo de identidade digital, é hora de conferir os seus benefícios. Veja abaixo!

Quais os benefícios da Identidade Digital?

A carteira de identidade digital pode trazer mais segurança de dados e também praticidade para o dia a dia. Afinal, ela possui a comodidade de poder ser baixada no celular com fácil acesso, além de ter validação de legitimidade via QR Code.

Mas essas são apenas as vantagens mais fáceis de se pensar. O novo RG digital tem outros benefícios, como:

●    Diminuição das burocracias para emissão de segunda via de documentos perdidos ou roubados;

●    Alinhamento digital dos bancos de dados governamentais, deixando o processo mais integrado, ágil e eficaz;

●    Número único de identificação, afinal o CPF passará a sequência oficial de representação;

●   O novo modelo de documento digital pode ser acessado de maneira online e offline, ou seja, não é necessário o acesso à internet para a sua validação;

●    O cidadão pode baixar a versão digital mas ainda sim ter o documento físico caso deseje;

●   Compartilhando de dados entre esferas públicas e privadas diante da autorização do usuário seguindo as novas da lei geral de proteção de dados;

●  Validações biográficas e biométricas com alto nível de segurança para evitar fraudes em casos como perda do smartphone;

●     Mais comodidade para os cidadãos para acessar os serviços do governo de maneira digital;

●  Diminuição das fronteiras geográficas, permitindo até mesmo que pessoas fora do país consigam ter acesso aos procedimentos de documentação.

Se interessou e quer aprender como emitir a sua identidade digital? Confira o tópico a seguir!

Como emitir a Identidade Digital?

Emitir a identidade digital pode ser um processo simples, mas vale ressaltar que ainda não foi adotado por todos os estados. Por isso, inicialmente é preciso conferir se o seu já está apto.

Depois disso, basta seguir o passo a passo que preparamos para você. Veja a seguir:

●    Baixe o aplicativo do Documento Nacional de Identidade (DNI) ou do órgão responsável pelo seu estado. Por exemplo, o de São Paulo que está sendo pioneiro pode ser obtido nas lojas de aplicativos Google Play e Apple App Store;

●    Após o login e o preenchimento das informações básicas, serão recolhidas as suas impressões digitais. Os dados serão inseridos na base governamental conhecida como BDCN (Base de Dados de Identificação Civil Nacional);

●    Além disso, também será feito o registro biométrico;

●     Feito esse procedimento, é possível acessar o documento no site gov.com ou no aplicativo do seu estado.

Mas há também localidades que estão dando suporte físico para os cidadãos. Por isso, é possível agendar um horário no órgão emissor do seu Estado, através do aplicativo DNI. É preciso comparecer tendo em mãos:

●      Certidão de nascimento ou casamento, identidade física ou CNH;

●       Foto em formato 3x4 cm nas diretrizes dos documentos oficiais;

●      Informações adicionais são opcionais, como: o tipo sanguíneo, fator RH e disposição de doar órgãos em caso de falecimento.

Os documentos serão conferidos e o órgão dará um prazo limite para a retirada do documento físico. Após isso, será possível acessar a versão digital pelo aplicativo gov.br. 

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