Apesar de ser uma prática complexa, onde muitas vezes é necessário parar pontos da produção para efetuá-la, a manutenção é de extrema importância para manter a "saúde" dos equipamentos.
Entre as diversas maneiras de se realizar essa intervenção nas máquinas, temos a manutenção preventiva. Apesar de não ser sempre a mais adequada, ainda participa da estratégia de manutenção das empresas.
Sendo assim, é importante conhecê-la para que possa ser utilizada da maneira mais adequada e benéfica.
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Agora vamos aprender tudo sobre manutenção preventiva.
A manutenção preventiva é aquela feita em intervalos periódicos, seguindo um plano de manutenção pré-estabelecido. É uma manutenção com base no tempo de vida do equipamento.
O seu objetivo é reduzir a probabilidade de falhas, inspecionando a máquina em intervalos seguros e realizando trocas de peças. Porém, essa intervenção nem sempre é no momento mais adequado, como na manutenção preditiva.
Para realizá-la, são seguidos alguns critérios, pois a manutenção sem planejamento e sem base de dados pode ser bem mais custosa.
A Manutenção Preventiva é caracterizada por ter um custo maior que a Manutenção Proativa por exemplo, e existem algumas razões para esse tipo de manutenção ser relativamente caro pois demanda mais tempo.
A primeira razão para o maior custo da manutenção preventiva é o lucro cessante planejado, ou seja, para realizar uma manutenção preventiva é necessário que a máquina esteja parada neste momento e portanto, deixando de produzir e gerar lucro. Por mais que seja planejado, a linha de produção não estará em sua performance usual.
Outro fator que influencia no custo da manutenção preventiva é que a manutenção preventiva traz resultado em apenas 11% dos equipamentos quando acontece troca de peças de reposição antes do fim de sua vida útil. Por isso é importante tentar sempre calcular a vida útil de forma precisa para não acontecer de trocar algo que ainda está em boas condições.
Realizar a manutenção preventiva, de forma adequada e com os tipos certos de equipamentos, pode trazer diversas vantagens para a empresa. Como o próprio nome diz, ela previne possíveis falhas, que poderiam gerar grandes custos se não fossem evitadas.
Por exemplo, os equipamentos que não recebem a devida manutenção e trabalham abaixo de sua capacidade consomem energia excessiva, um gasto que costuma ser mais difícil de ser notado.
Com a manutenção preventiva, é possível reduzir os riscos de quebra do equipamento e melhorar as condições de operação, ocasionando a diminuição de acidentes e paradas inesperadas na produção.
Realizando a manutenção previamente, o profissional atuará no equipamento ainda em boas condições, o que facilita o trabalho e reduz o envelhecimento dos componentes.
É importante, para realizar o planejamento, que sejam definidos os melhores gatilhos para a intervenção na máquina. Pode-se escolher cada um dos 3 primeiros separadamente ou fazer uma combinação deles (misto).
Para realizar esse tipo de manutenção, podemos preencher um formulário que deve conter pontos imprescindíveis para o processo.
Em primeiro lugar, é preciso definir quais as atividades serão realizadas, ou seja, especificar quais equipamentos serão analisados, em uma ordem de prioridade. Dessa forma, o profissional responsável pela manutenção pode otimizar o serviço.
Outro ponto importante para destacar no formulário é a data e hora que a manutenção será realizada. Assim, é possível que toda a equipe se prepare para a parada dos equipamentos determinados, sem causar danos à produção.
Para que não haja perda de tempo, desencontros ou atividades repetidas, é essencial pré-estabelecer quais os profissionais irão executá-las. Assim, o processo já se inicia com os profissionais certos e de forma coordenada.
Além disso, para facilitar o processo, as ferramentas e recursos necessários para a operação também devem ser definidos. O controle desses materiais se dá para que não haja falta de algum deles no momento da manutenção.
Novamente, para que os funcionários se programem e estejam cientes da manutenção preventiva, o tempo de preparação e execução deve ser incluído.
Por último, porém um ponto de extrema importância, o custo. Cada operação deve ter seu valor calculado para controle. Assim, é possível determinar se esse tipo de manutenção ainda é viável ou se o orçamento foi de acordo com o esperado.
Um tipo de manutenção que previne falhas, mas ainda sim nem sempre é o mais adequado, por quê? Como foi dito anteriormente, os custos da manutenção preventiva ainda são maiores, pois, mesmo com os equipamentos sendo usados nas mesmas condições, cada um tem seu tempo de vida útil.
Sendo assim, muitas vezes equipamentos que ainda estão em bom estado e ainda possuem muito tempo de funcionamento perfeito são trocados ou interrompidos antes da hora.
Para saber o momento ideal de atuar, principalmente se tratando de máquinas essenciais na produção e de valor elevado, é preciso utilizar as tecnologias oferecidas na manutenção preditiva.
Além disso, a manutenção preventiva está ligada à falhas que se dão devido à idade do equipamento, sendo que a maioria deles se desgasta em consequência das suas condições de operação.
Cada tipo de manutenção é mais adequada para determinados equipamentos. Para reconhecê-los, foi criada uma classificação entre os tipos A, B e C na linha de produção.
Com essa segmentação, fica mais fácil escolher a melhor técnica de manutenção para diminuir os custos e evitar situações indesejáveis.
As máquinas do Tipo A (alta prioridade) são aquelas que causam grandes danos à empresa caso parem em um momento inesperado. Podem causar danos ambientais e riscos de acidentes aos funcionários.
Sendo assim, é necessário um tratamento mais cuidadoso, realizando manutenções preditivas para detectar possíveis falhas e utilizar a máquina da melhor maneira possível, prolongando sua vida útil.
No Tipo B, temos máquinas de prioridade média, que causam danos à produção e à qualidade quando são interrompidas, porém os riscos são leves e o fluxo é recuperado rapidamente.
Aqui se encontram os equipamentos em que a manutenção preventiva é a mais adequada, podendo utilizar também a preditiva.
Os equipamentos que não causam danos na produção ou não colocam em risco a segurança dos funcionários, em caso de parada inesperada, são os de prioridade baixa. Dessa forma, são classificados como Tipo C.
Além disso, não afetam a qualidade do produto e podem ser substituídos mais facilmente. Sendo assim, nesse grupo é possível que sejam feitas as manutenções corretivas.
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Graduanda em Engenharia Mecatrônica no Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais. Participou de estudo voluntário na parte de programação, aprofundando no ambiente de desenvolvimento integrado Code Composer Studio (CCS). Bolsista nos projetos "Estudo do Processamento de Sinais de Sensores Aplicados à Navegação de Veículos Autônomos" e "Construção de um robô móvel de baixo custo baseado em Sistema Operacional de Robôs (ROS)", durante um ano. Possui certificação nos cursos de Produção de Conteúdo Web e Marketing de Conteúdo. Estagiária na área de Pesquisa e Desenvolvimento do Grupo Voitto.
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