Millennials e criptomoedas: uma questão geracional
Sem perfil para comprar criptomoedas?
Intimidade entre millennials e as moedas digitais
Millennials e criptomoedas: um relacionamento sério

Millennials e criptomoedas: a geração que mais aplica dinheiro

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Por: Parceiro
Millennials e criptomoedas: a geração que mais aplica dinheiro

Será que o ano que você nasceu influencia na aptidão de comprar uma criptomoeda? Essa foi a pergunta feita pela Piplsay, um site que realiza levantamentos com consumidores ao redor do mundo.

A pesquisa foi feita em 2021 e revelou que sim, a idade é um determinador comum no mundo dos ativos digitais. Por isso, esse texto vem para falar sobre os millennials e criptomoedas!

De acordo com a Piplsay, 49% das pessoas que possuem uma parte do seu patrimônio em moedas digitais são da geração Y, popularmente conhecidos como millennials. Eles nasceram entre o primeiro ano da década de 1980 até o ano de 1996.

Mas você sabe o por quê desse favoritismo dos millennials? Ou por que as pessoas mais velhas não aplicam seu dinheiro no mundo das criptomoedas? Essas e outras perguntas serão respondidas ao longo deste artigo!

A seguir, vamos abordar um pouco mais sobre esta pesquisa esclarecedora e conversar sobre quais são as características necessárias para comprar e vender criptomoedas. Por isso, fique de olho nos seguintes tópicos:

  • Millennials e criptomoedas: uma questão geracional
  • Sem perfil para comprar criptomoedas?
  • Intimidade entre millennials e as moedas digitais
  • Millennials e criptomoedas: um relacionamento sério

Millennials e criptomoedas: uma questão geracional

Para começar a debater sobre o tema, precisamos falar um pouquinho mais sobre o resultado da pesquisa, não é mesmo?

Como já falamos anteriormente, segundo a Piplsay, 49% das pessoas que empreendem em criptomoedas são millennials. Em segundo lugar, com 38%, encontramos a geração X, que nasceu entre os anos de 1965 e 1980. Na lanterninha desta lista, está a geração Z, que envolve as pessoas que nasceram de 1997 a 2010, com 13%.

Como a pesquisa foi realizada apenas com pessoas acima de 18 anos, podemos afirmar que:

  • 49% das pessoas que possuem criptomoedas têm entre 41 anos e 26 anos;
  • 38% já estão com mais de 42 anos;
  • e 13% estão na casa dos 25 anos aos 18 anos.

Então, como podemos perceber, a relação entre idade e aplicação financeira são assuntos intimamente ligados. Mas você já se perguntou por que essa realidade existe?

Sem perfil para comprar criptomoedas?

Sem sombra de dúvidas, essa relação entre millennials e criptomoedas se dá pelo perfil das pessoas que compram as moedas digitais. Embora o mundo cripto não seja um investimento, como as ações e os títulos públicos do Tesouro, você também deve ter um certo tipo de características para adentrá-lo.

Seguindo esse raciocínio, podemos encontrar quatro razões que fazem as pessoas da geração X e Z não aplicarem o seu patrimônio nas moedas virtuais. São elas:

Incertezas com o “mundo online”

Quando falamos na geração X, englobamos pessoas de 60 anos até os 42 anos. Ou seja, descendentes diretos dos baby boomers, que nasceram logo após da Segunda Guerra Mundial.

Portanto, são pessoas que já estavam na idade adulta e construindo família quando a internet surgiu e se tornou tão popular. Portanto, é muito comum que seus integrantes, embora tenham acesso às redes sociais e os benefícios do mundo online, ainda se sintam acuados em colocar o seu dinheiro em criptoativos.

Então, podemos falar que a geração X pode se encontrar incerta sobre as aplicações feitas de maneira online. Assim, as chances deste público em comprar criptomoedas são escassas.

Medo do “novo”

Não podemos falar que as criptomoedas são “antigas”. O Bitcoin, por exemplo, foi criado em 2008, no qual o mais novo da geração X já tinha quase 30 anos e o mais novo da geração Z tinha apenas 2 anos.

Mas, é fato que o mundo cripto cresce com uma rapidez impressionante. Enquanto nos primeiros anos só falávamos de BTC e Ether, hoje podemos aplicar em contratos inteligentes, em moedas de jogos online, como o Axie Infinity, e debatemos sobre o futuro do metaverso. Portanto, não é difícil imaginar como deve ser difícil acompanhar um mundo, que você não tem familiaridade e que cresce com tamanha facilidade.

Falta de conhecimento sobre criptomoedas

Outro ponto a ser analisado é o conhecimento sobre criptomoedas. Afinal de contas, como você empreenderá em algo que não conhece? Então, a falta de detalhes sobre as moedas digitais também é um fator que pode afastar a geração X e Z do mundo cripto.

Falta de dinheiro

A geração Z conta com jovens de até 25 anos de idade. Segundo o portal do Senado Brasileiro, em 2018, 26,6% da população entre 18 a 24 anos estava desempregada no Brasil. Em uma pesquisa mais recente do portal IDados, 30% dos jovens até 29 anos não trabalhavam nem estudavam em 2021.

A falta de dinheiro pode ser um grande desafio na hora de aplicar seu dinheiro, já que existe a falácia de que apenas ricos podem comprar criptomoedas. Vale lembrar que, hoje, você pode adquirir partes de uma moeda digital.

O mercado fracionário, como é conhecido, pode ser uma ótima porta de entrada para novos empreendedores.

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Intimidade entre millennials e as moedas digitais

Até agora, falamos sobre como as duas gerações podem ter dificuldades com as moedas digitais. Mas, agora está na hora de colocar os holofotes na geração X.

Millennials, por sua vez, cresceram com a evolução da internet. Nos dias de hoje, além de trabalharem, muitas vezes, com a web, eles possuem contas-correntes virtuais em bancos e corretoras de valores - além, é claro, das exchanges, que efetuam a compra e venda de criptomoedas e outros criptoativos.

Além disso, não podemos esquecer que eles se tornaram pessoas adultas durante o surgimento das moedas digitais: o mais novo da geração Y tinha 12 anos quando o primeiro Bitcoin foi minerado.

Millennials e seus influencers

Por último, mas não menos importante, não podemos nos esquecer de citar a participação ativa de influenciadores digitais na vida da geração Y. Parte da mesma pesquisa da Piplsay relatava como Elon Musk, um dos homens mais ricos do mundo, influencia a compra e venda de criptomoedas de millennials.

Segundo o levantamento, 41% das pessoas que seguiam o empresário no Twitter eram da geração Y. Em comparação, 35% eram da geração X e apenas 24% da geração Z.

Millennials e criptomoedas: um relacionamento sério

Chegamos ao final do texto! Até aqui, percebemos como a idade pode, sim, influenciar no seu perfil de aplicação financeira.

Mas, calma! Só porque você não é millennial que você não deve entrar no mundo das criptomoedas. Se você quiser dar o seu primeiro passo no universo dos criptoativos, temos algumas dicas para você, como:

  • acompanhar, diariamente, notícias e manchetes sobre as moedas digitais mais conhecidas, principalmente o Bitcoin;
  • procure se manter atualizado com as tendências do mercado financeiro, como queda e alta de aplicação em moedas digitais;
  • procure uma exchange que ofereça um grande portfólio de criptomoedas;
  • comece a comprar moedas virtuais com uma maior relevância e estabilidade, como o Ether e o BTC;
  • não aplique todo o seu dinheiro em criptomoedas;
  • enxergue as moedas digitais como uma aplicação para longo prazo.

Gostou das dicas? Acha que consegue aplicá-las no seu dia a dia? Conte para a gente!

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