A Nasa revelou, nesta terça-feira (17) durante palestra sobre futuros projetos e missões, mais informações sobre como funcionará a primeira viagem tripulada a Marte.
Desde a primeira missão à Lua, muitos estudos e investimentos continuam sendo feitos para alcançar grandes objetivos de mesma ou maior proporção.
Antes da missão a Marte, a Nasa lançou James Webb, novo telescópio espacial 100 vezes mais sensível que o Hubble, e pretende estrear a primeira missão do programa lunar, a Artemis I, até o final deste ano.
Mesmo que ainda tenhamos que esperar mais alguns anos para finalmente ver o homem pisar Marte, o diretor Kurt “Spuds” Vogel já adiantou algumas informações sobre os planos futuros.
O plano da agência espacial é, inicialmente, enviar ao planeta um módulo de aterrissagem que levará suprimentos, energia e equipamentos de mobilidade para a missão.
Segundo Vogel, a tripulação será formada por quatro astronautas, sendo dois encarregados de permanecerem em órbita marciana, enquanto os outros dois realizarão o pouso na superfície do planeta.
A missão está sendo planejada para um período grande, já que trata-se de uma longa viagem. Por isso, a espaçonave está sendo pensada para ser um habitat e para funcionar como um foguete híbrido, podendo combinar a tecnologia de propulsão elétrica e química.
Além disso, será fornecido um veículo de ascensão para que os tripulantes retornem à órbita assim que finalizarem o período de 30 dias de permanência no Planeta Vermelho. Os astronautas também passarão por um processo de “simulação”, em que serão testados e condicionados a atmosfera e gravidade de Marte.
A grande viagem interplanetária será um verdadeiro desafio, porém, terá como uma de suas bases de experiência o Programa Artemis I, que terá seu início ainda este ano. O lançamento terá como objetivo dar uma volta ao redor da Lua, sem tripulação, para que seja avaliada a segurança dos sistemas.
Artemis I — Foto: NASA
Dentro do que foi planejado também para esse projeto, está prevista a inserção da estação Lunar Gateway na órbita da Lua, que servirá de ponto de apoio para os astronautas terem acesso à sua superfície.
Sabendo disso, toda a experiência, aprendizados e melhorias advindos do Programa Artemis serão de extrema importância para o futuro da missão tripulada a Marte, que pode, a longo prazo, se estender de 30 até 500 dias.
Gostou desse conteúdo? Então siga o Blog Voitto, para ficar por dentro de notícias e artigos sobre educação, tecnologia e inovação! Além disso, assine nossa newsletter abaixo e nos siga no Google News para não perder nada!
Entre para nossa lista e receba conteúdos exclusivos e com prioridade.
Respeitamos sua privacidade e nunca enviaremos spam!