Você sabe em qual cenário o boostrapping se encaixa? Eu vou contar para você!
Com certeza você já ouviu por aí que para obter êxito financeiro em um empreendimento é necessário contar com um amplo investimento. É verdade que um investimento externo ajuda muito os novos negócios, porém ele não é a condição para o empreendimento dar certo.
Todo mundo sabe que é difícil começar um negócio, mas se todos os empreendedores pensarem que só sairão do lugar graças a uma ajuda externa, ninguém ousará se arriscar a iniciar o seu negócio.
E é aí que o boostrappingentra na jogada, mostrando que é possível sim adotar um modelo de negócios com recursos próprios e com um processo auto sustentável. Ou seja, esqueça aquela história de que apenas com muito dinheiro uma empresa se tornará rentável.
Para entender mais sobre o assunto, nesse artigo você vai saber:
“Bootstrapping” é mais um termo em inglês para quem está se aventurando no mundo dos negócios e decide começar uma empresa do zero, com pouca ajuda financeira e sem investimentos de terceiros.
Porém esse termo não é exclusivo do mundo empreendedor. O termo vem da palavra “bootstrap”, sendo bootstrap nada mais nada menos que a alça de uma bota.
Sabe aquele detalhe que fica localizado na parte superior para facilitar calçar a bota? Pois então, bootstrap é exatamente isso.
Mas o que um detalhe tão ínfimo em um calçado tem a ver exatamente com investimentos e empresas? Pois então, o termo “bootstrapping” em português significa algo como “apertar as fivelas da bota”, fazendo uma relação com “ter que se adequar a algo sem ajuda”.
Não é por acaso que os investidores que estão criando uma startup, por exemplo, tenha que escutar com frequência essa palavra, afinal, fazer uma startup funcionar praticamente sem dinheiro é uma tarefa para poucos.
Pois, as startups geralmente já são modelos de negócios que iniciam com poucos ou, em determinados casos, sem nenhum recurso. Sendo assim, se existe uma situação em que o bootstrappingé protagonista, essa situação é iniciar uma startup.
Apesar de parecer desanimador para um empresário saber que vai dar o ponto de partida em seu negócio tendo em mãos poucos recursos, é importante saber que é possível se dar bem mesmo assim.
Inclusive, se em um primeiro momento tal quadro é desanimador, ao mesmo tempo pode também ser desafiador. Lembre-se que são das adversidades que surge a necessidade de superar as dificuldades.
Sendo assim, não é um equívoco afirmar que a prática de bootstrapping tem tudo a ver com saber como gerenciar da melhor maneira uma empresa com poucos recursos.
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Parece complicado fazer um negócio ir para frente, de modo que você pague as contas mesmo com pouco investimento. Felizmente, sem dar passos grandes na fase inicial, é possível manter o projeto respirando utilizando poucos recursos.
Para conseguir isso, existem diversas maneiras que permitem um bom andamento da sua startup sem ajuda externa. Entre elas vale conferir algumas ideias abaixo:
Para muitas situações na vida é necessário sempre ter na manga um plano B. No caso de uma startup, um dos planos B é poder contar com uma reserva financeira.
No entanto, para manter essa reserva, nem pense em pedir demissão do seu emprego atual e apostar todas as suas fichas no seu novo projeto. Nada disso, o seu emprego atual vai permitir que você separe uma determinada quantia mensalmente para você investir na sua startup.
Apenas depois de obter o valor ideal e se preparar financeiramente para se manter você pode pensar em pedir demissão para se dedicar completamente ao seu negócio.
Hoje em dia, diante da proliferação de modelos de negócios baseados no conceito de economia colaborativa, a realização de um crowdfunding para ajudar a sua startup a dar os primeiros passos é uma boa alternativa.
No modelo crowdfunding ou “financiamento coletivo”, várias pessoas podem investir determinadas quantidades no seu negócio, auxiliando ele a se tornar mais viável financeiramente.
Além disso, vale lembrar que o crowdfunding é utilizado para as mais variadas iniciativas, tanto culturais quanto empresariais.
Quando se fala em fazer bootstrapping é importante evitar gastos excessivos. Lembre-se que o conceito do termo é estar com “a alça da bota apertada”, ou seja, é um período mesmo para você manter o pé no chão, sem pensar muito em passos ousados.
Nesse caso, é importante conhecer algumas dicas de como fazer bootstrapping de maneira segura. Confira mais a seguir:
Permita que o famoso boca a boca seja a sua publicidade na fase inicial do projeto. Para isso, possibilite que os seus clientes obtenham descontos caso compartilhem uma postagem, por exemplo.
Além disso, você pode elaborar uma campanha para selecionar prêmios para vencedores. Engaje o seu público ao negócio.
Pense que a fase do bootstrapping é aquela etapa que só os fortes sobrevivem. Por isso, saiba que algumas despesas terão que ser repensadas. Olhe para o seu dia a dia financeiro e veja quais gastos são essenciais e quais são desnecessários.
Engajamento com o público, divulgação boca a boca, tudo isso é possível quando você sabe usar ferramentas de e-mail marketing, redes sociais, blogs e outros recursos online.
Lembre-se que boa parte das estratégias envolvendo o meio digital é barata, ideal para quem está com “a alça da bota apertada”.
Algumas empresas obtiveram êxito fazendo bootstrapping. Entre elas podemos mencionar a MaxMilhas, startup que atua no segmento de compra e venda de milhas aéreas.
O Facebook é outro bom exemplo de bootstrapping bem sucedido. Vale lembrar também da Microsoft e Dell, que já adotavam o bootstrapping antes mesmo do Facebook ser idealizado.
Com criatividade, planejamento e conhecendo bem o público de consumidores, é possível que uma startup, mesmo sem os famosos investidores-anjos e ajuda externa, tenha condições de angariar sucesso.
Portanto,fazer bootstrappingé a prova de que as dificuldades iniciais podem ser superadas e que são determinantes para o negócio crescer.
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Thiago é engenheiro de produção, pós-graduado em estatística e mestre em administração pela UFJF. Especialista Black Belt em Lean Six Sigma, trabalhou na Votorantim Metais e MRS Logística, onde foi gestor e especialista em melhoria contínua. Com certificações MOS® e Auditor Lead Assessor ISO 9001, atuou em projetos de consultoria e ministrou treinamentos e palestras em congressos como ENEGEP e Six Sigma Brasil. Professor nas áreas de Gestão e Empreendedorismo, é fundador do Grupo Voitto e mentor de empresas, dedicando-se à liderança executiva da Voitto, com a visão de torná-la a maior escola online de gestão do Brasil.
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