O ecossistema de inovação é um dos ambientes do mercado que mais se expandiu após o início da pandemia e isso tem muito a ver com o desenvolvimento tecnológico que ele trouxe para dentro do Brasil por meio das startups.
Dessa forma, nos primeiros quatro meses do ano de 2021, o resultado de toda essa movimentação do ramo chegou ao seu ápice, ou seja, US$ 2,35 bilhões arrecadados em 207 aportes.
Ficou curioso para saber como esse recorde foi alcançado? Nós te informaremos abaixo:
O ecossistema de inovação brasileiro é o espaço destinado a empresas e pessoas que têm como foco introduzir mudanças tecnológicas no setor econômico e social, buscando a melhoria contínua de ambos.
Nesse sentido, ele se volta a solucionar as dores do mercado, a exemplo de startups que nascem para realizar serviços que facilitam tanto a vida do cliente, que ele nem sabe como sobreviveu sem elas até aquele momento.
Porém, mesmo sendo os impulsionadores desse ecossistema, as startups não são as únicas que o compõe.
Também há grandes empresas tecnológicas por trás dele, bem como os parques tecnológicos, as aceleradoras, os fundos de venture capital e até mesmo, as universidades e o governo.
Sob esse viés, o fato de dispor de um grande número de empreendedores faz do ecossistema de inovação um ambiente propício ao desenvolvimento de soluções inovadoras e nunca pensadas antes.
Dessa forma, seus benefícios não se concentram somente em resolver problemas dos clientes. Para si, o ecossistema trás a vantagem de colocar diversas empresas em contato umas com as outras, fomentando a colaboração.
E esse é o fator determinante para qualquer crescimento, o compartilhamento de ideias e informações, o que é capaz de atrair diversos profissionais talentosos para dentro desse ambiente de inovação.
Você também se sentiu tentado a fazer parte desse ecossistema? Esperamos que sinta cada vez mais após a leitura do próximo tópico.
O ecossistema de inovação arrecadou US$ 2,35 bilhões nos quatro primeiros meses de 2021, o que é 66% do arrecadado em 2020.
E isso só foi possível por meio do levantamento de US$ 348 milhões em 38 rodadas, com o auxílio de financiamentos de venture capital.
Esses financiamentos nada mais são que entrar com o recurso financeiro que a empresa busca e, principalmente, compartilhar a gestão de quem investiu nele com o empreendedor do negócio que captou esse investimento.
Nesse sentido, quem analisou esse recorde batido foi justamente o levantamento “Inside Venture Capital”, criado pelo Distrito, a organização de inovação aberta.
Mas dentro desse ecossistema enorme, qual é o setor que mais recebeu investimentos? O setor financeiro, mais precisamente, as fintechs, startups de serviço financeiro, a exemplo do PayPal.
Desse modo, elas captaram US$ 731 milhões seguidos pelas proptechs (área imobiliária), que arrecadaram US$526 milhões e as realtechs, com US$ 507 milhões.
Além disso, as matches alcançaram US$ 222 milhões e ficaram em posição acima das supplytechs, com US$ 215,6 milhões.
Assim, Gustavo Gierun, cofundador do Distrito menciona:
“O ecossistema de startups do Brasil amadureceu de maneira brutal nos últimos três anos. Hoje, nós temos mais espaços de inovação, empreendedores mais qualificados e um financiamento muito maior. É incomparável o que tínhamos em 2017 [US$ 635 milhões] e o que vimos em 2020 [US$ 3,53 bilhões].”
E realmente, o ambiente conseguiu se expandir de modo impressionante, a ponto de que hoje, as empresas podem contar com investimento de fundos internacionais, como os dos Estados Unidos.
Dessa forma, a tendência é que esse ecossistema continue em crescimento e bata muitos outros recordes ainda nesse ano. Então não perca nenhuma das nossas notícias porque, provavelmente, informaremos todas as conquistas do setor.
Grad. em Direito pela Universidade Federal de Juiz de Fora. Participou de projeto de extensão na área de cooperativismo. Atuou como estagiária no Tribunal Regional Eleitoral. Possui certificação em Marketing de Conteúdo, Produção de Conteúdo, Revisão de Conteúdo, Copywriting e Excel. Especialista na produção de conteúdo na área de Pesquisa e Desenvolvimento do Grupo Voitto
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