Em qualquer organização, o gerenciamento de projetos pode ser considerado como uma atividade complexa e desafiadora. Por isso, muitas organizações encontraram no Project Management Office (PMO) uma forma de garantir o sucesso e a eficiência na execução de novas ideias e processos.
Essa abordagem tem como base a criação de uma estrutura centralizadora, que será capaz de desempenhar um papel fundamental na governança, no suporte e no aprimoramento contínuo dos projetos. Afinal, terá como foco o desenvolvimento e a aplicação de metodologias, processos e melhores práticas a fim de padronizar e alinhar as ações aos objetivos estratégicos da organização.
Quer entender mais a fundo sobre os detalhes do conceito e das principais funções do PMO, bem como sua importância na gestão eficaz de projetos? Então, confira este conteúdo até o final e descubra tudo o que você precisa saber através dos seguintes tópicos:
A sigla PMO é utilizada para designar a expressão em inglês Project Management Office. Sua tradução literal é escritório de gerenciamento de projetos e por si só já é capaz de passar uma ideia alinhada com o seu significado prático.
O PMO, em geral, é a forma de estrutura organizacional que desempenha um papel fundamental na gestão de projetos em uma empresa. O que pode ser feito através do suporte e orientação aos gerentes de projetos, bem como no auxílio no planejamento, execução, monitoramento e controle de cada ideia.
Sendo assim, dentro do PMO, existe a figura do gerente de projetos. Esse é o profissional responsável pela execução e entrega dos projetos dentro dos prazos, orçamentos e requisitos estabelecidos.
Para que isso seja alcançado, o gerente junto a sua equipe deve ser capaz de estabelecer metodologias de gestão, processos e boas práticas para a gestão de projetos na empresa, através da padronização e a adoção de abordagens eficazes, garantindo consistência e eficiência nas operações.
Dessa forma, para garantir o sucesso dos projetos, é necessário que o PMO esteja envolvido desde o início, desde a concepção de uma nova ação. Sendo fundamental para garantir que os objetivos estratégicos estejam alinhados na teoria e na prática.
Mas, para que serve um PMO? Confira em detalhes a seguir!
Um PMO tem como objetivo centralizar e fortalecer a gestão de projetos na organização, garantindo a entrega bem-sucedida dos projetos, o alinhamento com a estratégia organizacional e a maximização do valor para a organização como um todo.
Por isso, é possível dizer que essa função serve para fornecer suporte e valor agregado à gestão de projetos, contribuindo assim para o sucesso dos projetos e o alcance dos objetivos estratégicos.
Sendo assim, isso é alcançado por meio da padronização de processos, compartilhamento de melhores práticas, gerenciamento de recursos, monitoramento e controle, suporte à tomada de decisão, promoção de uma cultura colaborativa entre outras ações.
Para descobrir mais a fundo quais são elas, confira as funções de um PMO no próximo tópico!
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Como você já pôde perceber, um PMO (Project Management Office) pode ter um escopo de trabalho variado e adaptável às necessidades de cada uma das organizações. Sendo assim, as funções podem variar de acordo com o nível da demanda, senioridade e detalhes de cada projeto.
Diante desse contexto, é possível elencar as atividades mais comuns de um PMO. Com isso, destacamos:
O PMO é um dos pontos focais quando o assunto é a otimização dos processos e metodologias aplicadas à gestão de projetos dentro de uma organização.
Por isso, ele é responsável por desenvolver modelos de documentos, diretrizes e melhores práticas para o planejamento, execução, monitoramento e controle de práticas.
Toda a questão de suporte e orientação aos gerentes de projeto e às equipes de projetos em andamento também é fornecida pelo PMO.
Dessa forma, o profissional pode atuar como consultor, disseminador de conhecimento através de treinamentos e workshop, bem como facilitador dos processos fornecendo recursos e ideias estratégicas, como o lado mais visual do gerenciamento de processos.
Em alguns casos, é responsabilidade do PMO o gerenciamento do portfólio de projetos da organização. Isso envolve a avaliação e a seleção de projetos, a priorização com base nos objetivos estratégicos, a alocação de recursos, a análise de riscos e a monitorização do desempenho geral do portfólio.
O PMO também acompanha o andamento dos projetos. Para isso, desenvolve atividades como:
Para ter um processo mais uniforme e reports padronizados, cabe ao PMO desenvolver e manter atualizados os modelos de documentos, templates e diretrizes para a gestão de projetos.
Essa função é fundamental para garantir a consistência e a conformidade em todos os projetos da organização. Tornando, assim, a comunicação mais assertiva e a colaboração entre as equipes mais fácil.
Outro ponto muito importante dentre as funções de um PMO é o papel na gestão centralizada de recursos. Dentre as atividades dessa vertente estão a alocação e o planejamento de recursos humanos, materiais e financeiros para os projetos.
Por fim, uma das funções do PMO é a busca e a implementação da melhoria contínua. Para isso, é necessário controlar os processos, avaliar os indicadores e outros outputs, bem como fazer análises de riscos e colher feedbacks das pessoas envolvidas.
Nesse sentido, cabe ao PMO criar planos de ação, colocá-los em prática, disseminar as melhores práticas e acompanhar os resultados alcançados.
Para o sucesso desse ponto, confira também as habilidades requisitadas de um gerente de projetos. Afinal, são cargos que se complementam e potencializam os impactos em toda a companhia.
Agora que você já entendeu quais são as principais funções, é hora de conhecer os tipos de PMO existentes. Para isso, leia o próximo tópico!
Diferentes projetos, podem demandar diferentes focos de um PMO. Pensando nisso, é possível dividir essa função em alguns tipos. Os três principais são:
O PMO de Suporte (Supportive PMO) é o tipo que possui foco em atuar como um centro de recursos, fornecendo suporte e orientação aos projetos. Por isso, é possível destacar que ele possui um papel consultivo. Sendo assim, executa funções como:
Já o PMO de Controle (Controlling PMO) possui um nível mais alto de controle sobre os projetos. Diante disso, suas atividades são:
Por fim, temos o PMO Diretivo (Directive PMO). Esse tipo é conhecido por possuir o mais alto nível de controle e influência sobre os projetos. Afinal, diferente dos demais, ele tem autoridade direta sobre e assume a responsabilidade pela sua entrega bem-sucedida.
Para isso seja atingido, é preciso que o PMO Diretivo desempenhe as seguintes funções:
Apesar de existirem essas divisões teóricas bem definidas, é comum que as companhias moldem as funções e responsabilidades de acordo com as demandas específicas.
Por isso, é comum se deparar com situações em que PMO combine características de mais de um tipo, adaptando-se às necessidades específicas da organização e dos projetos.
PMO e VMO são conceitos que muitas pessoas confundem. Para que você não seja uma delas, entenda com clareza suas aplicações no tópico abaixo!
Apesar de serem dois termos que se entrelaçam em alguns pontos, PMO (Project Management Office) e VMO (Value Management Office) possuem diferenças conceituais que precisam ser levadas em consideração para que sejam utilizados em contextos corretos.
Esses pontos divergentes tangem normalmente ao foco e a responsabilidade de cada uma das vertentes. Para que você entenda mais a fundo, separamos detalhes a seguir!
O PMO (Project Management Office) é uma estrutura organizacional com o objetivo de centralizar e padronizar a gestão de projetos dentro das empresas em que é aplicada. Para isso, a metodologia fornece:
Dessa forma, é possível entender a atuação do PMO como um centro de excelência em gerenciamento de projetos. Afinal, ele é responsável por estabelecer políticas, processos, metodologias e ferramentas para garantir que as entregas e metas sejam entregues com sucesso.
A função de PMO é responsável por:
Já o VMO (Value Management Office) é um tipo de estrutura organizacional que se concentra na gestão dos fornecedores externos de uma organização.
Dessa forma, diferente do PMO, a sua meta principal é garantir que as relações com os fornecedores sejam eficientes, produtivas e alinhadas aos objetivos estratégicos da organização. Para tanto, o foco de atuação está em selecionar, avaliar, contratar e manter o gerenciamento contínuo dessa parte da cadeia.
Por isso, está dentro das suas atribuições:
Dessa forma, é possível afirmar que o VMO se concentra na gestão dos fornecedores externos, enquanto o PMO se relaciona à gestão de projetos internos, garantindo a eficiência e a entrega bem-sucedida dos projetos.
Vale ressaltar que ambos desempenham papéis fundamentais no que tange a governança e a gestão dos projetos e fornecedores de uma instituição.
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Thiago é engenheiro de produção, pós-graduado em estatística e mestre em administração pela UFJF. Especialista Black Belt em Lean Six Sigma, trabalhou na Votorantim Metais e MRS Logística, onde foi gestor e especialista em melhoria contínua. Com certificações MOS® e Auditor Lead Assessor ISO 9001, atuou em projetos de consultoria e ministrou treinamentos e palestras em congressos como ENEGEP e Six Sigma Brasil. Professor nas áreas de Gestão e Empreendedorismo, é fundador do Grupo Voitto e mentor de empresas, dedicando-se à liderança executiva da Voitto, com a visão de torná-la a maior escola online de gestão do Brasil.
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