Se você é apaixonado(a) por tecnologia e inovação provavelmente já ouviu falar no Vale do Silício: o maior polo de tecnologia do mundo e berço de grandes startups!
O Vale do Silício está localizado na Califórnia, nos Estados Unidos, e é um apelido para a Baía de São Francisco. Uber, Yahoo!, Intel, Airbnb, Microsoft e LinkedIn são algumas das empresas destaques da região.
O Reino Unido também é procurado por empreendedores do mundo todo, oferecendo grandes oportunidades de negócios.
E, de acordo com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o Reino Unido teve um aumento de cerca de 65% em novas empresas entre 2007 e 2017 e o índice segue crescendo.
Atualmente, o Vale do Silício conta com 334 empresas unicórnios e o Reino Unido com 91. No entanto, um estudo feito pela Dealroom.co, empresa que fornece dados sobre startups, mostra que esse número para o Reino Unido pode aumentar muito.
E é sobre isso que vamos falar hoje, a partir dos tópicos abaixo. Então, permaneça conosco para saber mais!
Preparado(a)? Então vamos lá!
Uma empresa unicórnio é aquela que é avaliada em 1 bilhão de dólares ou mais antes mesmo de abrir seu capital em bolsas de valores.
Então, uma startup unicórnio, por exemplo, recebe essa definição por arrecadar a quantia citada antes de vender suas ações.
A nomenclatura foi criada em 2013 pela empresa Aileen Lee, do fundo americano Cowboy Ventures, pelo fato do unicórnio ser uma criatura rara e mágica, então seria muito difícil alcançar esse status.
Mas, nos últimos anos, houve um aumento considerável dessas empresas.
Atualmente, há um total de 530 startups unicórnios no mundo. A Airbnb e a SpaceX são algumas das principais, com avaliações de US$ 35 bilhões e US$ 33,3 bilhões, respectivamente.
No Brasil temos 19 Startups Unicórnios, como o Nubank, Loft, C6Bank e outras.
O Reino Unido é o quarto país com mais startups unicórnios atualmente. Os Estados Unidos se encontra na primeira posição, a China na segunda e a Índia, na terceira.
Mas, o que faz, então, o Reino Unido estar tão otimista em relação ao aumento do número de startups unicórnios para os próximos anos para, quem sabe, até ultrapassar o Vale do Silício?
É sobre isso que iremos conversar agora!
No Reino Unido, o investimento em startups no ano de 2010 era baseado em 1,7 bilhão de dólares e, em 2020, o montante subiu para 16 bilhões de dólares.
No mesmo período, o número de empresas unicórnios no país subiu de 10 para 81. Um número muito expressivo, não é mesmo?
Contudo, por mais irônico que possa parecer, foi na pandemia que as startups no Reino Unido foram mais impulsionadas. Comparando outubro de 2020 com março de 2021, o investimento nas empresas tech da região chegou a dobrar.
Inclusive, muitos dos investimentos realizados se originaram nos Estados Unidos, após os investidores terem contato com o Vale do Silício.
Mas, o que de fato faz o Reino Unido desafiar o Vale do Silício no número de empresas unicórnios é o valor de mercado, cada vez maior, das “futurecorns” ou futuras empresas unicórnios.
Estas, são as empresas que estão na faixa entre US$ 200 milhões e US$ 800 milhões e possuem grande potencial para se tornarem unicórnios em um curto espaço de tempo.
De acordo com a Dealroom.co, atualmente, existem 132 futurecorns no Reino Unido. E, se o capital de risco fluir na taxa atual, a região pode saltar de 91 empresas unicórnios para 223 nos próximos dez anos.
Se isso acontecer, o Reino Unido chegará a se aproximar do número de empresas unicórnios do Vale do Silício e, quem sabe, ultrapassá-lo.
As 3 maiores futurecorns (futuras empresas unicórnios) do Reino Unido, atualmente, são: Moonbug Entertainment, Atom Bank e Wejo.
A Moonbug Entertainment é uma empresa de entretenimento para crianças, o Atom Bank foi o primeiro banco somente digital do Reino Unido e o Wejo é um mercado de dados automobilísticos.
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Grad. em Engenharia Química pela Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG). Foi Diretora de Projetos e, posteriormente, Diretora Presidente na empresa júnior ProEQ Jr - Consultoria e Soluções em Engenharia Química. Também atuou como Assistente de Marketing no Centro Acadêmico de Engenharia Química e foi monitora da disciplina de "Transformações Químicas". Possui certificação em Produção de conteúdo, Marketing de conteúdo, Copywriting e Revisão de conteúdo. Especialista na produção de conteúdo na área de Pesquisa e Desenvolvimento do Grupo Voitto.
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