Quais as doenças psíquicas desenvolvidas pelos universitários?
O que coloca essa pressão nos acadêmicos?
Como manter a saúde mental na universidade?

Saiba como manter a sua saúde mental na universidade sem se desgastar com a graduação

Entenda como a saúde mental do estudante pode ser prejudicada, caso ele não se empenhe em cuidar do seu emocional de maneira correta.

Victória Gonçalves
Por: Victória Gonçalves
Saiba como manter a sua saúde mental na universidade sem se desgastar com a graduação

A saúde mental dos estudantes é um assunto que tem ganhado destaque nos últimos anos, principalmente, pela grande quantidade de pessoas doentes psicologicamente nesse meio. A síndrome de burnout é o resultado direto desse processo.

Para esclarecer os principais conceitos desse tema, organizamos os seguintes tópicos para você:

  • Quais as doenças psíquicas desenvolvidas pelos universitários?
  • O que coloca essa pressão nos acadêmicos?
  • Como manter a saúde mental na universidade?

Quer saber mais sobre a saúde mental no meio acadêmico e como mantê-la? Então, continue a leitura desse artigo!

Quais as doenças psíquicas desenvolvidas pelos universitários?

A saúde mental na universidade é algo difícil de manter, quando não há um suporte profissional adequado para o estudante. Nesse sentido, é que muitos acadêmicos só procuram os atendimentos psicológicos ou psiquiátricos quando já estão desgastados emocionalmente.

Além disso, o adoecimento mental dos universitários vem de uma readaptação a um novo ambiente de estudos, muitas vezes longe de suas cidades de origem, quando optam por ingressar em universidades federais, por exemplo.

No entanto, esse sofrimento psíquico é algo que vai além dessas circunstâncias, podendo causar depressão e ansiedade.

Falar sobre esses transtornos mentais é algo inovador para a comunidade acadêmica. Durante longos anos não se discutia assuntos como esse dentro de um campus universitário, muito pelo estigma que uma doença psicológica poderia trazer ao seu portador.

Nesse sentido, estamos condicionados a pensar que somente pessoas brilhantes conseguem sucesso, mas pessoas brilhantes também enfrentam o adoecimento mental.

Isso acontece porque muitos estudantes costumam acumular funções, como conciliar a graduação, o trabalho e as atividades extracurriculares, o que, por fim, acaba não dando um bom resultado e pode levar a um quadro de síndrome de burnout.

Para ajudá-lo a conciliar esse acúmulo de funções e a escassez de tempo, é preciso saber sobre gestão de tempo. Uma ótima ferramenta para isso é utilizar um planner. Se você ainda não tem um planner seu, não se preocupe, nós liberamos um Kit gratuito com Calendário e Planner para ajudar você a se organizar melhor.

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Agora que você já sabe quais são as doenças psíquicas mais comuns no meio acadêmico, vamos aos motivos que levam você a esse quadro.

O que coloca essa pressão nos acadêmicos?

A pressão por alcançar o sucesso imediato e preencher a checklist de atividades extracurriculares, como estágios ou trainees, projetos acadêmicos e monitorias, pode causar uma frustração enorme no estudante.

Isso ocorre, principalmente, quando seu coeficiente de rendimento acadêmico anda baixo. Por isso listamos os principais motivos que colocam todo esse peso no estudante.

1. Mercado de Trabalho competitivo 

O estudante é estimulado a se preparar para um mercado de trabalho competitivo durante toda a sua graduação, mas muitos sentem que essa preparação acadêmica ainda não supre todas as necessidades de um profissional bem preparado.

Assim, quanto mais o estudante universitário se aproxima de se formar, mais medo ele cria de ingressar em uma área a qual não está capacitado corretamente.

Isso gera uma ansiedade gigantesca e pode atrapalhar muito a saúde mental do estudante, ainda mais se ele passa a considerar que após o fim do curso irá perder a ajuda financeira dos pais e terá que se manter sozinho.

2.  A comparação entre si mesmo e os pais 

Muitos universitários chegam a seguir as mesmas profissões acadêmicas que os pais e não há nada de errado nisso. Porém, o medo de não alcançarem o mesmo sucesso e na mesma idade que os pais pode causar uma pressão enorme.

Nesse sentido, considerar que a sua tomada de decisão não é a mesma que a de seus pais e que, portanto, não surte o mesmo efeito, pode causar paz, mas ela é passageira.

O ideal é parar de se comparar e procurar ajuda profissional, caso não consiga sozinho.

Não se sinta um impostor. Você é bom o suficiente, só tem uma jornada diferente das outras pessoas e talvez ainda não tenha descoberto o seu caminho.

3.  A crise dos 20 anos 

Provavelmente você já deve ter ouvido falar desse assunto em algum grupo de estudantes de humanas. Se ainda não, iremos explicá-lo.

Os psicólogos apontam essa crise como o resultado de uma série de situações de pressão, como entrar na escola aos 3 anos, ler aos 6 anos, pensar na profissão que irá seguir desde o ensino médio e a escolher aos 17 anos, além de se formar aos 23 anos.

Tomar uma única decisão para a vida toda quando se é jovem causa uma pressão enorme. A frustração vem quando você percebe que escolheu a graduação errada e que não se vê trabalhando na área.

Assim, se você entra na universidade aos 17, geralmente é depois da metade do curso, aos 20 anos, que se dá conta de que não era aquela decisão que deveria ter tomado.

Está tudo bem. Ninguém tão jovem poderia tomar uma decisão tão assertiva para a vida toda. Porém, se isso te causa transtornos, você precisa de ajuda. Então procure o setor de psicologia na universidade.

4. Sentir-se solitário

De todos os motivos, talvez esse seja o pior. Sentir-se sozinho é algo que pode acontecer quando uma mudança brusca é ocasionada, como mudar de cidade para estudar e ficar longe da família.

Porém, se esse sentimento é recorrente e você tende a se isolar, procure ajuda psiquiátrica e psicológica.

É muito comum achar que em uma nova fase da vida, poucas serão as pessoas que irão nos entender, mas não é saudável se privar de dividir os motivos que te fazem mal com alguém, só por achar que essa pessoa não irá entender você.

Como manter a saúde mental na universidade?

Manter a saúde mental na universidade não é algo surreal, como muitos pensam. Se você acha que o curso escolhido está te causando mal, existem outras formações e outras profissões que podem te fazer mais feliz.

Você não precisa permanecer em um curso só porque quer tirar um diploma. Há outros meios de se capacitar e não só dentro da universidade.

Se você é capaz de assumir que precisa de ajuda, seja na graduação ou na pós-graduação, procure tratamento.

Nesse sentido, o principal passo para manter a saúde mental na universidade é justamente procurar terapia. Se necessário, procure um psiquiatra também. Tente fazer atividades que te tragam prazer e ao mesmo tempo te capacitem.

Não foque somente na sua graduação. Se divirta ao longo do processo e cuide bem de si. Sua inteligência emocional dependerá disso.

A habilidade de saber identificar e lidar com emoções tem se tornado uma das mais procuradas em todo o mercado, uma vez que ela é responsável por aproximadamente 58% da nossa performance profissional. Aliado a isso, 90% dos profissionais com melhor desempenho em seus empregos possuem altos níveis de Inteligência Emocional.

Fica claro que o desenvolvimento desse conjunto de habilidades é fundamental tanto para ser um profissional que as empresas buscam quanto para potencializar o desempenho em suas tarefas.

Pensando nisso, desenvolvemos o curso Inteligência Emocional. Com ele, você será capaz de:

  • Entender suas próprias emoções e ter consciência de raciocinar perante elas para controlar suas ações.
  • Compreender como as pessoas ao seu redor se sentem.
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Victória Gonçalves

Victória Gonçalves

Grad. em Direito pela Universidade Federal de Juiz de Fora. Participou de projeto de extensão na área de cooperativismo. Atuou como estagiária no Tribunal Regional Eleitoral. Possui certificação em Marketing de Conteúdo, Produção de Conteúdo, Revisão de Conteúdo, Copywriting e Excel. Especialista na produção de conteúdo na área de Pesquisa e Desenvolvimento do Grupo Voitto

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