A nova tecnologia que reduz carbono da atmosfera
Como funciona o processo de retirada do carbono da atmosfera?
Saiba mais!

Inovação: tecnologia promete retirar carbono da atmosfera

Conheça a nova tecnologia capaz de reduzir a quantidade de carbono da atmosfera e enfrentar um dos maiores problemas da atualidade.

Juliana Kaíza
Por: Juliana Kaíza
Inovação: tecnologia promete retirar carbono da atmosfera

Muito tem se discutido acerca das taxas de emissões de carbono e como reduzi-las para atingir o objetivo base de aquecimento do Acordo de Paris: evitar o aumento da temperatura do planeta e permanecer abaixo dos 2 ºC.

Para atingir esse objetivo, de acordo com o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), as emissões precisam cair radicalmente até 2025.

Atualmente, a busca por soluções para conter o aumento do aquecimento global acontece em nível mundial e muitos países têm feito esforços para alcançar a neutralidade, como é o caso da Islândia, que abordaremos logo em seguida.


Nesse artigo veremos:

  • A nova tecnologia que reduz carbono da atmosfera
  • Como funciona o processo de retirada do carbono da atmosfera?
  • Saiba mais!

A nova tecnologia que reduz carbono da atmosfera

A aplicação dessa tecnologia é feita em Reykjavik, na Islândia, onde atuam a usina geotérmica On Power e as companhias Climeworks e Carbfix, que promovem a retirada de carbono da atmosfera e seu estoque novamente no solo.

O processo pode ser feito de duas maneiras, tanto com a retirada do carbono pela própria geotérmica no momento da produção de energia, como pela retirada do CO2 depois de ter sido liberado, já na atmosfera, esse último feito pela Climeworks.

A empresa Carbfix atua nos dois tipos de processo, sendo responsável por reproduzir o procedimento natural, em que o dióxido de carbono se dissolve em água e entra em contato com rochas basálticas, formando minerais estáveis e garantindo um armazenamento permanente e seguro de CO2.

Como funciona o processo de retirada do carbono da atmosfera?

O procedimento acontece da forma inversa ao da queima de combustíveis fósseis, onde o carbono que antes se encontrava armazenado há milhões de anos no subsolo é lançado na atmosfera com a queima do carvão mineral e dos derivados do petróleo, não sendo possível realizar a reciclagem do CO2.

Para conseguir alcançar o processo de retirada, a companhia insere o carbono diretamente na água, o que desencadeia a produção de um ácido de ph 3,2 que será injetado no subsolo. Dessa maneira, o ácido líquido é introduzido até a camada de rochas basálticas, um tipo de rocha vulcânica, tendo efeito de dissolução dos íons de cálcio e magnésio das camadas de basalto poroso, gerando cálcio e magnésio.

Pesquisas e amostras relatam que, depois de 2 anos, 95% do CO2 que passou por esse processo se mineralizou e ficou armazenado nos poros das rochas.

Saiba mais!

Inicialmente, a empresa Climeworks tinha tecnologia suficiente para aproximadamente 4.000 toneladas/ano. Porém, atualmente, depois de investimentos realizados em 2022, passou a possuir capacidade para 40.000 toneladas/ano (equivalente a emissão anual de 6.000 europeus). Com isso, está sendo visada por grandes empresas como a Microsoft que pretende reduzir suas taxas de emissão até a data de 2030.


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Juliana Kaíza

Juliana Kaíza

Graduanda em Comunicação Social - Publicidade e Propaganda na Universidade Tiradentes em Aracaju - SE. Possui certificação em Copywriting, Marketing de Conteúdo e Produção de Conteúdo para Web. Atua com produção de conteúdo na área de Pesquisa e Desenvolvimento e SEO do Grupo Voitto.

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