Durante os momentos de dificuldade, você já deve ter se perguntado qual o sentido da sua vida e como ter determinação para encontrá-lo, não é mesmo?
Esse é um questionamento que nos fazemos sempre que estamos desmotivados, seja por um não recebido no âmbito profissional, mas principalmente no pessoal.
Vencer essas situações desafiantes do cotidiano é o que pode nos fazer ter determinação para achar o sentido da vida, você não concorda?
Então, para encontrar o seu caminho nessa jornada, separamos os seguintes tópico para você:
Eduardo Marinho é um escritor, além de artista plástico, filósofo e ativista social brasileiro. Ele busca questionar os caminhos padronizados pela sociedade como sinônimos de sucesso.
Você já se deparou com momentos da sua história em que as pessoas ditaram o que seria ser bem sucedido?
Todos nós já e se não estivermos de acordo com o caminho que nos é imposto, somos quase que obrigados a nos sujeitar a ele.
E tentando aceitar passivamente as profissões que a família o impôs é que Eduardo cursou direito e ingressou no militarismo, sem sucesso.
Porém, seus questionamentos sobre o mundo o fizeram buscar a sua própria determinação para alcançar o sentido da vida.
Para isso, ele abriu mão do conforto proporcionado pela riqueza da sua família e foi morar nas ruas.
E você? Abriria mão do sucesso convencional para encontrar o seu próprio? Então vamos para o próximo tópico.
A determinação para achar o sentido da vida é uma habilidade íntima de cada pessoa. Porém, para Eduardo Marinho, a miséria foi o principal fator para iniciar essa busca dentro de si.
Ao longo de sua jornada, ele passou a perceber que os assuntos que o incomodavam pareciam não incomodar mais ninguém.
Nesse sentido, ele preferiu tentar se enquadrar para evitar a frustração da família. Assim, trabalhou como servidor concursado no Banco do Brasil por dez meses e desistiu, mas isso o levou a um novo questionamento:
“Eu tinha uma necessidade de realização na vida. A pergunta ficava: Pra que serve a vida? Na minha classe a vida servia para ser usufruída, mas eu me sentia constrangido de usufruir, diante da miséria que eu via.”
Desse modo, a determinação que ele buscou foi descoberta quando resolveu se sujeitar às situações que não eram para si.
E aí? Quantas vezes você aceitou o que não queria por achar que não seria capaz de viver o que sonhava? Qual o questionamento interno que essa experiência te causou?
A primeira vez que Eduardo Marinho foi considerado um louco foi quando desistiu do cargo ocupado por concurso no Banco do Brasil, após dez meses de trabalho.
Já a segunda vez aconteceu quando, tentando se sujeitar novamente ao que não queria e ingressar no exército, ele desistiu do militarismo.
Desse modo, ele aprendeu que sempre que optasse por seguir a vida que queria, seria encarado como louco pelas pessoas que aceitavam passivamente o que lhes era imposto.
Após desistir das duas carreiras, Eduardo decidiu entrar na universidade e, para atingir esse objetivo, sua família o pagou o cursinho preparatório mais barato que havia.
Assim, ele passou a ter contato com pessoas de outras classes sociais, o que o fez perceber que nem todas as pessoas tinham o mesmo acesso à educação que ele, justamente por serem de classes economicamente inferiores.
Essa experiência gerou nele a seguinte percepção: como o conhecimento dado aos pobres é algo planejado para ser básico, não propenso a questionamentos.
Ingressando no curso de direito, Eduardo percebeu que as discussões abordadas ainda não conseguiam suprir seu questionamento interno.
Ainda assim, ele explica que a opção pelo curso veio por uma nova tentativa de se encaixar no padrão de profissões de sucesso. A desistência veio após três meses.
Com a frustração da família por conta dessa situação, Eduardo resolveu deixá-los e abrir mão de tudo.
Dessa forma, morou na rua e passou a experimentar a sensação de não ter nada. Foi dessa maneira que começou a se dedicar ao que sempre quis: artes.
Um belo dia, antes de se preparar para mais uma jornada fora de casa, Eduardo foi abordado por um senhor morador do mesmo prédio que sua família.
Na conversa, ele disse ao artista que tinha tudo que a sociedade enxergava como sucesso, mas ainda vivia de maneira frustrante para si mesmo.
Após esse momento, a lição que Eduardo aprendeu foi não aceitar o mundo que lhe era apresentado, da mesma forma que aquele senhor aceitou.
Depois de viver todas essas experiências que a vida o proporcionou, o filósofo descobriu que, para ele, encontrar a determinação para o sentido da vida era encontrar satisfação para a sua vida.
Assim, aos 50 anos, quando encontrava alguém refletindo sobre suas obras era como encontrar o sentido da vida na sua percepção.
Poder causar questionamentos e reflexões nas pessoas a partir de seus próprios questionamentos seria a sua determinação.
Se após ler esse artigo você ainda tem medo de construir seu próprio caminho para o sucesso, sem a interferência e imposição dos outros, o nosso palestrante no TEDx te deixa a ultima dica:
“O meu medo é viver uma vida sem sentido”
Então, para viver uma vida sem sucesso e limitada a percepção dos outros sobre você, não veja esse TEDx e não se surpreenda com todos os questionamentos que ele possa te gerar.
Grad. em Direito pela Universidade Federal de Juiz de Fora. Participou de projeto de extensão na área de cooperativismo. Atuou como estagiária no Tribunal Regional Eleitoral. Possui certificação em Marketing de Conteúdo, Produção de Conteúdo, Revisão de Conteúdo, Copywriting e Excel. Especialista na produção de conteúdo na área de Pesquisa e Desenvolvimento do Grupo Voitto
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