A arte de ser você mesmo: Descubra como isso é importante no TEDx de Caroline McHugh

Provavelmente você já deve ter ouvido o conselho “apenas seja você mesmo” para alguma situação enfrentada em sua vida.

Mas será que ser você mesmo é realmente suficiente? Qual é a importância disso e como desenvolver essa individualidade?

Nesse artigo você vai aprender:

• Sobre a speaker Caroline McHugh;
• Sobre o TEDx “A arte de ser você mesmo”;
• Ideias principais do TEDx “A arte de ser você mesmo”;
• Insight de destaque.

Sobre a speaker Caroline McHugh

Caroline McHugh é palestrante e fundadora da IDology, uma consultoria especializada em desenvolvimento pessoal e corporativo, com foco em desenvolver a individualidade e ensinar a arte de ser você mesmo.

Além disso, é autora do famoso livro “Never Not a Lovely Moon”.

Sobre o TEDx “A arte de ser você mesmo”

O TEDx “A arte de ser você mesmo” de Caroline McHugh é um dos mais assistidos, com mais de 11 milhões de visualizações.

Em seu TEDx, Caroline explica qual é a arte de ser você mesmo e como você pode encontrar a sua verdadeira identidade.

Ficou curioso para descobrir como ser você mesmo? Então continue lendo esse artigo!

Ideias principais do TEDx “A arte de ser você mesmo”

No decorrer do TEDx, Caroline McHugh aborda alguns pontos importantes sobre a arte de ser você mesmo. Descubra a seguir quais são eles:

• O espelho verdadeiro;
• O complexo do “eu”;
• As 4 imagens de você.

O espelho verdadeiro

O espelho verdadeiro foi inventado pelos irmãos John e Catherine Walters. Esse espelho mostra a sua imagem exatamente como as pessoas te veem, e não como você vê a si mesmo em um espelho convencional.

Certo dia, Caroline foi até o estúdio de John para conhecer o famoso espelho. Ela conta que se olhar através dele foi uma das experiências mais desorientadas que já teve.

A imagem que enxergou estava invertida à que ela era acostumada a ver nos espelhos convencionais, e começou a observar assimetrias em seu rosto que antes desconhecia. Em sua palestra, ela diz que:

“Quando você se olha em um espelho tradicional, você procura por reafirmação, mas quando você olha em um espelho verdadeiro, você procura por você mesmo, você procura por revelação, não reafirmação.”

Essa experiência foi profundamente interessante para Caroline, já que o seu trabalho é ajudar as pessoas a serem elas mesmas.

Ela afirma que ao observarmos os indivíduos notáveis e bem sucedidos que conhecemos na sociedade, temos o costume de nos espelharmos neles para alcançar o sucesso e sermos bem sucedidos também.

Mas ela diz que o segredo é que você deve ser tão bom em ser você mesmo quanto eles são em serem eles.

Nós não temos ideia de quanto tempo ainda teremos no mundo, então por que passar esse tempo sendo uma pessoa diferente de você mesmo?

O Complexo do “eu”

Quando paramos para pensar em quem realmente somos, podem surgir dois tipos de complexos: o de superioridade ou o de inferioridade.

Caroline afirma que ambos são sinais de ego frágil. Um é sobre uma ilusão de grandeza e outro sobre uma ilusão de inferioridade. É nesse ponto que ela cria o chamado “complexo de interioridade”, ou simplesmente o “complexo do eu”.

Enquanto nos outros complexos você precisa de pessoas à sua volta para se comparar a elas, neste você não precisa de olhar para ninguém além de você mesmo. É o único lugar na sua vida onde não há comparação.

Por mais que o conceito seja simples, aplicá-lo realmente não é uma tarefa fácil. Quando você é criança é muito natural ser você mesmo, sem se importar com o que as outras pessoas pensam sobre você.

Mas à medida que crescemos e evoluímos, tendemos a moldar a nossa imagem ao ambiente no qual estamos inseridos, seja para agradar alguém, ou para transparecer uma imagem melhor.

Essas atitudes fazem com que, aos poucos, você perca a sua verdadeira identidade. Caroline afirma que:

“Quando você descobre como ser você mesmo, é um jeito incrivelmente libertador de seguir pela vida. Você não desenvolve uma identidade baseada em uma personalidade feita de remendos. Você não é um composto, um amálgama, de todas as suas experiências e influências. Você não é só o chefe ou mãe de alguém, ou nada de ninguém. Você é você mesmo.”

Mas, Caroline diz que existem 4 tipos de imagens sobre você. Quer descobrir quais são elas? Vou te contar agora!

As 4 imagens de você

1. O que os outros pensam de você

A primeira imagem de você tem a ver com a percepção, e significa o que os outros pensam de você. Essa imagem está muito ligada à necessidade de aprovação e ao que você quer que as pessoas enxerguem em você.

Caroline afirma que, geralmente, a necessidade de aprovação é mais presente nas mulheres do que nos homens e, de acordo com ela, essa é uma das piores coisas que você pode fazer no caminho para ser você mesmo.

2. Quem você deseja ser

A segunda imagem de você é sobre quem você deseja ser. Tem a ver com possibilidade e suposição. Essa imagem é que faz você estar sempre em um processo de melhoria, buscando ser a sua melhor versão.

É a partir da imagem de quem você deseja ser que você se livra da necessidade de agradar às outras pessoas e consegue avançar na busca de ser você mesmo.

3. O que você pensa sobre você

A terceira imagem significa o que você pensa sobre você. Nesse caso podem existir dois extremos: a autocongratulação e a autopunição.

A autocongratulação acontece em dias que tudo dá certo, você consegue desempenhar bem as suas tarefas e se sente feliz com isso. Já a autopunição ocorre em dias que parece que tudo dá errado e você se sente incapaz.

O desafio é desenvolver uma personalidade que seja impermeável a essas situações, baseada na autoconfiança e na humildade.

“A verdadeira humildade não é pensar menos de si mesmo, mas pensar menos em si mesmo.” (C. S. Lewis)

De acordo com a definição de C. S. Lewis, podemos perceber que a humildade é a indiferença em ser o centro das atenções, e essa é a chave para desenvolver um estado de espírito inabalável e conseguir ser você mesmo.

4. O verdadeiro você

A última imagem é sobre o verdadeiro você. É quem você é de verdade. Caroline exemplifica essa imagem contando um exemplo de Gandhi.

Certa vez, uma jornalista o questionou dizendo se ele poderia deixar uma mensagem para o mundo. E a resposta dele foi a seguinte: “Minha vida. Minha vida é uma mensagem.” Caroline finaliza dizendo que:

“A sua vida é a sua mensagem. Pode não ser tão grande quanto a de Gandhi, mas sua vida tem que ser a sua mensagem. Você não é o que você tem. Você não é o que você faz. Você não é quem você ama, ou quem ama você. Tem que haver uma coisa abaixo disso tudo.”

Insight de destaque

O insight de destaque dessa palestra é que ser você mesmo é a chave principal para uma vida livre, feliz e sem obrigação de agradar aos outros. E a maneira mais assertiva para conseguir ser você mesmo é por meio do autoconhecimento.

Voltando ao exemplo das pessoas de sucesso, elas só conseguiram chegar onde estão depois de descobrirem quem são de verdade. Caroline finaliza dizendo que:

“Isso é o que acontece quando você liga para o pronome pessoal (você). Então se você puder fazer isso, não apenas a velocidade da sua vida ficará mais rápida, não apenas a essência da sua vida ficará mais rica, mas você nunca mais se sentirá supérfluo novamente.”

Gostou desse assunto e quer assistir ao TEDx na íntegra?