O que são as 3 Linhas de Defesa?
Primeira Linha de Defesa
Segunda Linha de Defesa
Terceira Linha de Defesa
Quais são os Princípios da Resiliência Operacional?
Que tal Aprender mais sobre Gestão de Processos?

Quer Reduzir Falhas e Erros? Saiba como as Três Linhas de Defesa Podem te Ajudar!

As Três Linhas de Defesa são um conjunto de etapas a serem seguidas para trazer mais eficiência e eficácia na gestão de riscos. Descubra aqui mais sobre ela!

Thiago Coutinho
Por: Thiago Coutinho
Quer Reduzir Falhas e Erros? Saiba como as Três Linhas de Defesa Podem te Ajudar!

Para evitar falhas e inconsistências nos processos, as empresas estão cada vez mais atentas e diligentes com questões voltadas para a mitigação de riscos. Dentre essas frentes, um dos focos é a utilização das três linhas de defesa.

Com a finalidade de mitigar os riscos de perdas resultantes de erros e processos inadequados, elas atuam como forma de mapear e gerenciar as possibilidades de falhas operacionais.

Para isso, as três linhas de defesa se embasam nos conhecimentos prévios e foram projetadas para atuar em níveis diferentes e complementares de proteção. Ficou curioso(a) e quer saber mais sobre esse assunto? Acompanhe este conteúdo até o final e descubra:

  • O que são as 3 Linhas de Defesa?
  •  Primeira Linha de Defesa
  • Segunda Linha de Defesa
  • Terceira Linha de Defesa
  • Quais são os princípios da resiliência operacional?

Vamos à leitura?

O que são as 3 Linhas de Defesa?

As três linhas de defesa compõem um modelo de gerenciamento de riscos e controles internos com base na governança corporativa. Ou seja, essa estratégia é voltada para ajudar a aumentar a eficácia das estruturas organizacionais e processos, mitigando erros e falhas.

Como o próprio nome já sugere, isso é feito em diferentes linhas, a fim de alcançar todos os níveis da companhia, desde a alta administração, passando pelos órgãos de governança, até os colaboradores em geral.

Dessa maneira, há uma descentralização das responsabilidades, gerando sistemas de gerenciamento de riscos mais sólidos, com atividades e papeis bem definidos.

Sendo assim, cada área saberá ao certo como poderá auxiliar em quesitos como:

  •   Implementação da gestão organizacional de riscos;
  •   Controles internos;
  •  Compliance;
  •  Auditoria interna;
  •  Relações de interface entre áreas, inclusive com a diretoria executiva e conselho.

Além disso, vale ressaltar que as três linhas de defesa são em conjunto um modelo de governança abrangente e adaptável. Por isso, deveria ser seguido por empresas de todos os tamanhos e setores.

Quer saber mais a fundo como você pode aplicar essa metodologia? Confira detalhes sobre a primeira, segunda e terceira linha de defesa a seguir.

Primeira Linha de Defesa

Para entender o que é a primeira linha de defesa, é preciso ter em mente o seu objetivo: fazer a gestão operacional dos procedimentos de risco do dia a dia e manter a gestão de risco dos controles internos.

Para isso, nesse nível será preciso desenvolver e implementar políticas e processos que visam monitorar, gerir e controlar os processos e atividades de trabalho internos. Por isso, é comum que ela seja executada por todos os gestores da organização.

Vale lembrar que também cabe à primeira linha de defesa garantir que as atividades estejam em conformidade e melhorar a clareza dos seus impactos, metas e os objetivos organizacionais.

A primeira linha de defesa pode ser exercida por áreas como:

  • Coordenações Setoriais;
  • Coordenações Gerais;
  • Superintendências Regionais.

Segunda Linha de Defesa

Já a segunda linha de defesa contempla funções de supervisão de riscos. Mas, para que isso seja possível, ela precisa ser constituída por comitês, unidades e outras estruturas organizacionais que possam garantir que o funcionamento da linha anterior esteja correto.

Entre os núcleos, podemos elencar as seguintes possibilidades:

  • Comitê de Governança, Estratégia e Riscos;
  • Comitê Gestor de Tecnologia da Informação;
  • Coordenação-Geral de Modernização e Gestão Estratégica;
  • Coordenação Geral de Integridade.

Essas instituições terão como papel, em geral:

  • Coordenar as tarefas de gestão e controle de riscos;
  • Instruir e fornecer materiais para toda a equipe;
  • Treinar os gestores operacionais acerca de metodologias de gestão de riscos;
  • Fomentar a identificação e avaliação dos riscos;
  • Ser suporte para a definição de metas e limites de exposição a risco;
  • Ter interface com as tarefas realizadas pela auditoria interna (terceira linha);
  • Averiguar possibilidades de mudanças nos cenários de gestão de risco, além de traçar planos de ação para eles.

Terceira Linha de Defesa

A área protagonista da terceira linha de defesa é a auditoria interna. Através dela, serão feitas avaliações independentes e sem vieses sobre os processos e atividades relacionadas à gestão de riscos, governança corporativa e controles internos.

Essas conclusões serão sempre direcionadas para a alta administração. Sendo assim, se tornam insumos para traçar ações que envolvem, por exemplo:

  • Aumento da eficiência e eficácia dos processos;
  • Salvaguarda de ativos;
  • Proporcionar confiabilidade e integridade dos reportes e relatórios;
  • Garantir a conformidade com a legislação e os regulamentos.

Você sabia que as três linhas de defesa se pautam na resiliência operacional? Confira a seguir detalhes sobre esse conceito e essa relação.

Quais são os Princípios da Resiliência Operacional?

O modelo de três linhas de defesa é fundamentalmente voltado para ajudar a garantir a eficiência e a eficácia dos processos internos. Por isso, ele pode ser utilizado por qualquer organização, conseguindo melhorar as suas estruturas de governança e a sua gestão de riscos.

Sendo assim, para isso buscam sempre viabilizar e melhorar a resiliência operacional. Ou seja, fazer com que a empresa tenha capacidade de continuar atendendo seus clientes, entregando os melhores produtos e serviços, além de continuar garantindo a qualidade e segurança da vida profissional dos seus colaboradores.

Desse modo, ao aplicar a metodologia das três linhas de defesa é preciso entender os pilares da resiliência operacional. Para isso, separamos um compilado com todos os detalhes sobre eles. Confira!

  • Mapeamento de interdependência: busca identificar e mapear as interfaces e conexões entre processos, a fim de entender as interdependências e os riscos encadeados de qualquer falha em um ponto da linha de processos;
  • Tecnologia de informações, comunicação e segurança cibernética: pilares que devem ser testados e sofrer melhorias contínuas para manterem a qualidade das atividades e eficiência do processo;
  • Gerenciamento de riscos de terceiros: foco em mapear riscos das atividades e operações críticas que envolvem interface com externos;
  • Gerenciamento de incidentes: conhecer a fundo todas as situações que podem impactar um processo e entender planos de ações sequenciais para a recuperação em casos de falhas. Devem ser sempre analisados e atualizados;
  • Planejamento de continuidade: voltado para a criação e implementação de planos de ação contínuos que busquem instituir e manter estratégias seguras e confiáveis;
  • Gerenciamento de risco operacional: de maneira geral, envolve todos as ações voltadas para avaliação, toda de decisão, implementação de controles, prevenção, mitigação e aceitação de riscos;
  • Governança: princípios que norteiam o comportamento e as atividades realizadas, a fim de garantir que as responsabilidades e critérios básicos estejam sendo cumpridos. 

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Thiago Coutinho

Thiago Coutinho

Thiago é formado em Engenharia de Produção, pós-graduado em estatística e mestre em administração pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Black Belt em Lean Six Sigma, trabalhou com metodologias para redução de custos e otimização de processos na Votorantim Metais, ingressando posteriormente na MRS Logística como trainee, onde ocupou posições de gestor e especialista em melhoria contínua. Com certificação Microsoft Office Specialist (MOS®) e Auditor Lead Assessor ISO 9001, atendeu a diversas empresas em projetos de consultoria, além de treinamentos e palestras relacionadas a Lean Seis Sigma, Carreira e Empreendedorismo em congressos de renome nacional como o ENEGEP (Encontro Nacional de Engenharia de Produção) e internacional como Congresso Internacional Six Sigma Brasil. No ambiente acadêmico atua como professor de cursos de Graduação e Especialização nas áreas de Gestão e Empreendedorismo. Empreendedor serial, teve a oportunidade de participar de empreendimentos em diversos segmentos. Fundador do Grupo Voitto, foi selecionado no Programa Promessas Endeavor, tendo a oportunidade de receber valiosas mentorias para aceleração de seus negócios. Atualmente é mentor de empresas e se dedica à frente executiva da Voitto, carregando com seu time a visão de ser a maior e melhor escola on-line de gestão do Brasil.

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