Neste artigo você descobrirá para que serve e qual a importância das Aceleradoras de Startups, qual a diferença entre a da aceleradora e com a incubadora e quais são as mais famosas do mundo.
Uma aceleradora de startup é um termo relativamente novo, principalmente aqui no Brasil. O nome é bem intuitivo, não é? A aceleradora de startup é responsável por auxiliar empresas que estão começando, a se desenvolverem, potencializando o seu crescimento de forma escalar e gerando grandes lucros, se consolidando no mercado, e tudo isso de forma rápida e segura. Tentador, não?
Neste artigo você vai aprender mais sobre esse tema a partir dos seguintes tópicos:
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Uma startup se caracteriza por ser uma empresa jovem, inovadora, que busca novas soluções em várias áreas, em um cenário repleto de incertezas, desafios e também acertos.
Startup engloba o conceito de começar e colocar para funcionar. O termo surgiu em meados dos anos 90, nos Estados Unidos, quando a famosa “bolha da internet” especulava a alta das ações de empresas de TI e de comunicação no meio digital, o termo começou a ser usado quando grupos de pessoas defendiam uma ideia que tinha forte potencial de gerar lucros.
Ainda hoje, na maioria dos casos, as startups são empresas que atuam no meio digital, pois o custo é baixo, apresenta maior escalabilidade e as chances de consolidação são maiores. Em outras palavras, se falirem, os prejuízos são menores.
Mas não necessariamente, precisa ser digital. Há várias startups que atuam presencialmente e geram grandes resultados.
Ainda no âmbito de startup, talvez você já ouviu falar das empresas “unicórnio”. As Startups Unicórnios são aquelas que deram absurdamente certo, e o seu valor de mercado vale mais que 1 bilhão de dólares. Como alguns exemplos de startups unicórnios, podemos citar a Xiaomi, o Snapchat, Pinterest, Uber, Airbnb e etc.
Aqui no Brasil, temos a 99 que chegou no seu U$ 1 bilhão em 2018, o Nubank que alcançou U$ 4 bilhões em 2018, o Ifood que também alcançou seu U$ 1 bilhão em 2018 e a empresa e-commerce Madeira Madeira, que alcançou o posto de unicórnio em 2021.
A principal diferença das startups para as empresas tradicionais é aquela palavrinha mágica que anda muito presente no mundo digital: Inovação. Isso porque, elas desenvolvem um modelo de negócio escalável, repetível, flexível, disruptivo e claro, inovador!
Já as empresas tradicionais não estão muito suscetíveis a cenários incertos e repletos de desafios, não há muito espaço para erros. Diferentemente das startups, as empresas tradicionais atuam no mercado com soluções já conhecidas e consolidadas, não necessariamente está preocupada com a inovação, apesar de que algumas se concentram muito na Transformação Digital e oferecem serviços para um público já existente e conhecido.
Não só isso, a cultura das empresas de startup e das empresas tradicionais é um pouco diferente. Enquanto uma é repleta por gente jovem, a cultura organizacional costuma ser mais diversa e flexível, geralmente trabalham com um time mais integrado e etc. Sim! Já a outra, costuma ter uma cultura organizacional mais hierarquizada, com cada função previamente definida, o ambiente costuma ser mais corporativo, tradicional e formal. Até a política de dress code é um diferencial entre esses dois tipos de empresa.
Além disso, é fundamental que a startup, principalmente por estar no início e necessitar de clientes, invista em um bom marketing.
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Uma aceleradora de startup é uma organização criada com o objetivo de auxiliar negócios em fase inicial a crescerem. Em troca, a startup oferece participação na forma de Private Equity.
O período que decorre entre a criação da startup até seu break even point(quando a empresa é capaz de se manter, sem ter prejuízos) é um tanto quanto desafiador e arriscado. Esse período é o que determina se a startup dará certo ou não. E é aí que a aceleradora de startup é fundamental, elas ajudarão as empresas a se consolidarem no mercado, financiando, prestando mentorias e networking, para que a empresa consiga alcançar seus objetivos.
Resumidamente, uma aceleradora de startup se torna sócia destes negócios promissores para ajudá-los a crescer, apoiando e investindo no desenvolvimento da startup. De certa forma, podemos dizer que as aceleradoras “apadrinham” startups que apresentam um certo potencial.
Mas como ela faz isso? As aceleradoras costumam investir um capital, muitas vezes chamado de “dinheiro de sobrevivência", para custear as despesas iniciais com a empresa durante o processo da aceleração. Mas não só capital, como dito anteriormente, as aceleradoras prestam mentorias e todo o suporte necessário para contribuir com o crescimento da empresa, com especialistas altamente qualificados no ramo.
Mas você deve estar se perguntando: O que as aceleradoras ganham com isso? Em troca desse suporte, as startups cedem um percentual de participação previamente acordado com ambas as partes. Ou seja, as duas saem ganhando! E podem ganhar muito, com as decisões certas e o empenho total de ambas as partes.
O processo costuma durar entre 6 a 8 meses, o que pode ser um fator negativo. Pois é possível que nesse período, a startup não seja capaz de se auto sustentar e gerar lucros, como esperado.
Bom, mas obviamente não é toda aceleradora que aceitará toda e qualquer tipo de startup. Se a startup apresenta ideias vazias, conceitos já saturados, muito provavelmente a aceleradora não fará negócio com ela. Cada aceleradora organiza seu processo seletivo de startups à sua maneira, com seus critérios. Além do mais, não é toda startup que vai se beneficiar do modelo, geralmente o processo é aplicado em empresas que estão no seu estágio inicial.
Este é um termo muito familiarizado entre os empreendedores e profissionais que buscam alavancar o processo de crescimento de uma startup.
O momento incial de uma startup é geralmente bem delicado, com necessidade de investimentos altos e com um retorno de investimento com um prazo extenso. Por isso, é de extrema importância que seu negócio esteja acompanhado de profissionais de inteligência, com produtos e equipamentos que suportem seu crescimento.
Este processo é conhecido como o momento do Vale da Morte, um momento onde muitas empresas acabam passando por problemas delicados e que fazem com que parte delas acabem chegando à falencia.
Para evitar tais problemas, procure sempre estar acompanhado de bons profissionais e realize todos os estudos necessários para que sua empresa se torne rapidamente uma case de sucesso.
A diferença entre aceleradora e incubadora de startups está na fase da jornada do empreendedor.
Bom, não é o objetivo aqui apresentar o que é uma incubadora de startup, apenas apresentar as diferenças com as aceleradoras. Mas você pode saber mais sobre o assunto lendo o nosso artigo sobre incubadora de empresas para os micro e pequenos empresários.
Vamos listar algumas dessas diferenças:
As aceleradoras mais conhecidas do mundo já prestaram mentorias para várias startups que deram muito certo, a seguir vamos apresentar quais são e mencionar de passagem seus cases de sucesso.
A Y Combinator é uma das aceleradoras pioneiras, com grande destaque mundial, tendo diversos cases de sucesso como Scribd, Reddit, Airbnb, Dropbox, Disqus e Posterous.
A aceleradora fornece capital semente, consultoria e programas de conexões semestrais de três meses em troca de, em média, 6% de participação acionária na empresa.
A Tech Stars é outro grande exemplo de aceleradora. Fundada por David Cohen, Brad Feld, David Brown, e Jared Polis, construiu seu portfólio de quase 1600 empresas, as quais incluem SendGrid, DigitalOcean, Zipline e Outreach.
A 500 startups é um fundo de risco e acelerador de sementes em estágio inicial, fundado em 2010 por Dave McClure e Christine Tsai.
Entre os seus cases de sucesso, tem-se Twilio, Credit Karma, SendGrid e Canva.
Nesse artigo você viu que as aceleradoras de startup se mostram como grandes referências e focos de aprendizado para empresas que desejam crescer.
Dessa maneira, entende-se que tecnologia e inovação são imprescindíveis para o mercado.
Para conquistar tais características, os empreendedores superam os obstáculos do mercado aumentando a capacidade de execução, minimizando riscos e adotando um modelo ágil de resposta frente às mudanças do mercado.
Uma das melhores formas de colocar uma empresa no caminho dos unicórnios é por meio de cursos que tragam essa informação empreendedora.
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Grad. em Engenharia Elétrica com ênfase em Telecomunicações pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).
Possui curso técnico em Eletromecânica pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas (IFET).
Bolsista de Iniciação Científica na UFJF. Possui certificação em Growth Hacking, White Belt em Lean Seis Sigma e Agile Scrum.
Atua no Grupo Voitto na área de Pesquisa & Desenvolvimento, apaixonada por falar de Tecnologia e Inovação de forma democrática e acessível. Acredita que compartilhar conhecimento é a maneira mais eficaz de mudar o mundo.
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