Ativos e Passivos Financeiros são dois conceitos financeiros que explicam como é investido e gasto o dinheiro de uma empresa ou de uma pessoa.
Hoje em dia, tanto se fala sobre o assunto, que é muito provável que você já tenha alguma noção sobre o que é independência financeira. Agora, para começar a estudá-la e planejar a sua, o primeiro passo é entender princípios financeiros.
Afinal, acredito que você não pretende depender da previdência pública e muito menos trabalhar para sempre, não é mesmo?
E ainda que pretenda, há tantas coisas que fogem ao nosso poder neste mundo, que é mais seguro e sensato que se busque por algum tipo de renda que não dependa do seu trabalho.
Quando falamos de bens, alguns deles podem nos trazer retorno financeiro e outros podem gerar apenas gastos. Por esta razão, é fundamental entender a diferença entre ativos e passivos financeiros.
Quer saber do que eu estou falando? Venha conferir neste artigo:
Preparado(a) para entender mais do assunto? Vamos lá!
Um ativo financeiro ou “ativo de papel”, é um tipo de bem que possui algum valor, crédito ou direito e que forma o patrimônio de uma pessoa ou de uma empresa, podendo gerar renda ou algum tipo de rendimento para ela.
Um ponto que vale ser ressaltado é que tais ativos são intangíveis, ou seja, não existem fisicamente como uma casa ou um imóvel. Assim, o seu valor é atribuído unicamente por sua oferta e demanda em mercado, que se dão por especulações de valorização e de rentabilização.
Dentre os principais tipos de ativos financeiros podemos citar: moedas (Forex - Mercado de Câmbio), ações, fundos de investimento, títulos públicos e privados, contratos a termo, contratos futuros, opções e muitos outros.
É interessante ainda, notar que se configuram ativos financeiros tanto investimentos em renda passiva e ativa. Vejamos a seguir alguns deles:
O mercado de câmbio é o ambiente onde se fazem as operações de câmbio. Neste ambiente abstrato, agentes autorizados pelo BaCen (bancos, corretoras e outros) e seus clientes, executam operações de câmbio de moedas.
A forma de ganhar dinheiro com este tipo de investimento é unicamente com a valorização da moeda, ocasionada pelo aumento da demanda dela e a diminuição da oferta. Isso ocorre quando a confiança no crescimento econômico do país emissor da moeda em questão está alta.
O risco é de que o contrário ocorra e a moeda se desvalorize. Quando você guarda seu dinheiro em casa ou parado em uma conta no banco, é como se estivesse fazendo este tipo de investimento, porém, na moeda do seu próprio país.
Com muitas semelhanças com o tipo de investimento anterior, o investimento em ações atrai cada vez mais olhares por todo o mundo. Uma ação é uma pequena cota que representa um porcentagem de direito sobre o capital de uma empresa.
O lucro com este investimento se dá pela rentabilização de suas cotas (como ocorreu com o anterior) e também por distribuições do lucro obtido pela empresa, por meio de dividendos e juros sob capital próprio.
Os investimentos em ações são realizados na bolsa de valores por meio de agentes autorizados pelo BaCen.
Os fundos de investimento são na verdade uma união do recurso financeiro de diversas pessoas, gerido por uma empresa ou um profissional especializado e aplicado em diversos tipos de investimento.
Os investimentos seguem uma política pré-estabelecida e a valorização das cotas do fundo se dá perante o resultado que este demonstra.
Os fundos de investimento também são negociados por meio dos bancos e corretoras autorizados pelo BaCen.
Estes são títulos emitidos pelo Governo Federal (públicos) e por empresas (privados) com o objetivo de arrecadar capital para investimentos de diversos tipos no país, para o primeiro caso, ou para a empresa, no segundo caso.
Tais títulos são emitidos com “promessa” de retorno pré-fixada ou pós-fixada geralmente indexada a algum indicador econômico do país, tais como a taxa Selic, o IPCA e o CDI.
Dentre os títulos privados podemos citar CDBs, LCIs, LCAs, CRIs, CRAs, entre outros.
Nesta categoria temos os contratos termo a termo e os contratos futuros.
Os contratos a termo são derivativos que em resumo são contratos não padronizados firmados entre duas partes, visando a realização de uma compra/venda com liquidação em data futura, por um preço acordado hoje.
A diferença dos contratos futuros é que estes são padronizados e podem haver ajustes antecipados sobre obrigações das partes baseadas nas expectativas do mercado em relação ao ativo.
Por serem padronizados, os contratos futuros são negociados em bolsa.
As opções são contratos que dão para o seu titular o direito da realização da compra ou venda de um ativo até uma data futura prevista. Isso garante ao portador da opção o direito de realizar a compra de um ativo por determinado preço, mesmo que ele esteja mais caro, ou vender por outro preço, mesmo que ele esteja mais barato.
Você pode até achar que se trata da mesma coisa que os contratos futuros.
A diferença, porém, está no fato de que aqui o titular deste contrato tem a opção de realizar ou não a compra ou a venda, até a data estimada.
As opções também são negociadas em bolsa de valores.
Os passivos financeiros são o extremo contrário dos ativos financeiros. Tratam-se de bens que geram custos em nome de uma pessoa ou de uma empresa e, ainda, de obrigações contratuais de se pagar algum tipo de dívida, seja monetariamente ou por meio de algum ativo.
Dentre os principais passivos financeiros, podemos citar: empréstimos, financiamentos, consórcios, dívidas, contas a pagar, custos com manutenção de imóveis e outros.
Podemos classificá-los em 5 tipos:
Passivo a descoberto é um termo que se refere ao fato de que os ativos de uma empresa são menores que os passivos.
Este passivo precisa ser pago dentro de determinado período (ciclo social da empresa).
Estes são passivos que podem ser pagos após o fim do exercício social da empresa.
Passivos que já foram quitados.
Passivos que não se precisa pagar.
Uma empresa precisa saber quais são seus ativos e passivos, uma vez que é importante conseguir equilibrá-los. Afinal, a estabilidade desses fatores ajuda na conquista de metas e também permite a economia com certas despesas.
Como mencionamos no tópico acima, os passivos financeiros podem ter um grande impacto negativo no fluxo de caixa das empresas e, por isso, precisam ser considerados no momento de planejamento orçamentário de um negócio.
Além disso, aumentar os ativos e diminuir os passivos de uma empresa gera lucro. Como consequência, surgem mais investidores para seu negócio e isso contribui para preservar a saúde financeira da sua organização.
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Podemos sintetizar as diferenças entre ativos e passivos dizendo que os passivos financeiros são todos os bens que, de alguma forma, trazem despesas para uma pessoa ou uma empresa, enquanto os ativos financeiros são bens que de alguma maneira rentabilizam para ela.
Ou seja, o resultado trazido por cada uma tem sentido oposto na análise do fluxo de caixa.
Um bom exemplo, em que as rendas ficam evidentes é uma pessoa que tem parte de seu patrimônio investido em títulos públicos e ativos do exterior, como forma de diversificação do seu patrimônio (ativos e moedas).
Essa mesma pessoa tem como renda passiva o financiamento de sua casa (passivo circulante), o empréstimo que pegou com sua mãe, sem data para pagamento (passivo exigível), a última prestação já quitada do carro (passivo fictício) e a mesada do filho (passivo não-exigível).
Sendo assim, fica evidente que, para alcançar a independência financeira, você deve buscar investir o seu patrimônio em cada vez mais ativos financeiros, de modo que o seu dinheiro trabalhe para trazer cada vez mais dinheiro para você!
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Balanço Patrimonial é um relatório financeiro da sua empresa em um determinado momento. Com este documento, é possível saber quanto dinheiro um cliente está devendo, os valores dos bens do seu negócio, além de gastos que você possui com fornecedores.
Em resumo, para ter noção do seu patrimônio é preciso anotar todas as informações do capital de seu negócio. Sendo assim, o ativo e passivo devem entrar nesta conta.
O ativo é relativo aos bens e direitos da sua empresa, já o passivo possui relação com as obrigações exigíveis e não exigíveis.
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Thiago é engenheiro de produção, pós-graduado em estatística e mestre em administração pela UFJF. Especialista Black Belt em Lean Six Sigma, trabalhou na Votorantim Metais e MRS Logística, onde foi gestor e especialista em melhoria contínua. Com certificações MOS® e Auditor Lead Assessor ISO 9001, atuou em projetos de consultoria e ministrou treinamentos e palestras em congressos como ENEGEP e Six Sigma Brasil. Professor nas áreas de Gestão e Empreendedorismo, é fundador do Grupo Voitto e mentor de empresas, dedicando-se à liderança executiva da Voitto, com a visão de torná-la a maior escola online de gestão do Brasil.
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