Que as criptomoedas ganharam muita força nos últimos (e principalmente no último) anos, você já deve ter ouvido falar. O Bitcoin, por exemplo, começou 2020 valendo US$7.300,00 e encerrou o ano valendo inacreditáveis US$29.433,00, isso mesmo, uma alta de 303%. Mas você já ouviu falar em CBDC?
Primeiramente é importante dizer que o Bitcoin não foi o único, a maioria das outras criptomoedas performaram no sentido positivo no ano do início da pandemia. Pandemia esta que, como sabemos, acelerou muito uma digitalização em diversos ramos, fato que, provavelmente, aconteceria naturalmente com o tempo.
O fato que chama atenção e que trataremos neste artigo é que, o Bitcoin, assim como as outras criptomoedas, é uma moeda digital, descentralizada e sem lastro e, talvez seja aí onde reside o seu valor, para muitos de seus investidores.
Qual seria então o impacto da criação de criptomoedas oficiais (CBDC), ou seja, moedas criadas por banco centrais e vinculadas a governos de diferentes países, nas criptomoedas atuais? E ainda, qual seria a relevância das mesmas neste mercado? Existem Bancos Centrais pensando realmente nisso?
Descubra no artigo a seguir, com os seguintes tópicos:
Sim, o Banco Central do Brasil vem demonstrando interesse no assunto e, desde agosto de 2020 criou um grupo para estudar os impactos de uma possível emissão de moeda digital no Brasil.
Seguido disso, Paulo Guedes (atual ministro da Economia) reafirmou que Brasil terá uma moeda digital e Roberto Campos Neto (atual presidente do Banco Central) começou a falar da CBDC (Central Bank Digital Currency), ou ainda Moeda Digital do Banco Central, como decorrência natural da digitalização do sistema financeiro nacional e mundial.
Campos vem prometendo soltar aos poucos mais detalhes do projeto que vai dar início a emissão do que já é chamado em alguns lugares de “o real digital”.
Campos, assim como bancos centrais de todo o mundo vêm percebendo uma necessidade crescente no lançamento dessas moedas digitais oficiais para resguardar a soberania monetária dos países e garantir supervisão das trocas financeiras digitais.
O próprio PIX (sistema de pagamentos instantâneos), assim como o lançamento de uma moeda digital, aqui no Brasil, são movimentos do governo no sentido e na direção da digitalização e do posicionamento hierarquicamente superior às muitas fintechs que vem surgindo nesse mercado.
É importante ressaltar que, apesar de serem digitais assim como as criptomoedas atuais, as CBDCs têm mais diferenças do que semelhanças com as mesmas (Bitcoin, Ethereum, etc).
E a principal, entre essas diferenças, é justamente que as CBDCs, como o “Real Digital”,serão regulados pelos Bancos Centrais. Enquanto as criptomoedas existentes são sem lastro (rastreabilidade) e descentralizadas, ou seja, sem o controle ou a garantia (fidúcia) nacional.
Sob essa perspectiva, pode-se dizer que o “Real Digital” possui mais semelhanças com seu primeiro nome do que com o segundo. Ou seja, ele seria apenas uma nova forma (muito mais barata, diga-se de passagem) de emitir a moeda oficial do país.
Assim, o impacto do “Real Digital” pode surtir mais efeito no Real do que nas criptomoedas que conhecemos atualmente. Isto porque a emissão de moeda implica em diversos fatores. Você pode descobrir um pouco mais sobre eles no artigo “Nova nota de 200 reais: como funciona a emissão de moeda no Brasil?”.
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Grad. de Engenharia Elêtrica com habilitação em Sistemas de Potência pela UFJF e técnico em Eletromecânica pelo IF Sudeste MG. Possui formação de White Belt em Lean Seis Sigma, Construção de Websites, Linguagem HTML, Padrões W3C, Recursos de Formatação, Marketing de Rede e Excel Intermediário. Foi bolsista como monitor das disciplinas Cálculo I e Análise de Investimentos em Engenharia e Gestão de Obras na UFJF. SEO Funcional Manager e head da equipe de produção de conteúdos na área de Pesquisa e Desenvolvimento do blog da Voitto.
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