O que é Comércio Eletrônico (E-commerce)?
Como funciona o Comércio Eletrônico?
Para que serve o Comércio Eletrônico?
Quais as vantagens e desvantagens do E-commerce?
Diferença entre E-commerce e loja virtual

O que é o Comércio Eletrônico (E-Commerce) e quais são os seus benefícios?

Conheça o conceito de Comércio Eletrônico (E-Commerce), como é o seu funcionamento, as suas funções e as características que o diferencia das compras físicas

Thiago Coutinho
Por: Thiago Coutinho
O que é o Comércio Eletrônico (E-Commerce) e quais são os seus benefícios?

Com o avanço da tecnologia, a compra e a venda de produtos acompanharam as inovações do setor e marcaram presença na Internet por meio do Comércio Eletrônico (ou E-commerce). Com ele, as transações comerciais podem ser feitas a qualquer hora e a qualquer lugar, por meio de computadores, smartphones e tablets.

Esse modelo de negócio é responsável por movimentar positivamente a economia de um país, além de proporcionar maior praticidade ao consumidor e aperfeiçoar a experiência do usuário nesse setor, que pode escolher o meio de pagamento e a forma de entrega mais cômodos.

Entretanto, o E-Commerce é um processo que vai muito além da compra e da venda de produtos pelos consumidores. Continue neste artigo e saiba mais sobre essa modalidade de comércio por meio dos seguintes tópicos:

  • O que é Comércio Eletrônico (E-commerce)?
  • Como funciona o Comércio Eletrônico?
  • Para que serve o Comércio Eletrônico?
  • Quais as vantagens e desvantagens do E-commerce?
  • Diferença entre E-commerce e loja virtual

Boa leitura!

O que é Comércio Eletrônico (E-commerce)?

O Comércio Eletrônico, ou E-commerce, é uma modalidade de compra e venda de produtos e serviços pela Internet. Nele, o processo é inteiramente digital, desde a divulgação da mercadoria até a finalização da compra com o pagamento. Apenas a entrega é realizada fisicamente, quando é necessária.

A compra online por meio do E-commerce surgiu há mais de 20 anos e continua em constante expansão, principalmente com a digitalização dos processos permitida pelo avanço tecnológico. Ela permite maior comodidade do consumidor para realizar as suas compras.

Segundo um levantamento da CNDL/SPC Brasil, entre 2020 e 2021, cerca de 91% dos internautas realizaram compras pela internet, movimentando R$ 87,4 bilhões no país no primeiro ano da pandemia da Covid-19.

Como funciona o Comércio Eletrônico?

O Comércio Eletrônico funciona por meio de plataformas próprias para o E-commerce, organizadas para apresentar os produtos e serviços oferecidos por uma empresa, com suas respectivas descrições, preço e meio de pagamento. Neste artigo, são elencadas as melhores escolhas para o setor.

Além deste canal de venda, o E-commerce também pode funcionar através de um site que reúne anúncios de várias empresas de diferentes lugares ao mesmo tempo, os chamados Marketplaces. Outra forma de comercializar online é por meio do Social Commerce, que nada mais é do que as lojas virtuais presentes nas redes sociais,

Assim, as outras duas etapas do E-commerce são a escolha dos meios de envio e de pagamento, em que o cliente realiza um cadastro das suas informações pessoais (nome completo, CPF, endereço de entrega) na plataforma, e seleciona suas preferências para pagamento (Pix, boleto bancário, cartão de crédito) e entrega (transportadoras ou Correios).

Depois, a loja separa os produtos selecionados no estoque, realiza o processo de embalagem e entrega o pacote para a transportadora ou nos Correios, de onde é enviado para o endereço do seu cliente final.

Outra etapa imprescindível desse processo é a realização do atendimento online. Por ele, é possível tirar dúvidas dos clientes sobre os produtos, sobre o processo de embalagem e de entrega e a realização do pós-venda, caso seja necessário trocar algum produto ou receber alguma sugestão de melhoria.

Vale lembrar que, assim como qualquer modalidade comercial, o Comércio Eletrônico é regido por leis que regulamentam o seu funcionamento e a sua relação com o consumidor. São elas:

  • Lei do E-commerce;
  • Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais;
  • Código de Defesa do Consumidor.

Ter selos e certificados de segurança (SSL) também é importante para que o cliente tenha confiança em realizar transações em sua plataforma de E-commerce. Esses certificados permitem que o navegador do usuário crie uma comunicação criptografada, autêntica e confiável com a sua loja.

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Tipos de E-commerce

Confira a seguir algumas classificações dos modelos do E-commerce:

  • Dropshipping: a gestão do estoque de produtos e o seu envio aos consumidores fica sob responsabilidade do fornecedor, e não do vendedor.
  • Social Commerce: a comercialização dos produtos é feita por meio de funcionalidades das redes sociais. 
  • Comércio B2B (Business to Business): transações entre empresas, sem ter contato com o consumidor final. 
  • Comércio B2C (Business to Consumer): relações comerciais entre empresas e consumidores, assim como grande parte dos estabelecimentos. 
  • Comércio C2C (Consumer to Consumer): a negociação é feita entre os consumidores finais, que comercializam produtos entre si. 
  • Comércio D2C (Direct to Consumer): o cliente compra diretamente do fornecedor, pagando valores mais acessíveis no mercado. 
  • Comércio C2A (Consumer to Administration): transações eletrônicas comerciais realizadas entre consumidores finais e a Administração Pública.
  • Comércio B2A (Business to Administration): transações eletrônicas comerciais realizadas entre pessoas jurídicas e a Administração Pública.

Para que serve o Comércio Eletrônico?

O Comércio Eletrônico é uma oportunidade para ampliar as vendas de um negócio, quebrando barreiras geográficas e simplificando o processo de compra. Com ele, os compradores não precisam sair de casa para adquirir um produto, e ainda podem recebê-lo no conforto de sua casa.

Além disso, esse modelo de negócio também permite maior flexibilidade para o empreendedor, que nem sempre precisa ter uma loja física e pode gerenciar todos os processos de forma virtual, escolhendo os horários de funcionamento do negócio e trabalhando de forma remota.

O que vender no Comércio Eletrônico?

Sendo um mercado em constante ascensão, várias são as possibilidades de produtos e serviços a serem comercializados no E-Commerce. Confira a seguir alguns deles:

  • Produtos físicos: como o próprio nome diz, são produtos comercializados de acordo com os segmentos do mercado, como moda, acessórios, eletrônicos, cosméticos, decoração, alimentos e bebidas.
  • Produtos digitais e jogos: são materiais que visam educar ou entreter o público sobre um assunto específico, disponibilizados de forma 100% online, como cursos, e-books, planilhas e jogos de videogame. 
  • Assinaturas: para acessar produtos e serviços periodicamente, como no caso das plataformas de streaming e dos cursinhos pré-vestibular online. 

Quais as vantagens e desvantagens do E-commerce?

O E-commerce oferece benefícios tanto para os empreendedores como para os compradores, assim como também apresenta pontos negativos em relação ao processo. Confira a seguir quais são as vantagens e as desvantagens da implementação do E-commerce em um negócio:

Oferece comodidade ao consumidor

O consumidor pode escolher o produto desejado com calma, comparando com outras lojas, e onde ele estiver, já que os sites podem ser acessados pelo computador, smartphone ou tablet. Isso também traz praticidade para esse comprador, que muitas das vezes não possui tempo hábil para ir a uma loja física e escolher os seus produtos.

Além disso, mais de um terço das buscas por produtos online são feitas entre 22h e 4h da manhã (Google for Startups), mostrando a importância de uma modalidade de comércio que funcione 24 horas por dia.

Amplia o público-alvo do comerciante

O comerciante pode ampliar o seu radar de clientes com o E-commerce, já que consumidores de qualquer lugar podem realizar a compra e receberem os produtos em sua casa. Quando o empreendedor oferece os produtos apenas na loja física, o negócio fica restrito a pessoas que se localizam perto do seu estabelecimento.

Oferecer vendas online é também inserir a sua marca no ambiente digital e impactar mais pessoas que pertençam ao seu nicho de mercado. É importante ter em mente quem é a sua persona e como produzir conteúdo e oferecer produtos de seu interesse, para o sucesso na conversão de vendas.

Pode reduzir gastos de operação

A utilização de um E-commerce pode reduzir gastos de operação do estabelecimento, principalmente com o fechamento de lojas físicas.

Por outro lado, outros gastos serão adicionados no orçamento, como a manutenção da plataforma virtual, a compra de embalagens para o envio dos produtos e as ações de divulgação nas redes sociais.

Impede que o cliente conheça o produto pessoalmente

Uma das vantagens das lojas físicas é a possibilidade de ver, experimentar e tocar o produto, para confirmar se ele corresponde às suas expectativas em relação à sua qualidade, ao tipo de material e às suas funcionalidades.

Por mais que o E-commerce apresente descrições minuciosas e imagens de cada produto, não é a mesma coisa que analisar o produto pessoalmente.

O cliente deve pagar o frete da entrega

Outra desvantagem é a necessidade de pagar frete para que os produtos cheguem a casa dos compradores. Dependendo da localidade da sede da loja desejada, o valor pode ser bastante considerável e trazer prejuízos ao consumidor, caso ele comprasse em uma loja física, por exemplo.

Comprando em uma loja física, o valor da etiqueta do produto já inclui todos os gastos relacionados ao valor de compra e aos impostos, sendo mais favorável em algumas situações.

Aumenta a concorrência para o empreendedor

O E-commerce é responsável por aumentar o número de potenciais consumidores, devido à expansão geográfica, mas também por aumentar o número de lojas concorrentes. Não serão apenas as marcas do seu bairro e da sua cidade, tomando uma proporção nacional - e até mesmo internacional.

Por isso, é necessário se destacar perante a toda uma diversidade de marcas, por meio de estratégias de Marketing Digital e de divulgação nas mídias sociais - seja de forma orgânica ou por tráfego pago. Analisar as métricas da sua marca e definir novas ações a serem realizadas e testadas contribui para a melhoria contínua do seu negócio.

Diferença entre E-commerce e loja virtual

Assim como a diferença entre E-Business e E-Commerce, muito se discute a sua relação com a loja virtual. Enquanto o E-commerce consiste na modalidade de negócio, sendo realizado de forma virtual e contendo todos os processos realizados dessa forma, a loja virtual é o local ou página onde os produtos e os serviços são comercializados.

Dessa maneira, o E-commerce é a operação que faz o seu negócio estar presente na Internet virtualmente, enquanto a loja é a vitrine on-line para o seu público conferir os produtos e os serviços oferecidos.

São as estratégias do E-commerce as responsáveis por atrair os clientes e impulsionar as vendas de um negócio, a partir da divulgação de sua loja virtual. Algumas delas são a produção de conteúdo nas redes sociais, oferecimento de cupons de desconto, programas de fidelidade e divulgação por e-mail marketing.

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Thiago Coutinho

Thiago Coutinho

Thiago é engenheiro de produção, pós-graduado em estatística e mestre em administração pela UFJF. Especialista Black Belt em Lean Six Sigma, trabalhou na Votorantim Metais e MRS Logística, onde foi gestor e especialista em melhoria contínua. Com certificações MOS® e Auditor Lead Assessor ISO 9001, atuou em projetos de consultoria e ministrou treinamentos e palestras em congressos como ENEGEP e Six Sigma Brasil. Professor nas áreas de Gestão e Empreendedorismo, é fundador do Grupo Voitto e mentor de empresas, dedicando-se à liderança executiva da Voitto, com a visão de torná-la a maior escola online de gestão do Brasil.

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