
Segundo o autor, existem três tipos de perfis, ou também, três tipos de interações que você pode adotar ao conhecer uma pessoa: ser um doador, um tomador ou um compensador.
Um doador está interessado em como pode ajudar outras pessoas, em como suas atitudes irão contribuir para a empresa, para a equipe ou até mesmo em um grupo de amigos.
Um tomador é o lado oposto de um doador. Tomadores são egoístas. Eles creem que chegarão ao sucesso por serem melhores que os outros. Os pensamentos que circulam suas mentes são: “O que eu estou tirando disso? Esta ação será de valor para mim? Isso vale meu tempo e energia?”.
Já o compensador busca a reciprocidade. Eles também ajudam os outros, mas esperam receber algo em troca por isso. Se você fizer um favor a um compensador, ele terá prazer em devolvê-lo.
Dar e Receber, lançado em 2013, do original Give And Take, foi escrito por Adam Grant. Nessa versão (2014) a obra é composta por 288 páginas e nove capítulos.
Aclamado pela crítica e elogiado por cientistas sociais, teóricos de negócios e líderes empresariais, Grant revela que os indivíduos que alcançaram maior sucesso, independentemente da área, não são os mais egoístas e implacáveis.
“Dar e Receber desmente a velha crença de que o ‘mundo é dos espertos’. Ao longo dos anos, percebi que a generosidade é um ativo de valor irrefutável. A pesquisa fascinante de Grant, além de representar uma validação desse princípio, também oferece conhecimentos e técnicas para aplicá-lo com mais eficácia. Este é um super manifesto para grandes realizações.” – David Allen.
Adam Grant, norte-americano nascido em 1981, é reconhecido como um dos dez pensadores de gestão mais influentes do mundo pela revista Fortune. Ele é o professor mais bem avaliado da Wharton há sete anos consecutivos.
A Wharton School é uma escola de ensino superior de administração ligada à Universidade da Pensilvânia. Seus cursos são considerados entre os melhores do mundo.
Adam Grant é autor de três livros best-sellers do New York Times, que venderam mais de um milhão de cópias e foram traduzidos para 35 idiomas. São eles: "Dar e Receber", "Originais" e "Plano B", com parceria de Sheryl Sandberg.
Segundo Robert Sutton, "Este livro tem implicações profundas na maneira como gerenciamos nossa carreira, lidamos com amigos e familiares, criamos filhos e concebemos nossas instituições".
No mundo profissional, a leitura é totalmente recomendável para o espectro que vai de funcionários até líderes e diretores. O caminho para o sucesso, em sua essência, está atrelado às relações intra e interpessoais.
Confira o vídeo a seguir para uma dissertação dinâmica e explicativa, ministrado pela repórter Liliane Luchin, com o intuito de sintetizar os conhecimentos mais impetuosos desta leitura para você:
Bom, explicamos resumidamente no começo o que são doadores (givers), tomadores (takers) e compensadores (matchers).
Relembrando: Adam diz que "os tomadores ajudam os outros de maneira estratégica, de forma que os benefícios para si próprios superem os custos pessoais".
As pessoas tomadoras são aquelas que buscam aproveitar o máximo possível dos outros, sem se importar se isso vai ser benéfico para alguém além delas mesmas.
Já os "doadores" pensam de outra forma. Eles agem "quando os benefícios para os destinatários superam os custos pessoais".
Os compensadores agem com base no equilíbrio entre dar e receber eles ajudam os outros esperando algo em troca. Adam diz que esses são os mais comuns no âmbito profissional.
Para esclarecer um pouco mais sobre como funciona cada um desses três estilos, vamos ver na prática como eles se comportam.
Vamos supor que você trabalha em uma transportadora e está levando uma entrega para a Senhora Sandra. Infelizmente, os dados estão errados e você levou a encomenda para o Senhor Carlos.
Nesse caso, se o Sr. Carlos for um doador, ele o ajudará a encontrar o endereço correto da Sr.? Sandra. Agora, caso o Sr. Carlos seja um tomador ou um compensador, nada ele fará para ajudá-lo. Isso porque não há ganho para eles.
Como é de se esperar, cada um dos três tipos constrói sua rede de relacionamento, conhecida também como networking, de maneiras diferentes.
Começando com os compensadores, eles focam no benefício imediato em todas as trocas. O networking é construído com base na reciprocidade. Portanto, um compensador esperará que o pedido venha acompanhado de uma doação.
Normalmente, os tomadores se relacionam ativamente. Todavia, eles se reservam para as pessoas mais influentes e poderosas, perseguindo claramente objetivos egoístas. Ao se desfazerem de outras pessoas, suas redes de relacionamentos vão definhando com o tempo.
Por outro lado, enfim, temos o doador que usa o networking para dar mais do que receber. Ou seja, os doadores são pessoas altruístas. Eles sabem que a gentileza tem o poder de criar relações sólidas e duradouras.
Em 2011, a revista Fortune procurou identificar o melhor networker dos Estados Unidos. O nome dele é Adam Forrest Rifkin. O autor revela que "Rifkin tinha mais conexões no LinkedIncom as 640 pessoas mais poderosas das listas da Fortune que qualquer outro ser humano"
Ele explica que Rifkin construiu sua rede lentamente, através de pequenos gestos durante muitos anos, sem esperar nada em troca.
Talvez não hoje, talvez não amanhã, mas se você continuar doando, algum dia você irá ganhar. Entretanto, até o maior dos doadores pode se esgotar. Os doadores devem se manter sempre energizados.
Segundo Adam, “doadores não têm que trabalhar menos horas, eles têm que ver mais do impacto que eles fazem quando ajudam os outros”.
Então, encontre uma forma de ver a mudança que você gera de maneira frequente. Assim, você manterá suas energias altas para que possa doar independente do tempo.
Outra diferença entre os doadores bem sucedidos e os mal sucedidos é que os bem sucedidos se preocupam com seus próprios interesses da mesma forma que se preocupam com os interesses dos outros.
Logo, é necessário um pouco de egoísmo para que não deixe os tomadores lhe explorarem. Se você se permitir ser explorado, ficará exausto, sem energias, tornando-se, assim, um doador mal sucedido.
O doador precisa se adequar e se defender dos tomadores. Para isso, os doadores podem se tornar compensadores diante dos tomadores, ou seja, fazer com que os tomadores doem para que possam receber.
Grant diz ainda que nosso "estilo" não é fixo. Nós mudamos constantemente, mesmo que não percebamos. Dito isto, não importa em qual estilo você se encontra hoje, nunca é tarde demais para mudar.
Na obra Despertando o seu Gigante Interior, de Tony Robbins, há também grandes lições sobre mudança de vida, que, segundo o autor, dependem apenas da decisão inicial de mudar. Sendo assim, o livro traça lições sobre autodomínio e de como essas lições podem ajudá-lo a alcançar seus objetivos pessoais.
Já o autor Daniel Goleman, da Inteligência Emocional traz a visão de que o QI contribui apenas com 20% para o seu sucesso na vida. O resto é resultado da inteligência emocional, o que inclui fatores como a capacidade de se motivar, a persistência, controle de impulsos, regulação do humor, empatia e esperança.
Por fim, em Os Segredos que vão mudar a sua vida, encontram-se diversas lições sobre o sucesso, sendo que este está atrelado, segundo a obra, a um plano pessoal que deve ser executado utilizando-se os poderes do subconsciente humano.
A obra possui uma seção chamada “ações de impacto” destinada a você que deseja aplicar os princípios deste livro no trabalho ou na vida pessoal. Muitas dessas ações são baseadas em estratégias e hábitos de doadores bem-sucedidos.”
“Promova os Anéis de Reciprocidade”. Reúna um grupo de pessoas, pelo menos uma vez por semana, com o propósito de pedir dicas e ajudas.
Segundo Grant, “cada pessoa apresenta um pedido aos membros do grupo, que fazem contribuições: usam seus conhecimentos, recursos e conexões para ajudar a atender as solicitações”.
Outro ponto é ajudar outros a encontrarem atividades mais interessantes para eles mesmos, ou seja, atividades que estejam de acordo com suas habilidades e interesses.
“Espalhe mensagens de solidariedade. Em muitas organizações, os doadores são ignorados. Para enfrentar esse problema, algumas empresas estão lançando programas de reconhecimento pelos colegas no intuito de identificar as doações.”
“Adote favores de cinco minutos”. Se alguém pedir um favor a você que tome cinco minutos ou menos do seu tempo para satisfazê-lo, você deve fazê-lo.
Afinal, foi assim que Adam Rifkin foi reconhecido como o melhor networker em 2011 pela Fortune.
Outra estratégia indicada por Grant é falar menos e ouvir mais. Segundo ele, “Quase sempre é possível exercer um impacto maior quando se sabe o que perguntar, em vez de o que dizer”.
Para finalizar, Adam sugere ainda que você “Participe de uma comunidade de doadores”, “Lance um experimento de generosidade pessoal”, “Ajude a financiar um projeto” e “Busque ajuda com mais frequência”.
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