Nos últimos tempos, tem crescido o número de casos de hepatite infantil aguda espalhados pela Europa e pelos Estados Unidos. Somente no Reino Unido, até o dia 8 de abril, foram registrados 74 casos.
Apesar de nenhuma morte ainda registrada, desse número, ao menos seis tiveram a necessidade de passar por um transplante de fígado, segundo afirmação da Organização Mundial da Saúde (OMS). Contudo, a origem da infecção ainda é desconhecida e está sendo investigada.
Na última terça, 19, O ECDC (Centro Europeu para o Controle e a Prevenção de Enfermidades) anunciou que dentro dos países europeus, além do Reino Unido, os casos confirmados se encontram na Dinamarca, Irlanda, Holanda e Espanha.
Por enquanto, de acordo com a OMS, a orientação é de não restrição de viagens para os países até então mencionados, e ressalta que a prioridade número 1 é encontrar a causa desses casos.
A maior preocupação é o fato de que a hepatite infantil pode acarretar em problemas graves de saúde, inclusive podendo ser fatal.
Continue a leitura deste artigo para ver em mais detalhes as características dessa doença e como estão sendo os casos que vêm acontecendo nos seguintes tópicos:
Vamos lá!
A hepatite é qualquer inflamação no fígado que pode ter causas diversas, desde uma série de vírus até outros agentes não infecciosos. Hoje, existem 5 tipos diferentes de vírus: A, B, C, D e E.
Apesar de todas as causas terem como resultado a doença hepática, elas se distinguem por diversos fatores, como modo de transmissão, gravidade da doença, distribuição geográfica, entre outros.
Segunda a Agência de Segurança da Saúde do Reino Unido, os sintomas mais comuns experienciados por alguém que contrai a doença são os seguintes:
Agora que já entendeu melhor a respeito dessa enfermidade, vamos te contar porque os novos casos na Europa estão sendo tão alarmantes! Veja só:
A principal informação a respeito dos recentes casos é o fato de que não se sabe exatamente qual é sua origem. Ao menos no Reino Unido, testes laboratoriais realizados já descartaram a possibilidade de ser qualquer um dos vírus existentes, ou seja, A, B, C, D e E.
Dentre esses casos, em muitos deles foi identificada uma infecção por adenovírus, ou ainda, pelo vírus que causa a covid-19.
Contudo, o papel deles no desenvolvimento dos casos de hepatite ainda não está claro, e nenhum outro risco epidemiológico até então foi identificado.
Além do mais, a Agência garante que não existe uma relação entre a infecção e as vacinas contra o SARS-CoV-2, já que nenhum dos casos registrados havia sido imunizado.
Até então, a população atingida tinha entre 2 a 5 anos de idade, mas também foram encontrados pacientes até os 16. O quadro em que essas crianças se encontram é agudo, apresentando icterícia na maioria dos casos.
Para descobrir a origem das infecções, estudos estão sendo feitos, analisando o histórico de exposição dos pacientes e fazendo testes toxicológicos e virológicos/microbiológicos.
A única forma de prevenção conhecida e que está sendo orientada a pais e responsáveis é seguir o básico: medidas básicas de higiene, como lavar as mãos e manter uma higiene respiratória.
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Técnica em Meio Ambiente pelo Instituto Federal de Minas Gerais - campus Governador Valadares e grad. em Engenharia Elétrica - Robótica e Automação Industrial pela Universidade Federal de Juiz de Fora. Voluntária no Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos UFJF (IEEE UFJF). Atua como secretária do conselho e membro da equipe de marketing do grupo de afinidade IEEE Women in Engineering UFJF (IEEE WIE UFJF). Possui certificação em Produção de conteúdo, Marketing de conteúdo, Copywriting e Revisão de conteúdo. Especialista na produção de conteúdo na área de Pesquisa e Desenvolvimento do Grupo Voitto. Acredita e luta pela conquista do espaço das mulheres onde elas quiserem, principalmente nas áreas de tecnologias e afins!
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