Nesse mundo em que todos falam de blockchain, com certeza você já ouviu falar dos famosos smart contracts, criados dentro da blockchain Ethereum.
Mas talvez você ainda não saiba como esses contratos são criados, certo? Pois, fique tranquilo, que nesse artigo você vai conhecer a Solidity: a linguagem de programação dos smart contracts. Além disso, confira o que você vai encontrar no texto:
Além de conhecer a Solidity, quer aproveitar a oportunidade e conhecer um dos softwares mais sobre criptomoedas?
Já baixou? Que maravilha! Agora, continue a leitura desse texto para conhecer a Solidity. Afinal, foi para isso que você veio, não é mesmo?
Solidity é a linguagem de programação de alto nível por meio da qual é possível criar aplicações descentralizadas, em especial os smart contracts, na Ethereum.
Esses smart contracts são programas que possuem regras e informações para o desenvolvimento de um produto ou serviço.
A Solidity é orientada a objetos tem forte influência de Python, JavaScript e C++. É executada pela Ethereum Virtual Machine (EVM) ou, em português, Máquina Virtual da Ethereum.
De acordo com Gavin Wood, um dos criadores da Solidity, escrever um contrato inteligente é relativamente simples para quem tem experiências com programação, apesar dessa aplicação ser operada dentro da temida blockchain.
Agora, quer saber como a Solidity surgiu? Confira no tópico a seguir!
A Solidity surgiu em 2014 como uma proposta de Gavin Wood, sendo desenvolvida por uma equipe da Ethereum liderada por Christian Reitwiessner.
Além da Ethereum, outras blockchains passaram a utilizar a Solidity para criar suas aplicações tendo em vista a sua facilidade de desenvolvimento. É o caso da Monax e da Hyperledger Burrow.
No entanto, essa linguagem gera controvérsias em relação a sua usabilidade. Se, por um lado, permite criar facilmente aplicativos descentralizados, por outro, a segurança desses aplicativos é questionável.
Há quem diga que o ataque, que a organização autônoma descentralizada, The DAO tomou, em 2016, ocorreu por causa de falhas no contrato inteligente da empresa, criado em Solidity.
Essa controvérsia e o possível envolvimento com a falha da The DAO não impediram que a Solidity continuasse sendo utilizada para criação dos contratos. Dia após dia, surgem mais empresas e startups que utilizam blockchain e precisam de smart contracts.
A essa altura do texto você pode estar se perguntando: o que é possível fazer com a Solidity nos contratos inteligentes?
Para responder isso, no próximo tópico você encontrará 3 exemplos de aplicação da Solidity. Vamos lá!
De acordo com a página oficial do projeto Solidity, as principais funcionalidades dos contratos utilizando essa linguagem são:
Você, provavelmente, deve estar curioso para saber como criar uma dessas aplicações implementando contratos inteligentes, não é? Então continue a leitura e descubra os passos para programar em Solidity na Ethereum.
Confira, a seguir, o método passo a passo para criar um smart contract ou algum aplicativo descentralizado na Ethereum por meio da linguagem Solidity.
IDE é o ambiente de desenvolvimento no qual você vai escrever o código. As IDES's recomendadas são:
Pesquise um pouco sobre cada uma dessas IDES's e veja a que mais se adequa a você.
O processo de criar contrato inteligente escrito com Solidity é semelhante a desenvolver um aplicativo em qualquer outra linguagem.
Você precisa aprender a sintaxe da linguagem. Nesse caso, a sintaxe da Solidity. Estruturar a lógica do programa e, por fim, desenvolvê-lo.
Seu contrato precisará de uma interface gráfica antes de ser lançado na rede Ethereum.
Para criar essa interface, você precisa aprender um pouco de HTML e CSS.
Sim, só um pouco mesmo. Com conhecimentos básicos de cada uma dessas linguagens, você consegue fazer uma interface bastante simples, porém funcional.
Depois que código do smart contract é criado junto com a interface bacana, você precisará entrar na Ethereum.
Acesse o site infura.io, crie uma conta, siga os tutoriais para criação de um projeto e consiga sua "API key". Por meio dela, você terá acesso a uma URL para se conectar a um nó da rede Ethereum.
Você fará a integração contrato e interface depois de receber acessar a sua URL. Essa fase envolve conhecimentos em JavaScript e JQuery, então, é bom você ter habilidade com essas linguagens.
Nessa etapa, você também irá definir os padrões de segurança de acesso ao seu contrato.
Você ainda está aí? Que bom! Pois essa é a última etapa.
Depois da conexão na Ethereum, integração contrato-interface e padrões de segurança realizados, seu contrato está pronto para ser publicado.
Lembre de fazer aquela análise final para não deixar passar nenhum erro e pronto!
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Grad. em Engenharia Mecânica pelo Instituto Federal do Piauí (IFPI). Foi bolsista PIBIC/CNPQ na área de Engenharia dos Materiais e voluntário em desenvolvimento de projetos de pesquisa. Participou do treinamento Sebrae Like A Boss para ideação de negócios e startups pelo SEBRAE/PI. É Líder de Projetos na equipe Sol do Equador Aerodesign/IFPI e atuou, inicialmente, como analista de Estabilidade e Controle. Voltado ao desenvolvimento de competências em liderança, gestão e tecnologia. Possui certificação em White Belt em Lean Seis Sigma, Marketing de Conteúdo, Produção de Conteúdo para web e Copywriting. Especialista na produção de conteúdo na área de Pesquisa e Desenvolvimento do Grupo Voitto.
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