O que é o Método MoSCoW?
Quais as classificações que cada tarefa pode ter?
3 vantagens e desvantagens de usar o Método MoSCoW
Como aplicar o Método MoSCoW?
Como aprender a priorizar tarefas?

Aprenda como o Método MoSCoW poderá ajudá-lo a priorizar as tarefas da sua empresa

Descubra como priorizar tarefas por meio do Método MoSCoW, framework que pode trazer mais produtividade e agilidade no desenvolvimento de projetos.

Alice Becker
Por: Alice Becker
Aprenda como o Método MoSCoW poderá ajudá-lo a priorizar as tarefas da sua empresa

O Método MoSCoW é um framework de priorização usado para classificar tarefas em um projeto. O acrônimo MOSCOW representa as iniciais das quatro categorias que classificam os requisitos: Must have (deve ter), Should have (deveria ter), Could have (poderia ter) e Won't have (não terá).

O gerenciamento de projetos, além de essencial para o bom andamento de uma empresa, traz consigo diversos desafios. Realizar entregas de valor dentro de prazos curtos pode ser um desafio instigante, mas que pode ser contornado por meio de técnicas como o MoSCoW.

O Método MoSCoW vem como uma ferramenta extremamente importante, visto que auxilia na determinação de um sistema de prioridades. Assim, durante o período de planejamento e levantamento de tarefas, acrescenta-se a etapa de classificá-las conforme sua prioridade.

A criação dessa técnica está diretamente ligada à metodologias ágeis. Entretanto, ela é extremamente versátil e pode também ser aplicada em metodologias tradicionais como, por exemplo, o modelo cascata.

Pronto para conhecer tudo sobre o método MoSCoW, desde a conceituação, vantagens e desvantagens e como aplicá-lo? Preparamos, nos seguintes tópicos, os principais conceitos por trás dessa técnica. Confira:

  • O que é o Método MoSCoW?
  • Quais as classificações que cada tarefa pode ter?
  • 3 vantagens e desvantagens de usar o Método MoSCoW;
  • Como aplicar o Método MoSCoW?

Preparado para revolucionar o planejamento e o manejo de seus projetos? Pegue um café e siga a leitura!

O que é o Método MoSCoW?

O Método MoSCoW é uma técnica usada em gestão, análise de negócios, desenvolvimento de software e gerenciamentos de projetos. Ela é utilizada para definir a prioridade e a importância das tarefas que compõem um projeto.

A Técnica MoSCoW foi criada por Dai Clegg, enquanto ele desenvolvia seus trabalhos na Oracle, nos anos 90. Além disso, essa técnica foi criada para dar suporte ao método chamado DSDM, também conhecido como Metodologia de Desenvolvimento de Sistemas Dinâmicos.

Por isso, dizemos que esse método tem origem nas metodologias ágeis, visto que a DSDM faz parte desses frameworks. Atualmente, a DSDM Consortium tem a propriedade intelectual da técnica.

Esse método é formado por um acrônimo, cujas letras M, S, C e W, escritas em letra maiúscula, representam as categorias de importâncias que classificam as tarefas dentro de um projeto. Já as letras minúsculas "o" servem para tornar o nome pronunciável:

  • Must have (deve ter);
  • Should have (deveria ter);
  • Could have (poderia ter);
  • Won't have (não terá).

Fazer uso dessa técnica permite que todos os stakeholders e membros do time acordem em uma ordem de importância. Assim, as expectativas são ajustadas ao que será entregue como Mínimo Produto Viável (MVP) e quais atividades serão entregues posteriormente ou, até mesmo, que deixarão de ser entregues.

A ideia que baseia esse método é o timeboxing, isto é, os projetos ágeis possuem um para serem realizados e as atividades a serem realizadas devem caber neste espaço de tempo determinado. Dessa forma, é preciso escolher o que precisa ser feito para fazer uma entrega de valor.

Quais as classificações que cada tarefa pode ter?

No Método MoSCoW, existem 4 tipos possíveis de classificação de uma tarefa: must have, should have, could have e wouldn’t have. Cada uma dessas classificações origina-se no inglês, entretanto, possuem correspondentes no português que são: tenho que fazer, devo fazer, poderia fazer, não será feito (por enquanto).

A seguir, apresentamos o que caracteriza cada uma dessas ordens de importância:

1. Tenho que fazer (Must have)

Essa classificação compreende os requisitos que são indispensáveis para a entrega. Elas são aquelas tarefas que vão agregar valor ao produto final, ao atendimento de requisitos, ou ainda, garantir o complianceda empresa.

Ainda, esses itens são os que, se forem atrasados, todo o produto final atrasará em consequência disso.

2. Devo fazer (Should have)

Os itens que recebem esse rótulo são os que são importantes, mas não são vitais do ponto de vista estratégico para o produto final. Isso significa dizer que eles não são críticos e que as necessidades do cliente podem ser atendidas de outra maneira, ou ainda, que se pode esperar um pouco mais para fazer essa entrega.

3. Poderia fazer (Could have)

As tarefas desse tipo são as desejáveis, mas também não são essenciais do ponto de vista estratégico da entrega e da satisfação do cliente. Então, essas tarefas são as que podem ser atendidas quando houver tempo e também quando houver recursos disponíveis para poder finalizá-la.

4. Não será feito (por enquanto) (Wouldn’t have)

Os itens que recebem essa classificação são aqueles que ficam acordados entre o time e os stakeholders que são do tipo menos críticos, com menor retorno do investimento do produto final.

Além disso, podem ser também vistas como não sendo adequadas para serem realizadas por algum tempo. Por meio dessa classificação, é possível evitar o crescimento desorganizado do escopo do projeto, o que confunde os desenvolvedores.

Você pode perceber como esse método possui foco na entrega por meio de priorização? É realmente incrível e te ajudará com entregas de valor que atenderão as expectativas do seu cliente!

Ainda na dúvida se deve, ou não, usar essa técnica? Confira algumas vantagens e desvantagens a seguir!

3 vantagens e desvantagens de usar o Método MoSCoW

As principais vantagens que podemos elencar ao fazer uso da técnica MoSCoW são:

  1. Possibilita a participação de stakeholders e time de desenvolvimento juntos;
  2. Apresenta uma linguagem simples;
  3. Ajuda a definir prioridades em projetos, inclusive os que já estão em andamento.

Já algumas desvantagens no seu uso são:

  1. O método de classificação pode ser muito subjetivo, caso o time não esteja em modo de cooperação;
  2. É preciso que o serviço a ser entregue seja familiar, caso contrário, pode ser difícil classificar as tarefas;
  3. Requer que o stakeholder tenha conhecimento sobre negócio.

Por fim, lembre-se: se tudo é essencial, então, nada é essencial! Para essa técnica realmente funcionar, é preciso usar das outras classificações e não somente o Must have!

É importante sempre desenvolver o pensamento críticosobre o que está sendo feito por parte do time e do que realmente precisa ser feito e entregue!

Agora, caso você esteja interessado no Método MoSCoW, separamos no próximo tópico algumas dicas para aplicá-lo.

Como aplicar o Método MoSCoW?

Para aplicar o Método MoSCoW em um projeto de forma eficaz, separamos um passo a passo e algumas dicas:

  1. Identifique todos os requisitos e funcionalidades do seu projeto: primeiramente faça uma lista completa de todos os requisitos e funcionalidades que você deseja incluir no seu produto;
  2. Classifique os requisitos: para cada requisito, atribua-o a uma das categorias: Must have, Should have, Could have e Won't have;
  3. Priorize os requisitos Must have: coloque os requisitos classificados como Must have no topo da sua lista, pois eles são essenciais para o sucesso do projeto e devem ser implementados de forma prioritária;
  4. Posteriormente foque nos requisitos Should have: em seguida, concentre-se nos requisitos Should have. Eles são importantes, mas não vitais, e devem ser implementados após a conclusão da etapa anterior;
  5. Avalie os requisitos Could have: os requisitos Could have são desejáveis, mas não críticos. Avalie-os com base nos recursos disponíveis, tempo e orçamento do projeto. Se houver capacidade suficiente, eles podem ser incluídos;
  6. Descarte os requisitos Won't have: esses requisitos não serão incluídos na versão atual do projeto. Eles podem ser revisados em futuras iterações ou versões, se necessário;
  7. Revise: após concluir a classificação, realize uma revisão da lista para garantir que a priorização esteja correta;
  8. Compartilhe a lista priorizada: compartilhe a lista com a equipe de desenvolvimento, partes interessadas e outras pessoas envolvidas no projeto;
  9. Gerencie as alterações: ao longo do projeto, podem surgir novos requisitos ou mudanças nas prioridades existentes. Esteja preparado para revisar e ajustar a lista quando for necessário.

Como aprender a priorizar tarefas?

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Alice Becker

Alice Becker

Grad. em Engenharia Acústica, pela Universidade Federal de Santa Maria. Participou do Movimento Empresa Júnior como membro da Base Jr. Participou de projeto de pesquisa relacionado ao desempenho acústico de alvenaria estrutural. Conquistou 3º lugar no I Concurso Nacional Conrado Silva de Acústica de Salas. Possui formação em Scrum, Produção de Conteúdo Web, Copywriting e Marketing de Conteúdo. Especialista na produção de conteúdo na área de Pesquisa e Desenvolvimento do Grupo Voitto.

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