É possível plagiar a si mesmo?
Qual a diferença entre plágio e Autoplágio?
Como evitar o autoplágio?
Quais os riscos do Autoplágio?
Como citar a si mesmo?
De um estudante a um profissional!

Entenda o conceito de Autoplágio e saiba como evitar essa prática penalizada em artigos

Aprenda aqui o que é o Autoplágio, qual sua diferença para o plágio que conhecemos e as formas de evitar essa prática quepode estar te prejudicando.

Victória Gonçalves
Por: Victória Gonçalves
Entenda o conceito de Autoplágio e saiba como evitar essa prática penalizada em artigos

O autoplágio é o ato de copiar partes de um trabalho anterior, escrito e publicado por você em diversos outros congressos, como algo original quando, na verdade, você está plagiando a si próprio.

Apesar de muitos acharem absurdo a ideia de copiar algo que foi criado por si, isso é considerado uma conduta antiética por parte da academia e ocasiona algumas punições.

Se você não sabia, o autoplagio está entre os 10 tipos de plágios mais frequentes dentro e fora das universidades, isso porque são muito difíceis de se identificar. Mas com o tempo novos métodos e ferramentas estão sendo utilizadas para ajudar no processo de identificação.

Como podemos ver, o autoplágio não caminha longe do plágio e só porque você está copiando a si mesmo, não significa que não será penalizado pela banca ou revistas. Por isso, tome cuidado e sempre referencie todos os autores de uma ideia, mesmo que este autor seja você!

Para esclarecer os principais conceitos desses temas, organizamos os seguintes tópicos para você:

  • É possível plagiar a si mesmo?
  • Qual a diferença entre plágio e Autoplágio?
  • Como evitar o autoplágio?
  • Quais os riscos do Autoplágio?
  • Como citar a si mesmo?

Quer saber mais sobre o termo autoplágio e como essa prática pode ser evitada? Então, continue a leitura desse artigo!

É possível plagiar a si mesmo?

O autoplágio acontece quando um autor publica um mesmo trabalho duas ou mais vezes, em distintas mídias, não referenciando sua primeira e original publicação.

Nesse sentido, consiste na reprodução de trabalhos antigos quando deveria criar um novo. Dessa forma, existem pessoas que estão sempre copiando trechos de vários trabalhos já publicados por si mesmo, para montar outro.

Diante de tal perspectiva, pegar um artigo já exposto e dizer ser algo que nunca foi criado é o que configura o autoplágio, sendo ele considerado antiético ou má conduta, mas não se enquadrando como violação à lei de Direitos Autorais.

Porém, em outros países, como nos Estados Unidos, o conceito de legislação americana para a utilização de trabalhos protegidos por direitos autorais, Fair Use, define certas circunstâncias para que não se cometa esse crime. Assim, é preciso se atentar às normas exigidas para fazer uma publicação no exterior.

Então, não se engane! Se você acha que irá realizar o autoplágio sem ser descoberto, está muito enganado. Hoje, já existem diversos detectores de autoplágio capazes de descobrir essa situação em até tese de doutorado.

Assim, a alternativa internacional para não infringir a lei de direitos autorais é o Creative Commons, uma organização não governamental que te auxilia, de forma legal, a compartilhar seu conhecimento de modo juridicamente gratuito.

Voltando ao ponto principal, é possível sim se autoplagiar e uma forma de realizar essa ação é por meio da publicação salami, ou seja, quando você publica dois artigos desmembrados de único trabalho.

Não entendeu ainda? Vamos criar uma situação fictícia para que você entenda melhor: conhece a ovelha Dolly? Imagine um artigo como esta ovelha. A ovelha original nasce, ou seja, é publicada. Depois disso, ela é clonada em várias outras ovelhas, mas seus clones não sobrevivem por muito tempo, porque não são originais.

Assim é o autoplágio. O texto é publicado, depois tem suas partes clonadas em vários outros escritos e pelo próprio autor. Porém, com a detecção, essa prática não sobrevive por muito tempo, justamente porque são ideias que podem se passar por novas, mas não são.

Como o autoplágio interfere no TCC?

Por incrível que pareça, esta infração também ocorre em TCCs, seja por graduandos na área de pesquisa (que realizam mais publicações) ou estudantes mais velhos que não estão mais na sua primeira graduação.

Então, esta situação dentro de trabalhos de conclusão de curso,unida ao plágio pode até invalidar o seu diploma. Caso deseje realizar sua escrita de forma correta, baixe o nosso Modelo de TCC e não caia no autoplágio.

Com o nosso modelo, se tornará muito mais fácil criar o seu TCC sem cometer os erros abordados nesse artigo. Inscreva-se já!

No próximo tópico, iremos ensinar como evitar a prática de autoplágio em seus trabalhos.

Modelo de TCC

Qual a diferença entre plágio e Autoplágio?

Estes dois conceitos estão muito interligados, pois ambos fazem parte da violação dos códigos éticos de copiar uma ideia e colocá-la sem dar os devidos créditos. Contudo, o plágio é relacionado a outros autores, já o autoplágio se refere às outras obras escritas pelo próprio autor.

Como evitar o autoplágio?

Para evitar o autoplágio em um artigo publicado, é necessário usar citações. Você já pensou nessa alternativa? Se não, vamos te explicar como implementá-la em seus trabalhos.

Porém, lembre-se: citações em excesso podem deixar o texto sem sentido. Assim, o ideal é criar ideias originais e se respaldar nas citações, como forma de comprovação dos seus pensamentos.

Também é ideal pedir ajuda a um profissional mais experiente, como aos editores de periódicos científicos, a um pesquisador ou ao seu orientador acadêmico, já que ele saberá exatamente como não cometer esse erro.

Nesse sentido, é preciso se capacitar pois, somente dessa forma, você conseguirá escrever algo inovador, sem cópias.

Assim, é necessariamente importante seguir todas essas regras e realizar de forma correta uma citação.

Quais os riscos do Autoplágio?

Violar os direitos de outra pessoa já é bem conhecido pela punição de desvalidação de artigos e pode até mesmo dar origem a uma ação judicial, mas e o autoplágio?

Como dito antes, isto não é uma violação da lei, por isso os riscos são mais éticos (em relação ao autor) e possível punição na avaliação dos trabalhos.

Ou seja, muito possivelmente o autor será descredibilizado por usar artigos antigos como novos e isto atinge a possibilidade de publicação deste momento em diante, pois nenhuma revista ou qualquer meio de publicação vai querer se envolver com o nome desse pesquisador.

Como citar a si mesmo?

É tentador montar um trabalho a base de plágio, quando não sobra tempo para entregar um original. Não é mesmo?

Quantas vezes você preferiu dormir a escrever o artigo demandado pelo seu orientador?

Desse modo, o plágio é a saída perfeita aos seus olhos, mas essa prática na escrita acadêmica é considerada antiética.

Então, o melhor é aprender a forma certa de citar a si mesmo. Para isso, é necessário que todas as citações feitas estejam entre aspas, inclusive as que forem de trabalhos antigos seus.

Também é importante identificar o citado, no caso você, o número da página em que a citação se encontra na obra original e o ano de publicação. Deixaremos um exemplo abaixo para elucidar melhor:


"A citação a qual você deseja acrescentar ao trabalho acadêmico em questão"

(Nome do autor, ano de edição ou publicação da obra, página em que a citação especificada se encontra)


É importante mencionar que existem diferentes formas de citações, mas o modelo especificado pelas normas ABNT para citar a si mesmo é o apresentado acima, se atentando para as aspas em citações de até três linhas.

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Victória Gonçalves

Victória Gonçalves

Grad. em Direito pela Universidade Federal de Juiz de Fora. Participou de projeto de extensão na área de cooperativismo. Atuou como estagiária no Tribunal Regional Eleitoral. Possui certificação em Marketing de Conteúdo, Produção de Conteúdo, Revisão de Conteúdo, Copywriting e Excel. Especialista na produção de conteúdo na área de Pesquisa e Desenvolvimento do Grupo Voitto

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