Quem nunca ouviu frases como “utilizamos apenas 10% do nosso cérebro” ou “a aprendizagem está voltada totalmente para as diferenças de desenvolvimento e isso não pode ser contornado através de procedimentos educativos”, não é mesmo? No entanto, essas afirmativas fazem parte do famoso grupo dos neuromitos.
Esse conceito é cada vez mais difundido, afinal a má interpretação de dados e pesquisas sobre o cérebro e o sistema neurológico faz com que crenças limitantes surjam e que verdades absolutas se instauram mesmo não sendo o que a ciência diz.
O principal problema de acreditar nos neuromitos é fazer com que eles sejam tomados como uma barreira, afinal você induz o seu cérebro a acreditar que nunca vai ultrapassar tais limites. Mas se você quer se desenvolver e entender realmente como eles podem influenciar no seu dia a dia, confira os seguintes tópicos:
● O que são neuromitos?
● 5 neuromitos que são popularmente conhecidos.
Neuromitos são conceitos imprecisos sobre informações relacionadas ao sistema nervoso.
Nesse sentido, estudar sobre a dicotomia entre o comportamento racional e o emocional sempre esteve em voga.
No entanto, com o desenvolvimento da neurociência os dados sobre o assunto ficaram ainda mais acessíveis. Assim, passou a ser possível que muitas interpretações equivocadas fossem geradas.
Com certeza em algum momento você já se questionou o porquê da dificuldade de aprendizado de adultos ser maior do que de crianças e se deparou com dados como “há coisas que só aprendemos até os três anos de idade”. Porém, acreditar nessas afirmativas pode ser uma enrascada.
O neuromito é exatamente essas proposições advindas de dados interpretados de maneira errada e trazem consigo uma informação irreal.
Por isso, ao invés de aceitar esse tipo de informação sem questionar, é preciso saber como tornar mais propício o seu aprendizado, por exemplo.
O resultado do teste DISC classifica as pessoas em Dominantes, Influenciadores, Estáveis e Condescendentes, sendo que sua aplicação se popularizou com o uso para recrutamento e seleção em empresas como ferramenta de avaliação de personalidade e comportamento no ambiente de trabalho, principalmente.
Porém você também pode usá-lo como uma jornada de autoconhecimento para descobrir melhor seus pontos fortes e os de melhoria, podendo então explorar e fortalecer baseado na sua experiência de vida.
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Com os neuromitos muito em voga, se aprofundar no assunto é essencial. Para isso, pesquisadores se juntaram para criar o projeto Caçadores de Neuromitos.
O objetivo é justamente entender quais são concepções altamente difundidas entre a população sobre o funcionamento do cérebro.
Mas vamos logo saber como desmistificar os neuromitos mais populares?
De acordo com os psicólogos formados pela Universidade Federal de São Paulo, Larissa Zeggio, Roberta Ekuni e Orlando Francisco Bueno, esse é o mais famoso entre os neuromitos.
A causa desse engano pode ter sido fundamentada em um artigo escrito por William James (1842-1910), um dos fundadores da psicologia nos Estados Unidos. O texto intitulado como “As energias do homem” traz o dado de que os seres humanos colocam em prática apenas uma parcela pequena do que aprendem.
No entanto, não há pesquisas que fundamentem o percentual médio dessa utilização.
Por isso, cabe a você entender como potencializar a sua prática de conhecimentos, não tomando como base ou se acomodando com o fato de ter uma performance de aplicação baixa.
Você já reparou que aquilo que não é importante no nosso corpo passa a deixar de existir ou não faz falta se for retirado?
Isso acontece com a amídala ou com o apêndice. Mas com certeza, não vem à sua cabeça um exemplo ligado ao sistema nervoso.
Apesar dos neurônios serem as células mais famosas dessa parte do corpo, elas não funcionam sozinhas. Junto aos neurônios, trabalham as glias. Elas são responsáveis por inúmeras habilidades, inclusive as questões ligadas à memória.
De acordo com o biólogo Michael Rocha, criador do site científico Glia News, o mau funcionamento das células de glia pode causar diversos transtornos, como a depressão.
Esse é um dos neuromitos de mais fácil compreensão do surgimento. Realmente é cientificamente comprovado que a partir do terceiro ano de vida, é comum que aconteça uma redução no número de sinapses, ou seja, das conexões entre os neurônios.
No entanto, isso não significa que a capacidade de aprender deixar de existir. Nos primeiros três anos de vida, as crianças aprendem muitas novidades, afinal, na maior parte das vezes é o primeiro contato delas com assuntos corriqueiros, como comer, andar e falar.
Além disso, nesse período os estímulos também são propícios para o estímulo do aprendizado.
Porém, como afirma a psicóloga Júlia Hermida, daUnidade de Neurobiologia Aplicada, nada impede de que esse ambiente seja também aplicado em outras faixas etárias. Para isso basta entender qual o seu melhor meio de aprendizagem.
Outra das percepções equivocadas sobre o cérebro é a afirmação de que o teste de QI é a única maneira de medir a inteligência de alguém.
Mas para desmistificar essa afirmação, é necessário entender que existem diversas inteligências, como a artística, a musical, a social e a linguística.
O teste de QI foca em algumas dessas vertentes, a chamada raciocínio matemático, lógico e linguístico. No entanto, é impossível resumir toda a inteligência humana em um teste com parâmetros tão restritivos.
Além disso, é necessário também levar em consideração a flexibilidade cognitiva. Saber se adaptar às situações pode ser muito mais importante do que boas notas em conhecimentos teóricos.
A origem desse neuromito é um tanto quanto inusitada. Na década de 1900, muitos especialistas se dedicaram a entender como melhor aproveitar o tempo de sono.
Afinal, utilizar esse período para aprender seria fundamental para o desenvolvimento de conhecimentos acima da média.
Apesar dos anos voltados para esse estudo, nada se concretizou. As pessoas que escutavam conteúdos durante a noite não apresentaram um melhor nível de conhecimentos e aplicação com o passar dos anos.
Com isso, a ciência passou a divulgar ainda mais a importância do sono para fixar as informações e não incluir mais dados para serem absorvidos.
A habilidade de saber identificar e lidar com emoções tem se tornado uma das mais procuradas em todo o mercado, uma vez que ela é responsável por aproximadamente 58% da nossa performance profissional. Aliado a isso, 90% dos profissionais com melhor desempenho em seus empregos possuem altos níveis de Inteligência Emocional.
Fica claro que o desenvolvimento desse conjunto de habilidades é fundamental tanto para ser um profissional que as empresas buscam quanto para potencializar o desempenho em suas tarefas.
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Thiago é engenheiro de produção, pós-graduado em estatística e mestre em administração pela UFJF. Especialista Black Belt em Lean Six Sigma, trabalhou na Votorantim Metais e MRS Logística, onde foi gestor e especialista em melhoria contínua. Com certificações MOS® e Auditor Lead Assessor ISO 9001, atuou em projetos de consultoria e ministrou treinamentos e palestras em congressos como ENEGEP e Six Sigma Brasil. Professor nas áreas de Gestão e Empreendedorismo, é fundador do Grupo Voitto e mentor de empresas, dedicando-se à liderança executiva da Voitto, com a visão de torná-la a maior escola online de gestão do Brasil.
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