Imagine que, assim como os personagens geniais de filmes e séries, você conseguisse aprender qualquer coisa em segundos. Infelizmente, na realidade isso nem sempre é possível, mas você pode usar a pirâmide do aprendizado para otimizar os seus estudos.
Você já pensou qual é a melhor maneira de estudar? Afinal, é mais vantajoso focar nas anotações ou na aula? Nos livros ou nas discussões? Para entender melhor dilemas como esses é que surgiu a pirâmide do aprendizado.
Assim, quer descobrir como melhorar os seus estudos aprendendo tudo sobre a pirâmide do aprendizado? Então não deixe de acompanhar os tópicos abaixo até o final:
A pirâmide do aprendizadoé um modelo que representa os diferentes graus de retenção para cada técnica diferente de aprendizagem.
Frequentemente atribuídas ao psiquiatra norte-americano William Glasser (1925-2013) e ao educador Edgar Dale, essa teoria sugere que os alunos aprendem com diferentes retenções de conteúdo conforme o método que escolheram utilizar.
Apesar da pirâmide do aprendizadooriginal não se aplicar como uma exatamente como uma teoria científica formal (pela falta de evidências e estudos), ela ainda é uma ferramenta extremamente poderosa.
Quer descobrir o por quê? Então continue com a gente!
A pirâmide de aprendizagem de William Glasser elenca em ordem crescente pela retenção de conteúdo as principais formas de estudo.
Vale enfatizar que, apesar de amplamente difundida, não há evidências científicas suficientes para as porcentagens atribuídas a cada técnica de estudo. No entanto, a estrutura da pirâmide como um todo é válida.
Assim, a pirâmide do aprendizadoensina 7 conceitos, confira quais são eles abaixo:
No topo da pirâmide do aprendizado, com 10% de retenção do que foi estudado, apenas ler foi elencado como um dos métodos mais ineficientes para se aprender. Além disso, essa categoria é mais indicada para quem prefere processos de aprendizagem visual.
Entretanto, os livros ainda são uma parte essencial do processo de aprendizagem, muitas vezes sendo as únicas fontes confiáveis de conhecimento de alguns assuntos (principalmente em áreas acadêmicas).
Em segundo lugar, com 20% de retenção, está o método focado em ouvir o conteúdo a ser estudado. Por isso, esse método é mais eficaz para quem se identifica com técnicas de aprendizagem auditivas.
Com o aumento drástico das aulas com Ensino a Distância (EaD), uma prática comum, mas ineficiente, entre estudantes é a de ouvir a aula enquanto realiza outras atividades.
Em terceiro lugar, com uma retenção de 30%, temos o estudo focado na visão. É possível perceber o diferencial desse método ao comparar ler um livro (10%) com o mesmo texto adicionando um mapa mental ou figura explicativa.
Nesse sentido, quem mais se beneficia dessas técnicas de estudos são os estudantes que sentem mais facilidade com aprendizagem visual.
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Com uma retenção de metade do que foi estudado, ao ver e ouvir o desempenho do estudo já apresenta uma melhora significativa. Embora 50% possa não parecer muita coisa, esse estágio da pirâmide é o mais comum das pessoas chegarem.
O baixo nível de retenção dessas técnicas é facilmente evidenciado ao se refletir sobre o quanto de uma aula você realmente aprende (apenas na aula). É muito provável que, se não for realizada nenhuma outra estratégia, você não se lembre de muita coisa poucas horas após a aula ter acabado.
A partir daqui, as estratégias apresentam uma característica fundamental para um bom aprendizado: o estudo ativo. Os 4 tipos de técnicas apresentados até então são todos praticados de maneira passiva.
Desse modo, ao discutir sobre o que foi estudado com outros alunos, realizando debates, apresentações e apresentando dúvidas, o estudo se torna muito mais eficaz.
Com uma taxa de retenção de 80% do que foi estudado, praticar é fundamental para uma boa rotina de estudos.
Aqui, vale a pena lembrar dos ensinamentos do professor Pierluigi Piazzi de que na aula você entende, e em casa é que você aprende. Para aprender um assunto efetivamente, é necessário pôr em prática o que foi estudado.
Por fim, com a maior retenção dentre os tipos de técnicas está o aprendizado por meio do ensino. Segundo a teoria da pirâmide de aprendizagem, quando ensinamos ao outro retemos 95% do assunto, por isso essa é a melhor maneira de se aprender.
Desse modo, o físico genial, ganhador do prêmio Nobel, Richard Feynman sintetiza muito bem esse processo em sua técnica de estudo que se baseia em conseguir ensinar o assunto da maneira mais simples possível (estudar como se estivesse ensinando uma criança, por exemplo).
Com tudo o que foi exposto, você já deve ter percebido a importância de utilizar estratégias ativas de estudo para melhorar a efetividade do seu aprendizado. Sendo assim, quais são as melhores maneiras de alcançar esse objetivo?
Acompanhe abaixo as melhores dicas de como aplicar os conceitos da pirâmide do aprendizadono estudo ativo:
Apesar da divisão bem segmentada na pirâmide do aprendizado, você não precisa se limitar a apenas uma forma de estudar. Na verdade, o ideal é que você combine diferentes estratégias.
Uma combinação simples e poderosa, por exemplo, é
Esse é o erro mais comum dos estudantes. Quem nunca deixou tudo para a última hora, estudando nas vésperas da prova, por exemplo, ou madrugando para terminar uma lista que foi passada semanas antes?
Para melhorar o seu desempenho nos estudos é preciso que você seja consistente. Assim, monte uma rotina de estudos e se esforce ao máximo para segui-la.
Calma, não é bem como você está pensando! Essa última dica se refere ao objetivo da maioria dos alunos, que é apenas passar em alguma prova. No entanto, essa abordagem prejudica o aprendizado no longo prazo.
Ao invés de estudar para uma prova, estude para aprender. Para quem não está acostumado com esse processo, essa frase pode parecer confusa, mas ao mudar apenas o foco do seu estudo para querer entender realmente o assunto, o desempenho e retenção de longo prazo aumentam consideravelmente.
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Thiago é engenheiro de produção, pós-graduado em estatística e mestre em administração pela UFJF. Especialista Black Belt em Lean Six Sigma, trabalhou na Votorantim Metais e MRS Logística, onde foi gestor e especialista em melhoria contínua. Com certificações MOS® e Auditor Lead Assessor ISO 9001, atuou em projetos de consultoria e ministrou treinamentos e palestras em congressos como ENEGEP e Six Sigma Brasil. Professor nas áreas de Gestão e Empreendedorismo, é fundador do Grupo Voitto e mentor de empresas, dedicando-se à liderança executiva da Voitto, com a visão de torná-la a maior escola online de gestão do Brasil.
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