O objetivo do Lean Seis Sigma é tornar os processos mais eficientes e produtivos, de modo que os desperdícios e aumento de nível de qualidade sejam evitados.
Mas o que a filosofia LSS e a linguagem de programação Python têm em comum?
O Python foi desenvolvido para ser focado no programador, visando priorizar o esforço do homem em relação à máquina e tem como objetivo chave aumentar a produtividade.
Acontece que esses dois assuntos, por mais distintos que sejam, possuem uma ideologia em comum: busca por melhores resultados.
Mas o que é Python? Como surgiu? É fácil de aprender? Preciso pagar por esse software?
Neste artigo, vou responder a todas essas perguntas, apresentando uma das principais linguagens de desenvolvimento do mercado.
Pegue o café aí e vamos aprender um pouco sobre Python!
A Linguagem Python foi criada no final da década de 80 por Guido Van Rossum, um importante programador e pesquisador do Instituto Nacional de Matemática e Ciência da da Holanda.
O holandês é um grande adepto da , pois o Python só surgiu devido à necessidade do aprimoramento de outro software de programação usado na instituição até então chamado de ABC (não confunda com curva ABC).
O processo de melhoria buscava torná-lo mais ágil e otimizar a sua capacidade interação com um sistema operacional de interesse na época, com redução do tempo de execução dos programas para garantir maior eficiência do conjunto.
Python é uma linguagem de programação de alto nível, do termo em inglês, high level language. Estruturas desse tipo são, geralmente, classificadas como orientadas a objetos.
A orientação a objetos é uma forma de programação que busca o controle e a estabilidade de projetos de grandes proporções. Porém essa forma de programar é considerada uma metodologia para "experts".
No entanto, também é possível programar de forma mais simples, onde as linhas de um código são executadas sequencialmente, sendo possível chamar funções e utilizar diversas estruturas até seu código alcançar o objetivo desejado.
Caso você não seja um profissional de programação, não se preocupe! Vou explicar alguns conceitos básicos e mostrar que você também pode aprender a programar!
Nada melhor do que aprender praticando. Então, vamos dar um pausa nas definições e conceitos formais e vamos botar a mão na massa!
Primeiramente, precisamos baixar o ambiente de desenvolvimento integrado do Python, chamado de IDLE. Esse é local onde escreveremos nosso programa.
Para isso, basta acessar a página oficial da ir até a aba "Downloads" e clicar em Python. Nesse tutorial, vamos usar a plataforma Windows.
Quanto ao uso desse software, podemos levantar duas vantagens. Primeira, ele é de licença de uso público, ou seja, gratuito. E segunda, é multiplataforma, portanto, e até mesmo em aparelhos móveis!
Abra o arquivo de instalação baixado. Em seguida, clique em "Install Now" e aguarde a mágica acontecer!
Uma desvantagem da utilização do Python é a localização de seu diretório de instalação. No entanto, essa é a maior dificuldade que encontraremos ao utilizar essa linguagem.
Para localizar o ambiente de desenvolvimento (IDLE), precisamos:
Ao abrir o aplicativo IDLE, nos damos de cara com o Python Shell. Esse é o principal local de interação com o usuário, é aqui que os resultados dos códigos criados são exibidos.
Para abrir o ambiente de programação, clique em File > New File. Você irá se deparar com a seguinte janela:
Bem, agora que temos tudo pronto, podemos criar alguns códigos para que você possa entender melhor como funciona esse software.
Primeiramente, vamos exibir uma mensagem na tela. Geralmente, esse é o primeiro exercício que se faz no ensino de qualquer linguagem de programação.
Para isso, vamos usar a função print. Abra um novo arquivo (File > New File) e digite o seguinte comando:
Para rodar esse código fonte, basta clicar em Run e, em seguida, Run Module. Ou, simplesmente, pressione a tecla F5. Ao rodar o programa pela primeira vez, o Python vai pedir para você salvar seu código.
Salve o exemplo com o nome que desejar. Feito isso, é só observar o resultado no Python Shell:
Print é uma função nativa do Python, isso é, ela já vem inclusa no pacote básico que acabamos de instalar. Ela exibe na tela qualquer valor ou mensagem de seu argumento. "Blog da Voitto" é o argumento que usamos para a função nesse exemplo.
As funções têm essa finalidade: receber argumentos, processá-los e, então, retornar resultados.
Vamos fazer outro exemplo rápido. Agora, nosso objetivo é somar dois números inteiros digitados por um usuário. Escreva o seguinte código:
Ao rodar essa rotina, o Python Shell vai esperar você digitar os dois valores para poder prosseguir e então efetuar a soma:
A função input recebe, além de um argumento, um valor digitado por um usuário e o armazena em uma variável. Nesse exemplo, temos duas variáveis, e B.
O Python é muito prático ao lidar com variáveis. Por isso, não é preciso declará-las, basta apenas fazer com que elas recebam um valor.
Declarar uma variável é fazer uma pré configuração na mesma, dizendo ao código o que ela representa. Por exemplo, um número, uma letra ou até uma frase.
Ao usar input para capturar um valor digitado pelo usuário, a função armazena os dados digitados como se fossem textos, chamado de String, em programação. Dessa forma, é preciso convertê-los para números. Para isso, basta usarmos a função int.
Na penúltima linha, fazemos a soma, normalmente. Valor A adicionado a B. E por fim, exibimos o valor do resultado com a função print, do exemplo anterior.
Assim, a programação vai se desenvolvendo: os elementos são executados sequencialmente, valores são coletados, processados e, exibidos.
Aposto que agora ficou mais claro para você entender uma das maneiras de se usar o Python, não é?
Existem também outros ambientes de programação para Python feitos por terceiros. Juntamente com os frameworks, eles facilitam ainda mais a utilização dessa linguagem. Alguns exemplos são PyCharm, Anaconda e Atom.
Hoje em dia, o Python Programming Language possui inúmeras aplicações e é utilizado por diversas empresas bem sucedidas e instituições consagradas no mercado, como Google, Youtube e até a NASA, isso mesmo a NASA!
Nossa! Mas só organizações desse porte usam Python? Não!
Essa linguagem foi feita por Guido, com o ideal de programação para todos. E por isso, ela possui alta modularidade. Isso significa que já foram feitas várias bibliotecasque possuem funções específicas. Em Python, chamamos essas bibliotecas de módulos.
Os módulos permitem ampliar as capacidades da linguagem de programação, acrescentando os mais diferenciados recursos e ferramentas. Entres eles, destacam-se:
Graças à utilização desses e de outros módulos, bem como da possibilidade do uso da programação orientada a objetos, é possível usar o Python nas mais variadas e complexas aplicações.
É possível fazer interface complementar com diversos programas. O Maya de edição tridimensional e o de edição bidimensional são exemplos. Ainda no ramo de modelagem, também é possível criar gráficas.
Além disso, aliado à ferramentas e tecnologias da , como e , empresas como Google usam o Python para fazer o gerenciamento das diversas informações de seus bancos de dados.
O Python também é componente padrão de várias distribuições do Linux. E ainda é usado como linguagem de referência do microcomputador Raspberry Pi.
A comunidade é uma associação de programadores brasileiros que busca incentivar o uso da linguagem no país.
Esse site conta com diversos rankings, entre eles o número de empresas brasileiras que usam Python separadas por cidade, dê uma olhada:
O é uma dessas empresas. O site passou a implementar a linguagem, usando como base o módulo Django. A partir dele, foi capaz de alcançar desempenho muito maior e interação mais dinâmica com seus usuários.
A linguagem Python é considerada como promissora e bastante acessível, por ser uma multiplataforma gratuita, assim como Arduino.
Além disso, encontram-se em constante desenvolvimento novas bibliotecas que enriquecem seu poder de utilização.
Sendo assim, é possível desenvolver diversos projetos com os mais variados temas e níveis de complexidade.
A linguagem tem muito potencial no mercado graças à sua receptividade, com apresentação de milhares de módulos, aliada à facilidade na programação.
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Thiago é engenheiro de produção, pós-graduado em estatística e mestre em administração pela UFJF. Especialista Black Belt em Lean Six Sigma, trabalhou na Votorantim Metais e MRS Logística, onde foi gestor e especialista em melhoria contínua. Com certificações MOS® e Auditor Lead Assessor ISO 9001, atuou em projetos de consultoria e ministrou treinamentos e palestras em congressos como ENEGEP e Six Sigma Brasil. Professor nas áreas de Gestão e Empreendedorismo, é fundador do Grupo Voitto e mentor de empresas, dedicando-se à liderança executiva da Voitto, com a visão de torná-la a maior escola online de gestão do Brasil.
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