Você já conhece a tecnologia Blockchain? Essa é a tecnologia por trás das criptomoedas! Tal, funciona como um conjunto de blocos que contém informações a serem mineradas.
Entretanto, o que poucos sabem é que essa tecnologia tem alto consumo de energia elétrica e emite gases poluentes durante a sua mineração, sendo o principal entre eles o gás carbônico (CO2).
Por isso, de maneira alternativa e visando solucionar esse problema, surgiu o Blockchain Verde, que promete entregar os mesmos resultados do tradicional, gastando menos energia e reduzindo suas consequências ambientais.
Ficou curioso para saber mais sobre esse assunto? Então, invista na leitura desse artigo, pois te contaremos mais detalhes sobre os seguintes tópicos:
Vamos à leitura?
Para relembrar: a rede blockchain é a tecnologia responsável por agrupar informações em blocos de forma que elas possam ser validadas pelos chamados mineradores de informações.
Mas, esse processo de mineração tem um alto gasto energético para acontecer. Só para ilustrar, anualmente, a eletricidade gasta na mineração de bitcoins é de cerca de 204,50 twh, o que equivaleria a energia consumida em uma cidade de 70 milhões de habitantes no mesmo período.
Além disso, a emissão de CO2 advinda dessa tecnologia também é preocupante. Para a mineração do bitcoin, por exemplo, são emitidos cerca de 1 milhão de toneladas de CO2, o que corresponde à emissão de uma cidade de 10 milhões de habitantes anualmente.
Diante disso, é necessário que medidas sejam tomadas para minimizar as consequências no meio ambiente que os processos de mineração da tecnologia Blockchain geram, afinal, a sustentabilidade é essencial para a sobrevivência de uma tecnologia a longo prazo.
Por isso, o Blockchain verde é uma grande aposta para o futuro!
Essa nova proposta consiste em substituir o protocolo tradicional de mineração. Tal, é conhecido como Proof - of - work (PoW) e consiste na competição de mineradores no processo de encontrar o bloco com a informação necessária.
Cada minerador gasta muita energia e emite muitos gases poluentes nesse processo de competição. Além disso, apenas o minerador que cumpre o objetivo tem a devida retribuição.
Assim, a proposta do Blockchain verde é substituir esse protocolo pelo Proof-of-stake (PoS), tal que extingue a competição e promove a mineração através de um sorteio, onde o contemplado se encarrega de minerar e é retribuído pela sua eficiência.
Além dessa substituição, o uso de energia renovável também é um pilar defendido pelo Blockchain verde. Dessa forma, a implementação de energia solar ou eólica contribui na redução da emissão de poluentes.
Muito interessante, não é mesmo?
E não acaba por aqui, continue a leitura do próximo tópico para saber quais são os impactos dessa nova alternativa da tecnologia Blockchain!
A redução do gasto energético e da emissão dos gases poluentes da mineração do Blockchain são vantagens muito relevantes e que fazem o Blockchain verde ser digno de investimentos.
Entretanto, vale ressaltar que esses investimentos são caros, afinal, a estrutura para a implementação de uma energia renovável não é algo acessível, o que impacta os moradores.
Dessa forma, o Blockchain verde divide algumas opiniões, mas, continua sendo uma alternativa possível e viável para os problemas ambientais que podem ser causados pela forma tradicional dessa tecnologia.
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As criptomoedas ganharam uma grande popularidade nos últimos anos, afinal, quem nunca ouviu falar de um bitcoin, não é mesmo?
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Graduanda em Medicina pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Ex- Graduanda em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Viçosa - UFV (2019-2021). Participou do Programa de Educação Tutorial da Engenharia de Produção da UFV, onde atuou na coordenadoria de Gestão de Pessoas (2019) e Comunicação (2020-2021) . Possui certificação em Copywriting, Produção de conteúdo para a Web e Marketing de conteúdo. Especialista na produção de conteúdo na área de Pesquisa e Desenvolvimento do Grupo Voitto. Tem como objetivo pessoal compartilhar o conhecimento , pois acredita que conhecimento bom é conhecimento compartilhado.
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