A Conferência das Nações Unidas sobre mudanças climáticas de 2021 (COP 26) foi encerrada com um saldo de acordos e compromissos assumidos pelos 196 países que participaram do evento.
O encontro aconteceu na cidade de Glasgow, na Escócia, entre os dias 1 e 12 de novembro de 2021 e o Brasil foi um dos países participantes, sendo representado por Joaquim Leite, Ministro do Meio Ambiente.
Embora o Ministro só tenha chegado à COP 26 na segunda semana da conferência, o Brasil assinou documentos e reforçou compromissos para frear as mudanças climáticasem nível global. Que acordos foram esses e como eles afetam as empresas brasileiras? Descubra a resposta para essas perguntas nesta leitura!
Vamos lá?
A participação do Brasil na COP 26 foi muito importante, no entanto o país manteve a mesma ambição de mitigar os efeitos das mudanças climáticas que haviam sido acordadas há 7 anos, no Acordo de Paris.
O compromisso é de diminuir as emissões de gases do efeito estufa em 50% até 2030, como observado na imagem:
Os brasileiros também se negaram a participar da aliança pelo fim dos combustíveis fósseis, assim como Estados Unidos e outros grandes produtores globais de petróleo e gás.
Entre as medidas assinadas, estão aumentar a participação de energias renováveis em 45% a 50% na matriz energética do país e ampliar a malha ferroviária existente.
Os acordos deverão impactar alguns setores da economia no Brasil, por isso é importante as empresas estarem cientes desse cenário.
As empresas brasileiras devem esperar uma maior exigência do governo na fiscalização das medidas de proteção ambiental e aplicação do Programa Nacional de Desenvolvimento Verde.
Segundo os novos números, a agropecuária deverá cortar 1,1 bilhão de toneladas na sua produção de carbono, assim, o setor deverá investir em otimizar sua produtividade e gerar menos impactos ao meio ambiente.
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Os acordos assinados na COP 26 foram reunidos em um documento final, o Pacto de Glasgow. O Brasil se comprometeu com metas como o combate ao desmatamento ilegal e diminuição da emissão de metano.
Apesar dos vários compromissos firmados, a preocupação está na diferença entre as metas assumidas e os dados reais diante do aumento do aquecimento global, ressaltando a importância de colocar em prática as promessas do acordo.
A meta do Compromisso Global de Metano, assinado por 103 países, é diminuir em 30% as emissões deste gás até 2030.
O gás metano é fundamental para a ação climática a curto prazo, porque seu potencial de aquecimento global é 80 vezes mais forte do que o dióxido de carbono, tornando-o um grande causador do efeito estufa.
Contudo, o metano só se mantém na atmosfera por cerca de 12 anos, tempo bem menor do que o dióxido de carbono. Isso quer dizer que diminuir a emissão deste gás é a melhor alternativa para o controle imediato do aquecimento global.
O Brasil produz 418 milhões de toneladas de metano por ano, e mais de 70% desse valor vem da atividade agropecuária. A boa notícia é que já existem tecnologias para solucionar esse problema.
A ambição do Pacto de Glasgow é diminuir as emissões globais de carbono em 45% até 2030, com relação ao nível de 2010, e alcançar a meta de emissões líquidas zero até 2050.
Alguns países, como China e Índia, se comprometeram a atingir essa meta um pouco mais tarde, em 2060 e 2070 respectivamente. Além disso, foi aprovada uma nova regulamentação para o mercado de carbono.
Foi decidido que os valores de compras e vendas de créditos de carbono devem ser incluídos na Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) dos respectivos países, impedindo assim a dupla contagem dos pontos.
Durante a cúpula foi discutida a criação de um fundo de perdas e danos, para apoiar os países mais vulneráveis a repor os prejuízos já causados pelo desequilíbrio ambiental, como secas, inundações e ondas de calor.
Os efeitos das mudanças climáticas afetam os países de forma desigual. É estimado que países africanos gastam 10% do seu PIB com impactos climáticos, enquanto são responsáveis por somente 3% das emissões de gases do efeito estufa.
Foto: Ministro de Tuvalu na COP 26 em protesto ao aumento do nível do mar
Até 2050, as nações africanas deverão ter que direcionar 20% do seus PIBs para combater as mudanças climáticas. Apesar dos esforços, o acordo de perdas e danos foi rejeitado, assim como propostas semelhantes de financiamento climático em cúpulas anteriores.
A Declaração dos Líderes sobre Florestas foi liderada pelo Reino Unido e reúne 110 países, contendo 85% das florestas do planeta, com o objetivo de acabar com o desmatamento até 2030.
Nesse sentido, o Ministério do Meio Ambiente brasileiro traçou um plano para acabar com o desmatamento ilegal até 2028, seguindo as metas de:
O destaque é que o Brasil se comprometeu a combater o desmatamento ilegal, não o desmatamento legal, uma medida preocupante tendo em vista a possibilidade de flexibilização das medidas de proteção ambiental e o contínuo aumento da degradação das florestas brasileiras.
A COP 27 tem como expectativas a elaboração de estratégias mais ambiciosas para limitar o aquecimento global.
Os países deverão apresentar ações práticas para frear o aumento na temperatura da Terra, de acordo com a meta estabelecida de +1,5º graus em relação aos níveis pré-industriais.
A diminuição no uso de carvão, adoção de energias renováveis e comprometimento das empresas em diminuir seus impactos ambientais são ações indispensáveis para melhorar a relação entre humanos e meio ambiente.
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Grad. em Engenharia de Produção na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Atua voluntariamente como Assessora de Comunicação na Associação Brasileira de Engenharia de Produção (ABEPRO). Possui formação White Belt em Lean Seis Sigma, certificação de Copywriting e Produção de Conteúdo para Web. Especialista na produção de conteúdo na área de Pesquisa e Desenvolvimento do Grupo Voitto.
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