O sol é para todos e inclusive para o Brasil! É assim que iniciamos esse artigo, que tem como intuito informar sobre o recorde batido pelo país, ao alcançar o feito de 500 mil unidades consumidoras de energia solar.
Isso tudo aconteceu em fevereiro deste ano e o que se espera é que aconteça mais vezes. Para tanto, separamos alguns assuntos que desejamos discutir junto a você ao longo desse texto. São eles:
Os painéis de energia solar são as ferramentas responsáveis pela geração desse tipo de energia. Eles são constituídos de células fotovoltaicas, equipamentos feitos de silício.
Assim, conseguem absorver a luz solar e gerar energia por meio do efeito fotovoltaico. Você ainda se lembra da química estudada no ensino médio?
Então, quando a luz incide sobre as placas solares (painéis), os fótons, partículas que compõem a luz, alcançam as células fotovoltaicas (feitas de silício).
Isso faz com que os elétrons, cargas negativas que circulam o átomo dessas células no caso, se desprendam e se liguem à fração do átomo de silício em que há falta dessas cargas.
Desse modo, se gera a corrente elétrica que denominamos de energia solar fotovoltaica. Mas como o Brasil bateu recorde em unidades consumidoras de energia solar? É o que vamos descobrir no próximo tópico.
Mais precisamente em fevereiro de 2021, o Brasil bateu o recorde de unidades consumidoras de energia solar.
Sob esse viés, a Associação Brasileira de Energia Solar (ABSOLAR) divulgou um relatório em que o país alcançou 500 mil unidades dessas e o mais impressionante, 73,6% deste número são residências.
Esse dado nos mostra que as pessoas físicas estão começando a notar o potencial por trás da energia solar, pois para as pessoas jurídicas, é incontestável como a energia solar poderia baratear os custos de um estabelecimento.
Segundo Rodrigo Sauaia, presidente da ABSOLAR:
"Mesmo tendo atingido meio milhão de unidades de consumo, este ainda é um volume pequeno em comparação com o potencial do Brasil, significa apenas que meio por cento dos brasileiros estão fazendo uso da geração distribuída".
Ele ainda traça uma comparação entra o Brasil e a Austrália, com uma população de 25 milhões de pessoas e 2,5 milhões de sistemas solares já implementados.
Desse modo, de acordo com ele, o nosso país necessita de um salto para 20 milhões de sistemas para chegar aos mesmos índices alcançados pelo país dos Cangurus.
Ainda assim, Sauaia vê potencial de crescimento para o Brasil, justamente porque esse recorde foi alcançado em meio à crise e não pode ser desconsiderado por conta de uma comparação.
Com 147 mil novos postos de trabalho, segundo as projeções da ABSOLAR. E não para por aí, as apostas são de que a área possa ultrapassar R$ 26,6 bilhões de investimentos ainda nesse ano.
Achou muito? E tem mais, de acordo com a associação, as arrecadações do governo terão um crescimento líquido, já que a implementação da energia solar também requer pagamento de taxas.
No entanto, se engana quem pensa que essas taxas são suficientes para desanimar os possíveis adeptos à energia solar.
Nesse sentido, a popularização de financiamentos para essa finalidade e o baixo custo da tecnologia necessária para implementar painéis solares são os fatores decisivos para muitas pessoas.
Desse modo, quanto mais pessoas em busca de instalação de placas solares e afins, mais mão de obra será necessária para essa implementação e maiores postos de empregos serão gerados.
Grad. em Direito pela Universidade Federal de Juiz de Fora. Participou de projeto de extensão na área de cooperativismo. Atuou como estagiária no Tribunal Regional Eleitoral. Possui certificação em Marketing de Conteúdo, Produção de Conteúdo, Revisão de Conteúdo, Copywriting e Excel. Especialista na produção de conteúdo na área de Pesquisa e Desenvolvimento do Grupo Voitto
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