Já imaginou uma ferramenta que permita elevar exponencialmente a confiabilidade dos seus processos e produtos? Isso é possível por meio da utilização do FMEA!
A Failure Mode and Effects Analysis, ou, no bom português, Análise dos Modos de Falha e seus Efeitos, é uma ferramenta que identifica, prioriza e previne falhas nos processos e produtos da sua empresa.
O FMEA se coloca como, não só uma ferramenta, mas uma estratégia para a colocação do negócio no mercado como uma empresa que assegura a qualidade e a confiabilidade do produto ou processo que vende. Esse fator pesa muito no processo de decisão de compra de qualquer cliente.
Agora que sabemos a importância dessa poderosa ferramenta, confira os tópicos que abordaremos neste artigo:
Vamos lá?
De acordo com a ABNT, FMEA é um método que utiliza variáveis qualitativas para realizar uma análise dos possíveis modos de falha que podem originar-se em componentes e gerar um efeito sobre a função de todo o conjunto.
Com a utilização do FMEA, é possível prever algumas falhas sistêmicas de nível crítico (e também as mais leves), assim como seu efeito sobre o conjunto. Portanto, a ferramenta cria a possibilidade de minimizar as falhas potenciais e evitar seus efeitos.
Vivemos em uma corrida constante por grandesgrandes inovações e novas tecnologias, mas além disso, precisamos também nos preocupar com a experiência e satisfação dos nossos clientes com os atuais serviços e produtos.
E para isso, é necessário identificar as falhas existentes, estudar suas causas e elaborar um projeto para as soluções. Para te ajudar nesse processo, hoje iremos te ensinar como você pode utilizar o FMEA para fazer isso de forma eficiente.
Então, continue lendo este artigo e comece agora o seu processo próprio de melhoria contínua.
A FMEA é caracterizada pela sua variedade de aplicação, podendo ser utilizada em diversos setores.
Essa metodologia se concentra no processo de aperfeiçoamento da produção e tem como objetivo antecipar a probabilidade de falhas, problemas pré- existentes e prevenir possíveis dificuldades futuras.
A FMEA é indispensável para a engenharia e para a manufatura, mitigando os riscos. Como também na tecnologia da informação, a aplicação dessa metodologia proporcionaram melhoria na instabilidade da segurança de softwares.
Com base nas análises realizadas pela FMEA, é possível tomar medidas corretivas imediatas, caso seja preciso. Dessa forma, é possível elaborar medidas preventivas eficientes, melhorando a qualidade dos produtos e a segurança dos processos de produção.
O grande objetivo do FMEA é propiciar um método estruturado para a realização da análise das causas e efeitos de falha, e isso pode ser feito por meio do preenchimento correto e completo de uma planilha FMEA, por exemplo.
Para você poder acompanhar este artigo de forma dinâmica, estamos disponibilizando a planilha FMEA totalmente GRATUITA para você!
Com ela, vai ser possível aprender de forma rápida, simples e fácil como fazer uma análise FMEA e reduzir a ocorrência de falhas da sua organização. Clique na imagem abaixo e baixe a sua!
A navegação na planilha FMEA se dará por meio dos botões abaixo. Basta clicar no botão e você será redirecionado para a aba correspondente.
O cabeçalho deve ser preenchido normalmente com as respectivas informações .
Os demais itens serão explicitados abaixo. Para fins didáticos, iremos separar a explicação em grupos, de modo a facilitar a visualização e o entendimento.
Exemplo: Barulho, vazamentos, interrupção da produção, Põe o operador em risco, Inoperância do equipamento, não bombeia, não filtra, etc...
* 1: Pouco perceptível;
* 2-3: Pouco importante;
* 4-5-6: Moderado;
* 7-8: Grave;
* 9-10: Extremamente grave. Não é recomendado modificar o critério de classificação para os valores 9 e 10.
Quanto maior for a pontuação, mais rápido devem ser as ações corretivas daquela falha.
As falhas devem ser escritas de forma específica e não genérica, como, por exemplo, lubrificação inadequada, posicionamento errada do equipamento X, ferramental quebrado, operador falha ao instalar uma junta de vedação, etc..
* 1: Remota;
* 2: Muito Pequena;
* 3: Pequena;
* 4-5-6: Moderada;
* 7-8: Alta;
* 9-10: Muito Alta.
Esses controles podem ser dispositivos a prova de erro ou até mesmo controles do próprio processo.
* 1: Muito alta;
* 2-3: Alta;
* 4-5-6: Moderada;
* 7-8: Pequena;
* 9: Muito pequena;
* 10: Remota.
A classificação do NPR é:
* 1-99: baixo;
* 100-500: moderado;
* 501-1000: alto.
Obs.: perceba que a coluna do "NPR" está com a cor cinza. Isso se deve pois essa coluna possui fórmulas e NÃO deve ser preenchida.
Os demais campos são preenchidos com as informações pertinentes.
Com base nas informações cadastradas na aba anterior serão gerados três gráficos com os índices de: Severidade, Ocorrência e Detecção. Esses gráficos apontam a distribuição dos índices em relação ao seu impacto.
Dessa forma, pode-se facilmente realizar uma análise dos mais frequentes e tomar isso como base de informação para reuniões de análise crítica, com o objetivo de determinar possíveis padrões de comportamento, bem como a solução para os problemas.
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Thiago é engenheiro de produção, pós-graduado em estatística e mestre em administração pela UFJF. Especialista Black Belt em Lean Six Sigma, trabalhou na Votorantim Metais e MRS Logística, onde foi gestor e especialista em melhoria contínua. Com certificações MOS® e Auditor Lead Assessor ISO 9001, atuou em projetos de consultoria e ministrou treinamentos e palestras em congressos como ENEGEP e Six Sigma Brasil. Professor nas áreas de Gestão e Empreendedorismo, é fundador do Grupo Voitto e mentor de empresas, dedicando-se à liderança executiva da Voitto, com a visão de torná-la a maior escola online de gestão do Brasil.
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