Segundo dados de um levantamento publicado pela Associação Brasileira dos Desenvolvedores de Jogos Digitais (Abragames), juntamente com a Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos (ApexBrasil), o aumento do número de desenvolvedoras nacionais cresceu de 375 para 1009 em quatro anos.
A pesquisa também revelou a concentração geográfica desse crescimento, que apesar da presença de estúdios em todas as regiões do país, encontra-se no Sudeste, com 57% dos desenvolvedores, seguida da região Sul (21%), Nordeste (14%), Centro-Oeste (6%) e Norte (3%).
Atualmente existem mais de 4 mil cursos de graduação para Jogos Digitais e Design de Jogos no Brasil, segundo o Ministério da Educação, e tem como estimativa de que se formem cerca de 3.900 estudantes por ano.
Similar aos dados referentes às localizações geográficas dos estúdios, a porcentagem de cursos para essa área está concentrada na região Sudeste, com 40%.
Além disso, o ramo de jogos tem mostrado preocupação com a diversidade de seus trabalhadores. Segundo a análise da Abragames e ApexBrazil, das 12.441 pessoas que trabalham na área, 29,8% são mulheres, mostrando grande crescimento comparado ao ano de 2018, com 20%.
Ainda de acordo com o levantamento, 57% das empresas de jogos afirmam ter equipes diversas, compostas por pessoas de idade, estrangeiros, pessoas negras, indígenas, e LGBTQIA+.
Devido ao excelente momento do setor e do desenvolvimento dos profissionais, não é nenhuma surpresa que o mercado de games tenha destaque fora do país. Cerca de 57% das desenvolvedoras venderam seus trabalhos e jogos para o exterior no ano de 2021.
Segundo o presidente da Abragames, Rodrigo Terra: “O Brasil é a porta de entrada para o mercado de jogos na América Latina, tanto em termos de desenvolvimento como de consumo. Estamos numa posição muito estratégica porque estamos no meio do caminho dos pólos de desenvolvimento, o que dá pra trabalhar com empresas de diversos continentes ao mesmo tempo”.
De acordo com Terra, apesar dos desafios que surgiram com a pandemia e a crise econômica consequente, o setor de desenvolvimento de games segue forte e mostrando grande evolução.
Dentro do contexto de internacionalização dos games brasileiros, seus principais consumidores são: Estados Unidos (55%), América Latina (53%), Europa (49%), seguidos do Canadá, com 49%, países com idioma português, com 41%, Japão, com 37% e China, com 24%.
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