O que é  LabVIEW?
Para que serve o LabVIEW?
Estrutura do LabVIEW
E aí? Entendeu o que é o LabVIEW?

Veja como o LabVIEW atua no processamento de dados captados por sensores

Aprenda sobre programação visual, controle de sistemas e descubra como dominar o LabVIEW para impulsionar seus projetos de engenharia ao próximo nível.

Aléxia Fontes
Por: Aléxia Fontes
Veja como o LabVIEW atua no processamento de dados captados por sensores

Nas indústrias mais modernas conhecidas por indústrias 4.0, que já estão automatizadas ou estão nesse processo, o uso de sensores é indispensável para a aquisição de dados em tempo real.

Os sensores devem ser interligados a computadores para que algum software seja capaz de processar os dados captados. Um dos mais conhecidos é o LabVIEW.

Então, se você quer saber o que é LabVIEW, qual é a funcionalidade e como acessá-lo, continue lendo esse artigo, pois nele você aprender:

  • O que é LabVIEW;
  • Para que serve o LabVIEW;
  • Estrutura do LabViEW.

O que é  LabVIEW?

O LabVIEW (Laboratory Virtual Instrumentation Engineering Workbench) é um software criado pela empresa National Instruments que facilita a interação virtual de hardwares, possibilitando a análise de dados e o processamento de sinais de forma mais eficiente.

Portanto, há um controle maior dos sistemas desejados, realizando testes e medições necessárias, assim possibilitando uma melhor experiência para o usuário. Isso pode ser notado principalmente em sua mais nova versão, o LabVIEW 2020.

A plataforma utiliza linguagem G (programação gráfica), que permite ao usuário implementar diversas estruturas no diagrama de blocos e oferece mais de 3000 funções e ferramentas. Essa linguagem torna a programação mais visual e facilita a montagem e entendimento dos sistemas.

LabVIEW NXG

A nova geração do LabVIEW é o LabVIEW NXG. Ele possibilita a criação de interfaces que podem ser utilizadas em diversos aparelhos e navegadores para melhorar a visualização dos dados captados e processados. Você pode criar testes e simulações que sejam mais eficientes, de forma mais automatizada e personalizada.

Além disso, ele possui uma identificação automática dos instrumentos e logo você pode customizar seu circuito de forma mais prática, apenas arrastando e soltando os componentes, possibilitando medições mais rápidas.

Para que serve o LabVIEW?

Nesse ambiente de desenvolvimento, são feitas simulações de circuitos elétricos, simulação de funções matemáticas e análise estatística de dados.

Além disso, permite o processamento de sinais em tempo real, através da integração de hardwares físicos no ambiente virtual.

Na indústria, o LabVIEW pode ser usado para monitorar as condições de geração de energia e melhorar o tempo de atividades dos equipamentos.

O LabVIEW 2020 é mais indicado para projetos de máquinas inteligentes e equipamentos industriais. Porém, é muito utilizado também no ensino de engenharia, podendo combinar o software com microcontroladores, como o arduino, em alguns projetos.

Já o LabVIEW NXG é sugerido para desenvolvimento de sistemas de teste de produção, medições de sistemas físicos com sensores, verificação de projetos eletrônicos e também projetos de sistemas de comunicação sem fio.

Estrutura do LabVIEW

Os programas gerados pelo LabVIEW são chamados de VI (Virtual Instrument); nome dado justamente pois os ícones virtuais são muito parecidos com os instrumentos físicos. Cada VI criado possui um diagrama de blocos e um painel frontal.

A seguir vamos te mostrar de forma mais detalhada a estrutura desse software.

Painel Frontal

É no painel frontal que acontece a interação do usuário com o programa, onde serão mostrados os indicadores e controles (como gráficos, réguas, botões) que foram selecionados pelo programador.

Cada controle representa uma entrada, e cada indicador, uma saída, sendo que o processamento dos dados da entrada é feito a partir do circuito montado no diagrama de blocos, para assim ser mostrado pelo indicador no painel frontal.

Paleta de Controles

A paleta de controles oferece uma gama de controles e indicadores divididos em categorias para facilitar sua busca. Porém, cada tipo de dado exige um modelo que condiz com ele.

Paleta de controles do LabVIEW

Fonte: http://www.ni.com


Os dados que são mais usados no VI são os numéricos, string e booleanos:

  • Numéricos: os dados numéricos representam qualquer conjunto de números (natural, inteiro, real). Os controles numéricos, podem apresentar botões de incremento e decremento para que o próprio usuário possa alterar os valores;
  • String: os dados de string são uma sequência de caracteres. Os indicadores de string são utilizados para mostrar alguma mensagem em caixas de texto. Já os controles possibilitam ao usuário inserir informações pedidas pelo programa, como seu nome ou ocupação;
  • Booleanos: são dados que permitem somente dois estados, como ON/OFF ou Verdadeiro/Falso, por exemplo. As chaves e os LEDs são exemplos de controles e indicadores booleanos.

Muitas vezes é necessário agrupar dados para alguma finalidade. Nesse caso, são utilizados os Arrays e os Clusters. Os Arrays servem para combinar dados de mesmo tipo, já os Clusters combinam tipos diferentes de dados.

Diagrama de blocos

Após selecionar os controles e indicadores que serão utilizados no painel frontal, pode-se criar o código em linguagem G no diagrama de blocos.

Os objetos que aparecem no diagrama de blocos são os nós que podem representar funções: estruturas de execução ou subVI. Eles possuem entradas e/ou saídas para realizar ligações entre eles e executar as operações desejadas.

Portanto, para montar seu projeto, basta saber quais componentes você precisa, posicioná-los de maneira correta e executar as ligações de acordo com as exigências de cada nó.

Paleta de funções

Para montar o circuito no diagrama de blocos, as funções, constantes e VI’s são encontradas na paleta de funções. Ela é dividida em categorias para facilitar a procura, já que oferece uma grande quantidade de opções.

As funções não aparecem como janelas, são apenas ícones que executam operações dentro do diagrama de blocos. Captam os dados das entradas, processam de acordo com sua função, e os novos dados saem.

Paleta de funções do LabVIEW

Fonte: http://www.ni.com

SubVI

Um subVI é um componente interessante, pois você pode criar um VI que exerça certa operação e usá-lo em um outro VI para complementar o novo circuito.

Assim, um novo ícone será criado a partir da construção de um painel de conectores, que poderá ser chamado como uma sub-rotina.

Estruturas de Execução

Você pode montar parte do seu circuito dentro das estruturas de execução para determinar quando e como elas serão executadas, funcionando como loops na programação.

Assim, a execução pode ser repetida várias vezes, ou de acordo com alguma condição apresentada, pois tudo depende do tipo de estrutura escolhida. Os mais usados são os loops While e For, além das estruturas Case.

E aí? Entendeu o que é o LabVIEW?

Softwares como o LabVIEW estão sendo utilizados dentro da indústria para otimizar os processos de captação e processamento de dados, e é fundamental em um mercado que demanda cada dia mais rapidez e agilidade.

Portanto, é necessário que estejamos preparados e prontos para a adaptação! Para isso, a metodologia Scrum é uma grande aliada para alcançar esse dinamismo.

Por isso, oferecemos para você a nossa Introdução ao Agile Scrum. Nela você vai entender princípios, conceitos, eventos e artefatos do Scrum e ainda terá acesso a um passo a passo para implementação dessa técnica.

Introdução ao Agile Scrum

Aléxia Fontes

Aléxia Fontes

Graduanda em Engenharia Mecatrônica no Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais. Participou de estudo voluntário na parte de programação, aprofundando no ambiente de desenvolvimento integrado Code Composer Studio (CCS). Bolsista nos projetos "Estudo do Processamento de Sinais de Sensores Aplicados à Navegação de Veículos Autônomos" e "Construção de um robô móvel de baixo custo baseado em Sistema Operacional de Robôs (ROS)", durante um ano. Possui certificação nos cursos de Produção de Conteúdo Web e Marketing de Conteúdo. Estagiária na área de Pesquisa e Desenvolvimento do Grupo Voitto.

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