A grande missão de quem lidera o desenvolvimento do Design Thinking dentro de uma empresa é conseguir fazer com que a equipe encare as mudanças que serão feitas como uma oportunidade de reformulação e aprimoramento.
E essa muitas vezes é a grande dificuldade, pois, ao longo do processo, muitas mudanças nas atitudes deverão ser realizadas, e isso nem sempre é bem aceito.
Então, baseados em uma pesquisa desenvolvida pela Harvard Business Review, iremos apresentar 3 pontos importantíssimos a serem trabalhados com a sua equipe para que a implementação do Design Thinking seja melhor.
Se você caiu aqui de paraquedas e não faz ideia do que é Design Thinking, calma, não vá embora, iremos te explicar.
De acordo com Tim Brown, em seu livro, "Change by Design", "Design Thinking é uma abordagem antropocêntrica para inovação que usa ferramentas dos designers para integrar as necessidades das pessoas, as possibilidades da tecnologia e os requisitos para o sucesso do negócio".
Ou seja, é um método que foi desenvolvido baseado em como a mente dos designers funciona para resolver os problemas de diversas áreas.
Lembrando que o termo designer se refere principalmente a pessoas que desenvolvem projetos de melhoria, e não só a desenvolvedores de artes, logotipos e afins.
Se você ficou curioso e quer saber mais sobre as etapas do Design Thinking que trará soluções inovadoras para os problemas, e quer saber como esta incrível técnica é desenvolvida dentro da criação de novos produtos, serviços ou aprimoramento dos já existentes, leia os seguintes artigos, onde falamos mais em detalhes sobre esses pontos:
Agora vamos ver 3 dicas, que irão te ajudar a superar os maiores desafios que enfrentará como líder durante a implementação do Design Thinking.
Um dos maiores desafios que um líder enfrenta com a sua equipe ao iniciar a aplicação do Design Thinking é a dificuldade de fazer com que os colaboradores se coloquem no lugar do cliente.
Afinal, um dos pontos básicos para desenvolver uma boa solução é tentar ao máximo ter o ponto de vista do público-alvo que irá consumir aquele produto ou usufruir de determinado projeto no seu dia a dia.
E para que isso ocorra, é necessário que a equipe, assim que iniciar o desenvolvimento do projeto, deixe de lado qualquer tipo de preconceito ou resistência em relação ao produto, serviço ou projeto.
E como o líder pode fazer isso?
Uma boa dica é apresentar à equipe o quadro completo do cliente, mostrando a eles a importância e o impacto daquele projeto, e fazendo com que eles reflitam sobre como a atitude de cada um irá impactar no desenvolvimento da solução.
Além disso, segundo a pesquisa realizada pela Harvard, é crucial também que a equipe se sinta apoiada pelo líder, pois surgirão situações ao longo do caminho nas quais será questionada a eficácia da solução apresentada, e, com isso, a equipe poderá se sentir desmotivada.
Por isso, é muito importante que o líder esteja sempre apoiando e motivando a equipe e ao mesmo tempo prezando pelo interesse do consumidor final.
Diversas vezes, devido à pressão pelo prazo de entrega do projeto para o cliente, ou até mesmo à pressão de entregar um trabalho perfeito, o líder acaba caindo no erro de repassar isso à equipe, exigindo soluções rápidas para o problema apresentado.
E esse tipo de atitude acaba diminuindo a eficiência da solução apresenta, pois a equipe tende a não analisar uma grande variedade de possíveis soluções, caindo no erro de convergirem mais rápido, de maneira menos eficiente, para a primeira boa solução que surgir.
Segundo a pesquisa realizada pela Harvard, a solução para este problema é realmente dar liberdade para que a equipe tenha os mais diversos pensamentos e propor, desde as soluções mais óbvias até as mais absurdas, pois assim a possibilidade de surgirem excelentes soluções é muito maior.
Um exemplo muito interessante citado na pesquisa é de Larry Loftis, um grande executivo, no qual ele pratica o exercício que ele denomina como as sete maneiras.
Neste exercício, as equipes devem apresentar sete possíveis soluções para um problema apresentado. Ele relata que as duas ou três primeiras vêm com muita facilidade, e que, nas demais a equipe começa a ter mais dificuldade, e a dica que ele dá nesse momento é para desatrelar os pensamento iniciais e abrir a mente.
O grande objetivo do líder ao incentivar o pensamento divergente na equipe é que eles consigam ir além das respostas fáceis e encontrem opções que possam ser verdadeiramente inovadoras.
De início, pode parecer que esse boom de ideias venha gerar confusão, mas é aí que você se engana, porque é a partir dessa explosão de ideias que surgirão grandes soluções.
Por fim, um problema muito pertinente ao longo do desenvolvimento do Design Thinking é o medo que a equipe tem muitas vezes de realizar testes fracassados.
Para que isso não ocorra, é necessário que você, como líder, forneça à equipe confiança, tempo, recurso e passe para eles a ideia de que protótipos fracassados também representam progresso.
Inicialmente, você pode achar um absurdo o que falei no parágrafo acima, mas pare um pouco e reflita, se a sua equipe tiver medo de testar as soluções encontradas, você poderá estar abrindo mão de soluções incríveis para os seus clientes.
Claro que tudo deve ser feito de maneira equilibrada, por isso, é importante que a equipe tenha consciência do custo que esses testes têm para a empresa, tanto financeiramente quanto de tempo dedicado.
Um ponto de partida válido para ter sucesso nessa fase é ser bem específico sobre quais são os resultados gerais que a equipe necessita alcançar ao final, pois isso irá facilitar na hora de filtrar as ideias e saber qual delas é realmente merecedora de teste.
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Bacharel em Ciências Exatas e Graduanda em Engenharia Elêtrica pela Universidade Federal de Juiz de Fora. Possui formação de Especialista em Power BI, White Belt em Lean Seis Sigma, Produção de Conteúdo Web e de Especialista em Marketing de Conteúdo. Foi bolsista no projeto de treinamento profissional de Desenvolvimento de têcnicas de modelagem para problemas reais de programação matemática. Participou como voluntária do PET Elêtrica da UFJF. Especialista na produção de conteúdo na área de Pesquisa e Desenvolvimento do Grupo Voitto.
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