Dentro do ambiente em que cada vez mais as empresas têm que produzir focando na eficiência e eficácia de seus processos para se adequarem ao mercado competitivo, é necessária a utilização de algumas iniciativas. A manutenção autônoma é uma delas.
É importante ressaltar que qualquer ganho de produtividade, por menor que seja, está diretamente ligado à sobrevivência das empresas no mercado atual. Já imaginou realizar isso e ainda com baixo custo?
Por esse motivo, a manutenção autônoma é uma ferramenta de grande potencial para utilização nas empresas que buscam a melhoria do seu processo produtivo.
Sendo assim, é importante conhecê-la para que possa ser utilizada da maneira mais adequada e benéfica. Portanto, nesse artigo você vai aprender:
Então, vamos lá!
A manutenção autônoma consiste em capacitar a mão-de-obra operária para o emprego de simples técnicas de manutenção, criando um cuidado pelas máquinas e para que possam detectar eventuais problemas futuros, que vão desde limpeza e lubrificação até ajustes e regulagens de máquinas mais específicas, ou seja, uma manutenção baseada na confiabilidade.
Os principais objetivos da manutenção autônoma são eliminar fontes de falhas por meio da geração de iniciativas no funcionário, fazendo com que ele tenha liberdade para auto gerenciar essa produção, ou seja, desenvolver zelo pelo equipamento por do sentimento de propriedade.
Mas qual a sua relação com a TPM? São ferramentas iguais?
A Manutenção Produtiva Total (TPM - Total Productive Maintenance) tem por objetivo aumentar a eficácia e alcançar a total potencialidade dos equipamentos por meio de um conjunto de atividades de gerenciamento dos mesmos.
Um pilar do TPM é o de manutenção autônoma, dentre os 8 pilares existentes. A manutenção autônoma é uma das principais responsáveis pela consolidação do TPM e pela mudança de cultura necessária para o sucesso.
Como uma ferramenta de melhoria contínua, a manutenção produtiva total, está totalmente relacionada aos princípios do Lean Manufacturing para eliminação de desperdícios.
O WCM é uma metodologia crucial para você se tornar um competidor de classe mundial. Logo, você deve investir em otimizar ao máximo os seus processos produtivos com uma mentalidade de zero desperdício.
Para te ajudar nisso, a Voitto criou o curso de Fundamentos de World Class Manufacturing. Com ele, você irá aprender uma visão geral dos pilares, fundamentos e métodos de otimização como o ECRS, tornando-se apto a utilizar as fundações do sistema como base para a implementação de qualquer projeto e muito mais!
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Agora, vamos ver como implementar a manutenção autônoma.
O primeiro passo antes da implantação da manutenção autônoma é a necessidade de um pré-requisito fundamental conhecido como a base da TPM, o programa 5S. O programa 5S é uma metodologia japonesa baseada em 5 palavras chave começadas com a letra “S’” que tem por objetivo final organizar e promover resultados eficazes com processos simplificados e bem estruturados.
Mas calma é muita informação de uma só vez, não é mesmo? Por isso a Voitto te ajuda na aplicação dessa ferramenta em seu negócio de uma maneira mais detalhada. Entenda todo o passo a passo no artigo: Programa 5S: o que é e como implantar em sua empresa?
Implementado o programa 5S, veja como acontece a implementação da manutenção autônoma:
Nesse primeiro passo, é necessário realizar uma limpeza e ordenação em todos os equipamentos e objetos que estão à vista. Assim, é gerado um maior conhecimento e zelo por parte do operador pela máquina.
Oobjetivo principal é diminuir a limpeza frequente, e isso é realizado por meio de ações que buscam a eliminação de fontes de sujeiras. Além disso, deve-se realizar uma limpeza nos equipamentos que não estão à vista. Se necessário, é possível fazer alterações de layout para facilitar a operação e a manutenção.
Nessa etapa, busca-se padronizar os processos de limpeza e inspeção. Esses padrões devem ser escritos de forma clara e detalhada e fixados em um local com boa visualização e próximo ao equipamento. Dessa forma, ficam claras para o operador as suas responsabilidades.
É a etapa de capacitação do operador. Consiste em 3 etapas: primeiramente é realizado um treinamento teórico, seguido por um treinamento prático no chão de fábrica e por último uma avaliação do conhecimento adquirido.
Se aprovado no processo, o operador recebe a autonomia de realizar inspeções sem o auxílio da manutenção.
O treinamento é preparado pela equipe de manutenção, supervisores e alta gerência, possuindo como objetivo principal, a transmissão do conhecimento e habilidades detalhadas para o operário.
É realizada uma revisão minuciosa de todos os procedimentos anteriores entre máquina e operário. Pode-se implantar pontos de melhoria por meio da inspeção já realizada pelo operário. Dessa forma, são realizados os procedimentos definitivos dos equipamentos.
Realizado de forma similar a etapa 5, porém tem foco nos equipamentos ao redor, como bancada, ferramentas, iluminação e layout, ou seja, no processo. Assim, é necessária também a padronização desses processos, a partir dos pontos de melhoria levantados pelo operário.
É o momento de consolidar a implantação da manutenção autônoma, isto é, o operário já pode realizar a autogestão do equipamento. Lembrando sempre de incluir no seu trabalho diário parte das atividades de melhoria contínua.
Mas são apenas essas 7 etapas? E eu já começo a usufruir dos benefícios?
Não é bem assim. Essas etapas só geram resultados quando são muito bem combinadas com dois pontos essenciais: o primeiro é a capacitação, envolvimento e treinamento do operador, e que ele esteja motivado e disposto a mudar.
O segundo, é a necessidade de um alinhamento e envolvimento grande entre os operários e o time de manutenção e supervisão. Sem essas características, a manutenção autônoma não se consolidará.
Com as orientações dos 7 passos para a implantação, já é possível aplicar a ferramenta em seu negócio. Assim, listamos as 5 principais vantagens para você começar a usá-la logo e poder usufruir dos resultados.
A TPM e o Lean Manufacturing nos revelam ser metodologias empresariais unidas em prol de um objetivo comum: a melhoria do desempenho produtivo por meio da eliminação de desperdícios.
Você deseja ter a capacidade de entender a percepção de qualidade pelo seu cliente e ainda ser capaz de melhorá-la?
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Já que, você estará apto a aplicar os 5 princípios Lean, identificar os 8 desperdícios da sua empresa e quais processos agregam valor ao seu produto, aplicar as técnicas de 5W2H e PDCA para soluções de problemas, além de se tornar capaz de elaborar Histogramas, Diagramas de Fluxo, Gráfico de Pareto, Diagrama de Ishikawa e Carta de Controle e muito mais!
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Grad. em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Bolsista no Grupo de Educação Tutorial (GET) por um ano e meio, participou dos setores de projetos e qualidade. Com isso, atuou no desenvolvimento de projetos e publicação de artigos em metodologias como o Lean Manufacturing, Planejamento Estratégico e Scrum. Na equipe de competição Escuderia UFJF, operou como Diretor de Estratégia, assumindo posição de liderança com foco em resultados por meio da gestão de projetos e gestão de pessoas. Por fim, teve passagem na Associação Atlética da Arquitetura e Engenharia da UFJF, atuando no setor de planejamento e eventos. Especialista na geração de conteúdo na área de Pesquisa e Desenvolvimento do Grupo Voitto.
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