Você já ouviu alguém falar aquela famosa expressão "antes prevenir do que remediar"? Essa frase é muito popular e descreve perfeitamente a essência da manutenção detectiva.
A fim de encontrar problemas pequenos antes que eles impactem em grande escala, esse processo realiza testes constantes em toda a cadeia produtiva de uma organização.
Dessa maneira, a solução para os desafios podem ser aplicadas de maneira ágil, evitando maiores danos para a empresa. Se interessou sobre o tema e quer descobrir mais sobre a manutenção detectiva?
Então, continue lendo este artigo até o fim e encontre tudo o que você precisa saber através dos seguintes tópicos:
A manutenção detectiva é, como o próprio nome já sugere, o ato de revelar ou descobrir algo que não está evidente. No entanto, nesse contexto, a atuação se volta para a detecção de falhas em máquinas e equipamentos.
Isso faz com que a vida útil aumente, assim como seja mantida a sua produtividade e eficiência. Afinal, a cada possibilidade levantada de alguma falha já logo se elabora um plano de ação para minimizar ou erradicar qualquer impacto negativo na cadeia produtiva.
Sendo assim, a manutenção detectiva engloba uma série de boas práticas de gestão, entre elas outros tipos de manutenção, como:
Essa série de ações compõem o que é conhecido como estratégia de manutenção. Ela se baseia na busca por manter a produtividade das máquinas e equipamentos. Mas para que isso seja feito de forma eficiente, é preciso entender como se realiza a manutenção detectiva. Por isso, continue acompanhando este artigo.
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Não é possível descrever processos padronizados para a realização de manutenção detectiva. Afinal, as máquinas e equipamentos se diferem, assim como o objetivo de cada um deles dentro do processo produtivo.
Porém, existem alguns passos que podem nortear o gestor a identificar através do planejamento qual será a melhor forma de execução dessa estratégia, bem como as melhores ferramentas no auxílio disso.
Por isso, é possível destacar alguns processos principais. São eles:
Foco em identificar quais serão as máquinas e equipamentos que irão passar por testes e avaliações. Além disso, também cabe a essa etapa a elaboração das metodologias a serem utilizadas.
Algumas empresas aplicam testes em seus bens através de operadores das próprias máquinas. Com isso, é necessário dar treinamentos e capacitações que façam com que os mesmos tenham domínio para realizar as avaliações da melhor forma possível.
Entre os assuntos abordados, devem estar as ferramentas a serem utilizadas, como a TPM, bem como os processos que devem ser seguidos para reportar potenciais falhas e solucionar as causas raízes.
Como a previsão é um dos pontos-chave para a manutenção detectiva, é fundamental a criação de cronogramas para a mesma. Sendo assim, cronogramas com dias, horários e estimativas de tempo de testes devem ser realizados.
No entanto, não basta apenas isso. É preciso divulgar para as áreas relacionadas às datas mapeadas. Dessa forma, não haverá impacto na entrega de produtos ou na satisfação dos clientes finais.
Mas se alguma falha for detectada, o que é preciso fazer? A manutenção detectiva passa pelo pressuposto de que deve ser detalhado um processo para o início da manutenção corretiva.
Sendo assim, algumas ações devem ser tomadas de acordo com a gestão de risco. Para cenários não mapeados, devem existir comitês para a criação de processos corretivos imediatos.
Além disso, cabe também à manutenção detectiva organizar a gestão de conhecimento com o histórico de testes e seus resultados. Eles são fundamentais para o início de um novo ciclo e de todas as atividades mencionadas anteriormente.
Falamos muito sobre manutenção detectiva, mas é preciso ter certeza de que esse conceito está claro. Por isso, separamos detalhadamente as suas diferenças de um processo julgado similar: a manutenção preditiva.
Muitas pessoas se confundem com os conceitos de manutenção detectiva e manutenção preditiva. Afinal, inicialmente parecem bem similares, mas quando olhados no detalhe, é possível ver as nítidas diferenças.
A manutenção preditiva tem como dados coletados através de sistemas e embasados em variáveis e parâmetros pré estabelecidos. Por isso, a prática está relacionada a fatores quantitativos e sistêmicos e pode ser medida por meio de:
Por outro lado, a manutenção detectiva vai além. Apesar de poder ser identificada através de dados, ela também se baseia na percepção dos colaboradores e nos testes feitos com dispositivos de proteção.
Essas avaliações periódicas visam detectar falhas mesmo que imperceptíveis pelas análises quantitativas e sem efeito direto inicial no processo produtivo. Com isso, é necessário cada vez mais acompanhar a maior parte da cadeia com dispositivos de segurança, testes eficazes e profissionais atentos.
Dessa maneira, a manutenção detectiva se torna manutenções corretivas planejadas, impactando diretamente no aumento da vida útil dos equipamentos e máquinas.
Agora que você entendeu a diferença entre essas duas vertentes da manutenção, é hora de falarmos sobre as vantagens da detectiva e porque você deve implementá-la na rotina produtiva da sua organização.
Que a manutenção detectiva por trazer a um negócio diversas vantagens competitivas, você já sabe. Afinal, pôde conferir durante os tópicos anteriores a sua importância para manter a qualidade do produto oferecido ao cliente, bem como a agilidade na entrega e no cumprimento de expectativas.
No entanto, existem também outros benefícios que podem ser vistos em empresas que englobam essa prática nos seus respectivos planos de manutenção. Entre eles, é possível destacar:
A Manutenção Produtiva Total (TPM) é uma ferramenta Lean que, como todas as outras, busca reduzir desperdícios e aumentar produtividade.
Por esse motivo, essa ferramenta atua através do desenvolvimento e entrosamento entre todos os profissionais de uma empresa. Uma vez que tem como objetivo principal evitar falhas e paradas com máquinas e, caso elas ocorram, que o tempo de parada seja o menor possível.
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Thiago é engenheiro de produção, pós-graduado em estatística e mestre em administração pela UFJF. Especialista Black Belt em Lean Six Sigma, trabalhou na Votorantim Metais e MRS Logística, onde foi gestor e especialista em melhoria contínua. Com certificações MOS® e Auditor Lead Assessor ISO 9001, atuou em projetos de consultoria e ministrou treinamentos e palestras em congressos como ENEGEP e Six Sigma Brasil. Professor nas áreas de Gestão e Empreendedorismo, é fundador do Grupo Voitto e mentor de empresas, dedicando-se à liderança executiva da Voitto, com a visão de torná-la a maior escola online de gestão do Brasil.
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