O Banco de Dados é utilizado para gerenciar, atualizar e acessar informações, trazendo consigo diversas vantagens competitivas, garantindo maior organização para as empresas.
Com o volume significativo de dados existentes no mundo atualmente e sua tendência de crescimento acelerado, torna-se necessário que esses dados sejam armazenado de maneira segura e eficiente. É nesse contexto que surgem os bancos de dados.
De acordo com pesquisadores da Universidade da Carolina do Sul, estima-se que o número de dados e de informações cresça mais de 50% ao ano. Em 2007, esse número era equivalente a 265 exabytes. Isso é impressionante, não é mesmo?
Por isso, é crucial para o sucesso de um empreendimento a boa estruturação de seus dados, por meio de bases de dados. Neste artigo, apresentaremos as seguintes informações sobre os bancos de dados:
Preparado para conhecer mais sobre o assunto? Vamos lá!
Banco de dados é um conjunto de dados sobre um determinado domínio. Serão agrupamentos de informações que, ao serem manipulados, são capazes de gerar informações ricas, que podem dar origem a modelos preditivos, por exemplo.
No âmbito empresarial, sua utilidade é incrivelmente diversa. É possível armazenar informações sobre RH, comportamento do cliente e, até mesmo, dados de estoque. Nesse sentido, é crucial que estas informações se encontrem de maneira organizada para que se possa acessá-las de maneira rápida e eficiente.
Uma maneira de se obter isso é por meio do uso de um sistema de gerenciamento de banco de dados, abreviado na forma do acrônimo SGBD. Alguns exemplos de SGBD são: Oracle, SQL Server, MySQL, MongoDB, entre outros.
Um sistema de gerenciamento consiste num software responsável pelo armazenamento, pela segurança e pelo acesso dessas informações.
Se para o seu negócio não é necessário fazer uso de softwares mais robustos, você pode fazer o gerenciamento de seus dados com tabelas em Microsoft Excel, ou ainda, fazendo uso do Power BI. Esse último é um programa desenvolvido pela Microsoft, sendo uma solução voltada para Business Intelligence.
Existem dois tipos de bancos de dados: os relacionais e os não relacionais. Os bancos de dados relacionais são aqueles que utilizam o paradigma de conjuntos. Nesse tipo, os dados são organizados em colunas e linhas, em tuplas ou em registros.
Um banco de dados relacional é usado no caso de dados tabulares, que são facilmente inseridos e recuperáveis. Além disso, nesse caso, há relação entre os dados inseridos nas tabelas.
Esse modelo de bases de dados é usado comumente para ERP, para CRM e para gestão de finanças.
Para essa denominação é usada a SQL, acrônimo que se refere a Structured Query Language cuja tradução é Linguagem de Consulta Estruturada. Por meio dela, é possível inserir, modificar e também consultar diferentes partes da base de dados.
Já os bancos de dados não relacionais utilizam o paradigma orientado a objetos. Nesse caso, enquadram-se casos com a presença não só de tabelas, mas também de mapas, de imagens ou, até mesmo, de páginas web.
Assim, pode-se dizer que esses dados são do tipo mistos. Para esse modelo, é usada a linguagem NoSQL, acrônimo que significa Not Only SQL cuja tradução é Não Somente SQL.
Essas bases de dados são armazenadas em nuvem, visando suprir demandas que não são sanadas com os bancos de dados relacionais.
É importante ressaltar que não existe um tipo certo a ser utilizado, tudo dependerá da sua realidade e da situação atual do seu negócio. Ainda não está convencido a usar um banco de dados? Confira o que preparamos logo abaixo!
A importância de dados organizados e bem estruturados é um fator de diferenciação e de competitividade no mercado. A partir deles, é possível ter insights sobre seus processos, seus clientes e novas possibilidades de investimento.
Preparamos uma lista de vantagens que poderão fazer a diferença no gerenciamento do seu negócio e dos seus dados. Confira:
Com a centralização dos dados de uma única maneira, é possível otimizar seu acesso e também garantir transparência nas ações tomadas no negócio. Além disso, é possível, com um conjunto de dados relevante, estabelecer modelos de predição, embasando mudanças.
Assim, não seria um exagero dizer que os dados de uma companhia fazem parte de seu patrimônio tanto quanto uma sede física, por exemplo. Grandes escândalos de vazamentos de dados já geraram muitos prejuízos no decorrer da história.
Permanecer competitivo no mercado também significa investir na segurança e na proteção de seus dados, usando-os como fator de diferenciação em relação à concorrência.
Para projetar um novo sistema de banco de dados, é necessário seguir 2 passos principais, que são:
Também é importante criar um banco de dados que possa passar por manutenções, otimizações e melhorias sem que afete o funcionamento do mesmo.
Para a melhoria e atualização de banco de dados antigos, existe uma técnica chamada Engenharia Reversa, que é um processo de analisar o funcionamento de um sistema através da análise de sua estrutura, operação e função.
A Engenharia Reversa geralmente é utilizada em sistemas que não possuem documentação ou com documentação desatualizada.
Para gerir um banco de dados de forma eficiente, precisamos considerar alguns fatores como:
Como podemos perceber, são muitas informações que precisam ser levadas em conta, então, para ajudar com o gerenciamento de um sistema de banco de dados, temos o SGBD (sistema de gerenciamento de banco de dados).
O SGBD é um programa que serve como interface entre o banco de dados e os usuários, tornando possível que esses usuários possam gerenciar, recuperar, atualizar e otimizar as informações contidas no banco de dados.
Além disso, o SGBD também facilita o monitoramento, backup, ajuste e controle do banco de dados.
Existem diversos softwares de SGBD, os mais famosos são, como já citamos anteriormente: Oracle, SQL Server, MySQL, MongoDB.
Apesar de possuírem siglas similares, os termos: SQL, MySQL e NoSQL apresentam diferenças intrínsecas. Entenda um pouco melhor:
É uma linguagem de pesquisa usada para bancos de dados relacionais. Foi criada na década de 70 pela IBM. Permite fazer uma série de operações de inclusão, de pesquisa e de definição de dados. A linguagem é do tipo declarativa.
É um sistema de gerenciamento de banco de dados desenvolvido pela Oracle. Esse SGBD faz uso da linguagem SQL. Possui compatibilidade com outros drivers e com outras linguagens de programação como, por exemplo, Python.
Refere-se aos bancos de dados não relacionais e não suportam a interface de SQL. Esses tipos de bases de dados não usam esquemas de tabelas fixas, possuindo tabelas, arquivos e, até mesmo, imagens. Foi criado no final da década de 90.
O custo de um banco de dados vai depender de diversos fatores, como:
Como podemos perceber, o custo de um banco de dados vai depender de seu tamanho e complexidade, além dos recursos extras que ele terá. Então, quanto maior forem esses itens, mais caro será o seu custo.
O custo médio da manutenção de um banco de dados varia em torno de centenas a milhares de dólares por mês.
Como percebemos durante todo o artigo, saber gerir os dados é fundamental para o bom funcionamento de seu negócio.
Sabemos que nem sempre é uma tarefa fácil, uma vez que estamos falando de um grande volume de dados que aumenta mais a cada dia. Pode-se tornar uma tarefa extremamente trabalhosa encontrar informações relevantes em meio a tantos dados.
Mas existe uma forma simples e eficaz que tem se tornado a queridinha do mercado. Estamos falando da utilização da linguagem Python para a análise de dados.
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Grad. em Engenharia Acústica, pela Universidade Federal de Santa Maria. Participou do Movimento Empresa Júnior como membro da Base Jr. Participou de projeto de pesquisa relacionado ao desempenho acústico de alvenaria estrutural. Conquistou 3º lugar no I Concurso Nacional Conrado Silva de Acústica de Salas. Possui formação em Scrum, Produção de Conteúdo Web, Copywriting e Marketing de Conteúdo. Especialista na produção de conteúdo na área de Pesquisa e Desenvolvimento do Grupo Voitto.
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