Se você é da área de design, tecnologia ou gestão de projetos, conhecer o Design Sprint é mais do que necessário.
Essa técnica é utilizada por quase todas as empresas do Vale do Silício e é uma ótima estratégia para ser aplicada em startups, devido a sua simplicidade e eficiência.
O foco do Design Sprint é resolver um problema, melhorar um processo ou desenvolver um produto em apenas 5 dias. Por conta dessa agilidade, a ferramenta é muito famosa.
Além disso, a ferramenta preza por economia de recursos e previne que a empresa invista muito em projetos que têm alta chance de falhar.
Por conta de todos esses motivos, nesse artigo vamos te mostrar os principais conceitos sobre o Design Sprint trabalhando com o seguintes tópicos:
● O que é Design Sprint?
● Por que utilizar o Design Sprint?
● Quais são as principais práticas adotadas pelo Design Sprint?
Ficou curioso(a)? Então vamos lá!
O Design Sprint é uma metodologia ágil utilizada para resolver problemas e testar ideias antes que elas se tornem projetos e vão para o mercado.
Basicamente, a metodologia consiste em um grupo de pessoas elaborando protótipos que serão testados por usuários reais, simulando como seria a execução do projeto.
Assim, esses testes rápidos são realizados com o mínimo de investimento e no ambiente mais real possível, para validar a ideia e acelerar o projeto. Dessa forma, chega-se a uma solução viável por meio do trabalho em equipe, aprendizado e feedback dos usuários.
A ferramenta foi criada pelo designer Jake Knapp, em 2010, quando trabalhava na Google. Percebendo que a duração dos projetos se alongava além do esperado, Jake passou a formular uma maneira de construir soluções de maneira mais rápida.
Assim, ele criou o Design Sprint, baseando-se no crescimento da cultura de experiência do usuário e utilizando métodos da UX (User Experience) tradicional, estratégia de negócios e psicologia.
Todas as suas ideias foram reunidas no livro “Sprint: O método usado no Google para testar e aplicar novas ideias em apenas cinco dias”, que virou um sucesso dentro das empresas de tecnologia.
Como já dito, o modelo criado por Jake dura 5 dias e é otimizado para startups. Entretanto, a grande vantagem é que a estrutura e o conjunto de métodos são flexíveis e as equipes podem adaptá-los com base em diferentes objetivos ou culturas organizacionais.
O Design Sprint deve ser utilizado porque é uma ótima maneira de se aplicar ideias e antecipar resultados antes de fazer um investimento muito grande em um projeto.
Ele também dá um direcionamento e alinha a equipe, o que é importante principalmente para o início de empresas, em que várias ideias estão surgindo e precisam ser filtradas. O Design Sprint fornece uma visão mais realista e prática das soluções.
Ainda, por meio do comportamento coletivo e individual dos participantes, podemos observar melhores composições de equipe para projetos futuros. Com uma equipe multidisciplinar, as trocas de experiências e perspectivas são muito ricas.
Além disso, o Design Sprint se comunica com várias ferramentas ágeis, como 5W2H, Kanban, diagrama de Ishikawa, entre outras. Elas podem ser utilizadas para dar origem ao Design Sprint ou no meio dele.
Ele também pode ser integrado no framework ágil Scrum. Essa metodologia também trabalha com períodos de foco intenso para a resolução de problemas e melhoria de processos, chamado de Sprint Scrum.
Um projeto Scrum é dividido em várias sprints planejados. Portanto, as ideias desses dois métodos são muito similares.
Você entende qual é a importância da agilidade para a realização de uma gestão efetiva?
O segredo para otimização de projetos está em usar um método ágil! O framework Scrum, por exemplo, é um método usado para o gerenciamento de projetos, baseado no desenvolvimento de software, que beneficia a empresa e os clientes com agilidade e flexibilidade em sua elaboração.
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O Design Sprint também pode ser comparado com o modelo de desenvolvimento criativo do Design Thinking. Ambos possuem quase a mesma estrutura, buscando a inovação.
Agora que já vimos o que é o Design Sprint e seus benefícios, vamos ver como ele funciona na prática.
As principais práticas adotadas pelo Design Sprint engloba reunir participantes de áreas diferentes, como pessoas do setor de design, atendimento ao cliente, contabilidade, entre outros. Depois, é realizada uma etapa em cada dia da semana. São elas:
Nessa primeira etapa, a equipe entende o panorama geral do problema e escolhe uma área para focar. Com o objetivo de solucionar o problema, estabeleça uma meta para atingir ao final do Design Sprint.
Aqui, várias técnicas ágeis, como 5W2H ou diagrama de Ishikawa podem ajudar a entender a origem dos problemas e definir uma direção para seguir.
Ideias são elaboradas para resolver problemas. Neste ponto, várias técnicas podem ser implementadas, como o Brainstorming. Os esboços precisam ser detalhados e realistas, buscando sempre responder as questões levantadas na fase do mapeamento.
Na decisão, as ideias são apresentadas e a equipe escolhe quais irão para frente e vão ser transformadas em protótipos testáveis. É importante que a decisão seja consensual e leve em conta critérios como rapidez de aplicação.
No caso de o número de participantes ser par, escolha alguém antes de começar o sprint que terá mais peso em seu voto, para o caso de empate.
Chegou o momento de concretizar a ideia. Elabore um protótipo utilizando ferramentas de prototipagem online, como impressoras 3D.
O protótipo não precisa ser perfeito ou muito caro. Na verdade, ele deve ser feito gastando a menor quantidade de recursos possível.
A última fase é colocar o produto na mão do usuário. Alguns usuários-chave são escolhidos para testar o produto e fornecer feedback em tempo real. Para isso, podem ser feitas entrevistas, por exemplo.
Com esses resultados, você pode ter uma percepção de como o produto será recebido pelo mercado. Leve em conta todas as opiniões recolhidas e lembre-se que o cliente tem sempre razão.
O profissional do futuro precisa estar atento a uma das grandes características exigidas pelo mercado: a agilidade!
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Thiago é engenheiro de produção, pós-graduado em estatística e mestre em administração pela UFJF. Especialista Black Belt em Lean Six Sigma, trabalhou na Votorantim Metais e MRS Logística, onde foi gestor e especialista em melhoria contínua. Com certificações MOS® e Auditor Lead Assessor ISO 9001, atuou em projetos de consultoria e ministrou treinamentos e palestras em congressos como ENEGEP e Six Sigma Brasil. Professor nas áreas de Gestão e Empreendedorismo, é fundador do Grupo Voitto e mentor de empresas, dedicando-se à liderança executiva da Voitto, com a visão de torná-la a maior escola online de gestão do Brasil.
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