A maior parte dos investidores iniciantes compartilham do medo das oscilações de mercado. Afinal, aplicar o seu dinheiro no mercado financeiro pode causar um certo desconforto com a volatilidade dos preços, principalmente de renda variável. Pensando nisso, estratégias de proteção foram desenvolvidas, entre elas o Hedge.
Essa estratégia de investimento consiste em fixar o valor futuro de uma operação. Seja ela de compra ou venda de commodities, moedas estrangeiras e até mesmo ações.
Quer saber tudo sobre essa estratégia e como aplicar esse mecanismo para gerar mais proteção para os seus investimentos? Confira todos os detalhes nos seguintes tópicos:
O Hedge, no mercado financeiro, é uma estratégia que visa proteger o investidor de eventuais riscos de mercado, principalmente da volatilidade de preços.
De forma prática, o investidor poderá fazer instrumentos para que o preço futuro, de compra ou venda, seja garantido em uma data presente.
Pensando de maneira prática, imagine que você quer comprar uma casa, mas ainda está em dúvida de qual será. Para que o corretor segure o imóvel para você a determinado preço, é possível oferecer um valor de garantia.
Nessa situação, é utilizado um dos tipos de Hedge e funciona justamente para fixar o valor do imóvel para o pagamento no futuro.
Agora que você já entendeu do que se trata e qual a sua importância, é hora de saber também quais os tipos existem e como traçar estratégias em cada um deles.
Apesar de todos os Hedges possuírem o mesmo conceito e estruturas muito semelhantes, é possível classificá-los em quatro tipos principais. Eles se diferenciam, basicamente, no tipo de ativo em que as estratégias serão utilizadas.
Vamos entender melhor cada um deles?
O de commodities foi a primeira estratégia de proteção a ser criada. Afinal, os agricultores sofriam muito com a variação do preço das safras e a incerteza da demanda.
Essa estratégia de proteção funciona através da compra de contratos futuros. Neles, o preço futuro estabelecido, se tornando fixo. Com isso, o produtor rural se protege contra uma eventual queda brusca no valor das safras.
Vale ressaltar que em algumas commodities se o contrato não for encerrado antes de seu vencimento, os produtos serão entregues fisicamente, como por exemplo o milho.
Com o passar do tempo, as estratégias de operação de hedge foram se ampliando. Diante disso, surgiu o Hedge cambial. Ele é voltado para empresas que possuem relações comerciais com organizações estrangeiras, sejam elas de importação ou exportação.
Para colocar em prática essa estratégia, é possível algumas ações, como por exemplo:
Por último, se você está interessado no conceito de Hedge, com certeza se preocupa com suas finanças e gosta de manter um bom controle de seu andamento. Assim, temos uma dica para você: nossa planilha de mapa de análise financeira!
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Um dos tipos de Hedge muito utilizados é o Hedge natural. Essa estratégia é voltada para empresas exportadoras.
Na prática, essas organizações em um cenário de desvalorização do mercado nacional, possuem as suas ações valorizadas. Isso acontece justamente por ter as suas atividades concentradas no mercado externo.
Porém, até no cenário oposto, as empresas ainda estão protegidas. Afinal, moedas como a libra, o dólar ou o euro são mais valorizadas do que o real, mesmo em cenários desfavoráveis para os países que as negociam.
Com isso, investir em ações dessas empresas é uma forma de fazer Hedge da sua carteira de investimentos.
O hedge em ações é utilizado para reduzir a volatilidade de papéis de empresas negociadas na bolsa de valores.
Nessa estratégia, é possível entrar comprando ou vendendo em ações para se beneficiar com a movimentação do mercado futuro.
Os Hedges podem ser feitos de diversas formas. Entre elas, existem maneiras complexas, utilizadas por investidores mais experientes, e também formas mais simples, que podem ser colocadas em prática até mesmo por iniciantes.
Entre as formas mais comuns, estão:
Você sabe qual a diferença entre Hedge e as demais formas de proteção da carteira? Descubra a seguir!
Muito se escuta sobre estratégias para proteção dos investimentos. Afinal, quem não quer se precaver das volatilidades do mercado financeiro? Por isso, entre as mais famosas estão o Hedge e diversificação de investimentos.
Apesar de serem formas diferentes de gerar segurança e podem ser utilizadas até mesmo em conjunto!
A diversificação de investimentos nada mais é do que montar uma carteira com diferentes ativos levando em consideração quesitos como:
Em termos práticos, ter uma carteira diversificada significa focar em investimentos de longo prazo. Afinal, essa é uma estratégia que reduz as chances de perda, mas não elimina os riscos das aplicações financeiras.
Diferente disso, o Hedge é ideal quando se trata de curto e médio prazo para renda variável. Essa é uma maneira de compensar uma perda que não poderá ser diluída com o tempo ou equilibrada com a performance de outros ativos.
Nele, a estratégia é buscar investimentos com "correlação negativa". Isso significa que enquanto uma aplicação estiver performando mal, a tendência é que a outra tenha um bom desempenho. Como exemplo prático, é fácil citar um conjunto de ações brasileiras (Ibovespa) e ações americanas (S&P500).
Por fim, esperamos que esse artigo tenha te ajudado a entender mais sobre o Hedge e sobre suas classificações! Se gostou do conteúdo, não deixe de continuar a acompanhar o Blog Voitto para mais artigos sobre o mundo dos investimentos!
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Thiago é engenheiro de produção, pós-graduado em estatística e mestre em administração pela UFJF. Especialista Black Belt em Lean Six Sigma, trabalhou na Votorantim Metais e MRS Logística, onde foi gestor e especialista em melhoria contínua. Com certificações MOS® e Auditor Lead Assessor ISO 9001, atuou em projetos de consultoria e ministrou treinamentos e palestras em congressos como ENEGEP e Six Sigma Brasil. Professor nas áreas de Gestão e Empreendedorismo, é fundador do Grupo Voitto e mentor de empresas, dedicando-se à liderança executiva da Voitto, com a visão de torná-la a maior escola online de gestão do Brasil.
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