Conheça a metodologia Lean Canvas e comece a empreender do jeito certo hoje mesmo!

Você tem o sonho de empreender mas tem dúvidas de como começar uma startup? Essa situação é muito comum e, enxergando esse padrão, Ash Maurya, autor do best-seller Running Lean, criou a metodologia Lean Canvas.

Alinhando a estrutura base do Business Model Canvas e os conceitos que desenvolveram o Lean Startup, o ícone no mundo da inovação fez com que muitos empreendedores encontrassem caminhos claros e objetivos por meio do Lean Canvas.

Você quer saber como essa metodologia pode fazer diferença também na sua empresa? Fique tranquilo, aqui você encontrará as informações mais importantes sobre o Lean Canvas por meio dos seguintes tópicos:

●     O que é o Lean Canvas?

●     Qual a importância em usar o Lean Canvas para uma Startup?

●     Quais os focos do Lean Canvas?

●     Diferenças do Lean Canvas e o Canvas.

O que é o Lean Canvas?

O Lean Canvas é uma metodologia utilizada por startups para o desenvolvimento do modelo de negócios. Com isso, traz mais efetividade para o processo de criação e consolidação das empresas.

O Lean Canvas tem como objetivo principal a criação de um mapa que evidencie de forma clara como a solução oferecida pela startup se conecta com o problema que o público-alvo enfrenta.

Além disso, o modelo também ajuda a entender as melhores ferramentas de gestão a serem utilizadas. Afinal, essas fazem parte dos pontos chave para o sucesso de um negócio.

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Depois de descobrir o que é Lean Canvas, também é fundamental saber a sua importância. Por isso, não deixe de ler o próximo tópico!

Qual a importância de usar o Lean Canvas para uma startup?

O Lean Canvas foi idealizado de maneira personalizada para o modelo de startup. Afinal, elas possuem peculiaridades em relação às organizações estabelecidas e tradicionais.

Pensando nisso, o Lean Canvas busca ajudar o empreendedor a entender a fundo quais são os desafios que ele  enfrentará, qual a solução que ele dará para o cliente e também a estruturar todo o processo até que isso se concretize.

Assim, o Lean Canvas perpassa pela discussão dos canais de distribuição a serem utilizados, as vantagens comparativas em relação aos concorrentes e até mesmo pela estrutura de custos da infraestrutura e produção.

Mas, afinal, quais são os blocos do Lean Canvas? Você descobrirá a seguir!

Quais os blocos do Lean Canvas?

Para entender a aplicação do Lean Canvas, é importante saber quais são os passos abordados na metodologia. Por isso, preparamos um compilado com os principais pontos e exemplos de suas possíveis respostas. Confira!

1. Problema

Esse é o primeiro bloco e é ele que norteia todo o preenchimento do Lean Canvas. Nesse momento, é fundamental que você elenque todos os problemas que os seus consumidores potenciais possuem e que você  buscará resolução.

Exemplo: uma fintech que quer resolver o problema de burocracias bancárias.

2. Segmento de clientes

Depois de entender o problema, é preciso buscar qual o segmento de clientes que a sua empresa tem mais afinidade para atender. Normalmente, para cada nicho diferentes demandas surgem e, por isso, focar pode ser o caminho para o bom atendimento.

Exemplo: a mesma fintech entende que o seu nicho é focado em jovens, já que tendem a utilizar com maior facilidade a internet e não precisam de atendimento físico para sentirem confiança na empresa.

3. Proposta de valor

Também chamada de posição de valor único, a proposta de valor consiste no resumo dos benefícios que a sua startup irá fornecer para o cliente. Objetivamente, é o porquê o cliente deve buscar a sua empresa.

Seguindo com o exemplo anterior, a proposta de fazer pode ser a agilidade, a redução de papéis ou a melhor e mais instrutiva interface de aplicativo.

4. Solução

As startups possuem modelos muito dinâmicos e por isso o conceito de MVP (mínimo produto viável) é fundamental para a construção da solução a ser entregue, seja ela por meio de produtos ou serviços.

Nesse momento, é hora de pensar em como fazer com que o cliente tenha a experiência mais próxima do ideal com menor quantidade possível de recursos.

Esses recursos podem ser de tempo de desenvolvimento, investimento financeiro e até mesmo de alocação de capital humano no projeto.

No exemplo que estamos desenvolvendo, a solução pode ser alcançada por meio de um chatbot que integra o aplicativo de transações financeiras que a pessoa já usa ao whatsapp.

Esta ação pode oferecer segurança e levar menos tempo para o desenvolvimento em comparação a um aplicativo completo.

5. Canais

A área de canais é uma das informações comuns entre o Business Model Canvas e o Lean Canvas. Ele trata justamente dos meios pelos quais a empresa entrará em contato com o cliente, tanto nas comunicações para atraí-los quanto na entrega final.

Para uma fintech, as propagandas podem ser feitas em redes sociais e o desenvolvimento de aplicativos pode ser a forma principal de oferecer o produto ou serviço.

6. Receitas

Além de todos os pontos tratados acima, é também fundamental entender qual será o modelo de receita. Qual será o produto ou serviço principal, o custo do mesmo e a precificação justa.

Além disso, é importante incorporar na análise maneiras de prospecção, que podem  ocorrer por meio  do oferecimento de períodos experimentais gratuitos ou planos mais básicos que não geram cobranças para os usuários.

Para o exemplo, é possível pensar em contas correntes sem taxas, cartões com anuidades zeradas, como pontos para chamar a atenção do cliente. A geração de receita pode ser através de concessão de crédito por empréstimos e financiamentos.

7. Estrutura de custos

Além de pensar nas receitas, é a hora de entender os custos operacionais dos negócios, sejam eles fixos ou variáveis. Por isso, liste tudo o que você possui de gastos em geral.

Os gastos de uma fintech podem estar relacionados a sistemas operacionais, pessoal, equipamentos de trabalho, entre outros.

8. Métricas chave

Agora é a hora que o Lean Canvas leva quem está preenchendo a pensar estrategicamente em planos de ação, que devem ser mensurados por métricas. Afinal, uma análise quantitativa ajuda no entendimento se os caminhos trilhados são efetivos ou devem sofrer ajustes.

A fintech do exemplo pode ter como métrica o NPS dos clientes, o aumento da base de pessoas atendidas e até mesmo seguidores em redes sociais.

9. Vantagem injusta

Por fim, o Lean Canvas tem como bloco a vantagem injusta. Aqui é abordado o diferencial maior entre a sua empresa e as concorrentes, o que faz com que ela seja referência no mercado.

Uma fintech pode ter como vantagem injusta o atendimento personalizado, o não oferecimento de produtos que as pessoas não precisam e a não cobrança de taxas abusivas, por exemplo.

Agora que você já sabe o que deve preencher para usar a metodologia do Lean Canvas, deve estar se perguntando quais as diferenças desse modelo para o Canvas tradicional.

Não se preocupe! Fizemos uma comparação entre os dois abaixo.

Diferenças do Lean Canvas e o Canvas

As diferenças do Lean Canvas para o Canvas tradicional consiste justamente em dois pontos: a aplicação e os blocos de preenchimento.

Enquanto o Business Model Canvas possui foco em empresas maduras e que buscam novas oportunidades de mercados de atuação, o Lean Canvas é ideal para que startups definam seu modelo de negócios e tracem planos de ação para o teste de hipóteses.

Além disso, as duas metodologias também se diferenciam nos blocos da construção estratégica. O Canvas tradicional possui as áreas de parcerias-chave, atividades-chave, recursos-chave e relacionamento.

No entanto, no Lean Canvas esses blocos dão lugar aos de problema, solução vantagem e vantagem injusta, respectivamente.

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