Seja nos mercados ou nas vendas, na psicologia ou nos negócios, todos sabemos que, ao menos em parte do tempo, o ser humano age de forma irracional. Por isso entender os vieses cognitivosnos traz valiosos insights sobre o comportamento humano no geral.
Diversas foram as tentativas de se modelar o ser humano como um agente totalmente racional. Afinal, é muito mais fácil prever o que um agente racional vai fazer. Todavia, sabemos que na prática isso não ocorre.
No estudo da Economia, por exemplo, há a Hipótese do Mercado Eficiente, ou as expectativas racionais, em que ambas, apesar de serem extremamente úteis e relevantes, apresentam suas limitações por não considerarem o lado irracional do homem (imagina modelar toda a incerteza e sentimentos individuais!).
Assim, apesar da nossa capacidade de raciocínio e uso da razão, ainda somos movidos também por gatilhos psicológicos involuntários quando agimos sem pensar direito, tomando decisões enviesadas que podem até mesmo dificultar avaliações do nosso desempenho em algumas áreas.
Então, se você quer entender de fato os vieses cognitivos, não deixe de acompanhar os tópicos abaixo até o final:
● O que são vieses cognitivos e qual a importância deles?
● Sinais e tipos de vieses cognitivas presentes em nossas vidas;
Os vieses cognitivossão padrões sistemáticos de variação de uma decisão racional (normalmente apontados como um erro). Assim, o indivíduo trata a realidade de forma diferente da que ela realmente é (uma narrativa distorcida pelos vieses).
Esses vieses foram representados pela primeira vez em 1972 por Amos Tversky e Daniel Kahneman, com estudos que mostravam que em diversas situações o ser humano agia de forma diferente da racional.
Assim, os dois psicólogos definiram as diferenças entre as ações e julgamentos de cada pessoa a partir de atalhos mentais para tomar decisões nem sempre racionais, procedimento este que foi chamado de heurística.
Desde a tomada de decisão estratégica, até o quão bem desenvolvida é sua capacidade de elaborar pensamentos críticos, entender os vieses cognitivosnos ajuda a sistematizar comportamentos e hábitos que muitas vezes são prejudiciais.
Afinal, para atingir o crescimento pessoal é necessário ir além desses gatilhos instintivos, ganhando ao máximo o controle das suas habilidades cognitivas. Ou seja, deve-se entender os vieses cognitivospara que se possa não ser dominado por eles.
Deve-se entender que os vieses cognitivossurgem de forma natural, seja por uma limitação na quantidade disponível de informação, seja por questões morais, ou até mesmo pela própria limitação de processar informações do cérebro humano.
Por isso, apenas estar ciente da existência de vieses cognitivosnão faz eles irem embora espontaneamente. É preciso ativamente lutar contra esse processo instintivo (que, do ponto de vista do próprio indivíduo, parece natural e pertinente).
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Como foi explicado neste artigo, os vieses cognitivosfazem parte da natureza humana de forma instintiva. Assim, todos estão sujeitos a eles em algum nível.
Como está implícito no nome, os vieses cognitivosestão relacionados às situações em que se toma uma decisão enviesada. Nesse sentido, há diversos sinais que ajudam a indicar quando se está agindo sob influência de algum viés.
O viés de confirmação, por exemplo, pode ser identificado quando, por meio de uma memória seletiva, o indivíduo tende a dar mais valor e importância a informações que corroborem com o que ele quer acreditar.
Ou ainda o viés da ancoragem, em que a pessoa em questão se prende fortemente em uma informação, ancorando nela e tomando-a como base para todo o processo de decisão.
Assim, focar apenas nos pontos que corroboram com suas ideias, ou tomar uma comparação passada para guiar todo o processo de decisão são sinais claros da influência de vieses cognitivos.
Desse modo, são diversos os tipos de vieses cognitivosque existem e afetam a nossa vida. Portanto, segue uma lista com 3 principais tipos, todos eles amplamente presentes no nosso dia a dia:
O viés da informação trata da tendência de achar que sempre se precisa de mais informação para resolver um problema. Nesse caso, o indivíduo, enquanto explora todos os meios possíveis de informação, não se permite evoluir.
Obviamente que buscar muita informação nunca é errado, mas o viés começa quando, graças a uma busca exaustiva de análise de casos possíveis, não há o início do projeto na prática.
É o caso de quando a pessoa estuda diversos cursos e livros mas nunca se sente pronta para o mercado. Ou ainda quando você, mesmo sabendo qual filme vai assistir no final, fica horas buscando outros filmes na Netflix.
Esse efeito explica bastante não apenas sobre a psicologia dos indivíduos, mas também sobre a situação de várias áreas, como a educação ou a qualidade dos debates em redes sociais.
O efeito Dunning-Kruger explica que indivíduos ignorantes em algum tema tendem a acreditar que sabem bem mais do que realmente sabem. Assim, essa postura gera uma sensação de superioridade falsa.
Dessa maneira, o ciclo se agrava ainda mais quando somado a outros vieses, como o de confirmação ou o da adesão, com vários outros falsos especialistas corroborando uns com os outros.
Ainda mais, o viés do efeito Dunning-Kruger faz com que os indivíduos, além de não reconhecerem sua falta de habilidade, ainda falhem em reconhecer verdadeiros especialistas.
O viés cognitivo de sobrevivência trata da tendência de tomar como base para a explicação de um fenômeno apenas os sobreviventes. Assim, ficam de fora qualquer parcela que falhou no processo.
O perigo desse viés cognitivo fica claro no seu enunciado. A informação sobre a população que não chegou a obter a característica analisada é fundamental para se entender o quão provável é a falha e as melhores formas de evitá-la.
Um caso interessante ocorreu durante a 2º Guerra Mundial, quando, por analisar apenas os caças que voltavam da guerra, os engenheiros blindavam as partes mais danificadas deles.
Porém, como percebeu o matemático Abraham Wald, as partes que deveriam ser blindadas eram aquelas nas quais, ao serem atingidas, o caça não conseguiria voltar do combate.
Nessa abordagem fica claro a importância de se entender os vieses cognitivos(mais especificamente, o viés de sobrevivência).
A habilidade de saber identificar e lidar com emoções tem se tornado uma das mais procuradas em todo o mercado, uma vez que ela é responsável por aproximadamente 58% da nossa performance profissional. Aliado a isso, 90% dos profissionais com melhor desempenho em seus empregos possuem altos níveis de Inteligência Emocional.
Fica claro que o desenvolvimento desse conjunto de habilidades é fundamental tanto para ser um profissional que as empresas buscam quanto para potencializar o desempenho em suas tarefas.
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Thiago é engenheiro de produção, pós-graduado em estatística e mestre em administração pela UFJF. Especialista Black Belt em Lean Six Sigma, trabalhou na Votorantim Metais e MRS Logística, onde foi gestor e especialista em melhoria contínua. Com certificações MOS® e Auditor Lead Assessor ISO 9001, atuou em projetos de consultoria e ministrou treinamentos e palestras em congressos como ENEGEP e Six Sigma Brasil. Professor nas áreas de Gestão e Empreendedorismo, é fundador do Grupo Voitto e mentor de empresas, dedicando-se à liderança executiva da Voitto, com a visão de torná-la a maior escola online de gestão do Brasil.
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