A função da filosofia do Pensamento Enxuto, também conhecido como Lean Thinking, é eliminar desperdícios, reduzir o número de falhas, aumentar a rotatividade do estoque, diminuir os custos de produção e melhorar o atendimento e relacionamento com os clientes.
Através dessa filosofia, podemos, não somente aumentar a satisfação do cliente, mas também impulsionar a posição da empresa em diversos fatores competitivos, como:
Conseguiu perceber o impacto que a utilização do pensamento enxuto pode causar na sua empresa? Quer saber mais sobre o assunto?
Nesse artigo você irá aprender sobre:
Vamos começar?
Pensamento enxuto, como o próprio nome já diz, é uma forma de se pensar um ambiente produtivo mais organizado, otimizado e melhorado. Tem como objetivo principal identificar o valor de seus produtos ou serviços, pela percepção dos clientes.
A função dessa filosofia é eliminar desperdícios, reduzir o número de falhas, aumentar a rotatividade do estoque, diminuir os custos de produção e melhorar o atendimento e relacionamento com os clientes.
Muita coisa, não é mesmo? Isso mostra a importância de pensar de forma enxuta, ou seja, não é apenas uma vaidade, é uma necessidade!
Você com certeza está lendo este artigo para saber quais são 5 os princípios que norteiam esse pensamento.
Então, antes de identificá-los, irei dar um "spoiler" sobre as suas funcionalidades em geral: eles auxiliam no entendimento da necessidade do cliente, desenvolvendo um fluxo contínuo, de forma a gerar e agregar valorao processo.
Quer saber mais sobre os 8 desperdícios do Lean? Assista esse vídeo que separamos para você:
Ao utilizar a filosofia do pensamento enxuto dentro da empresa, podemos obter vários benefícios, como:
Já sabemos o que é o pensamento enxuto e que o seu principal foco é a redução de desperdícios, porém, chegou a hora de você descobrir quais são os 5 princípios por trás desta metodologia.
Quando se fala de valor, se fala de um quesito básico para começar a produzir algo, seja um produto ou um serviço.
Basicamente, valor significa aquilo que o cliente está disposto a pagar, ou seja, quem define o valor é o cliente e não a empresa. Estranho, não é? Pois é! No meio da produção isso que importa, atender o que o cliente necessita.
Porém, existemtambém as atividades que não agregam valor ao produto e que os clientes não estão dispostos a pagar, mas que são necessários aos processos.
Mas e se não for necessário no processo e o que o cliente não estiver disposto a pagar? O que posso fazer? Para essa questão, tem uma resposta curta e grossa. Descarte! Isso mesmo, jogar fora.
Nesse meio isso é considerado um desperdício, e tem que ser eliminado, para que não interfira negativamente nos processos.
Com isso, para evitar um número grande de desperdícios, cabe à empresa compreender e absorver o que o cliente necessita e procurar da melhor forma possível atendê-la.
É preciso criar um fluxo de valor único, algo mais racional. Pois se não for nesse sentido, não agrega valor e não tem um fluxo ideal para a implementação do Lean. E tenho certeza que você já sabe da importância dessa filosofia.
Mas qual ferramenta pode auxiliar na implementação desse fluxo de valor? A resposta é simples: o Mapeamento do Fluxo de Valor (VSM).
Basicamente é uma ferramenta estratégica do negócio que possibilita enxergar o macro da produção. Identifica os gargalos e atrasos nos processos produtivos, enxergando quais são as etapas que não agregam valor.
Essa é uma das etapas mais difíceis de serem executadas com êxito. Se caracteriza em criar um fluxo contínuo das atividades que criam valor ao produto. Ou seja, produzir sem pausas, sem interrupções, conseguir atender e superar as expectativas do cliente com maior velocidade.
Vou te dar um exemplo prático: imagine um trem vagando sobre uma linha, tendo um caminho único pré-estabelecido para se seguir. Agora imagine que um vagão desse trem saia da linha. Isso acabará gerando diversos efeitos negativos, interrupção da linha, atrasos no transporte e reclamações por parte dos clientes. O processo como um todo é afetado.
Então, não se pode ter dentro do processo produtivo uma espera, um retrabalho ou algo que agrida o Lead Time (período entre o início de uma atividade e seu término).
Por isso a importância de se ter um fluxo contínuo, para otimizar a produção, satisfazer os clientes e, consequentemente, gerar lucro para a empresa, pois quanto mais dinheiro, melhor!
O quarto princípio está relacionado com a seguinte situação: a produção tem que atender 100% as necessidades do cliente, o que ele realmente solicita. É o cliente quem deve puxar a produção e não a empresa que deve empurrar o que foi produzido para o cliente.
Atualmente, se faz muito necessário o princípio da produção puxada, pois o número de concorrentes aumentou de forma significativa. Com isso, é preciso uma produção mais "personalizada", do jeito que o cliente quer, para que tenha mais competitividade no mercado.
Mas e os concorrentes? É extremamente necessário ficar de olho no que eles estão produzindo, no que estão oferecendo no mercado, para tentar superá-los.
Isso tudo para a marca ser o "Top of Mind" do mercado, ou seja, ser o número 1, o mais popular na cabeça dos consumidores.
Sabe aquele ditado: "quem procura, acha"? Então, é dessa forma que funciona esse princípio do pensamento enxuto. Mas como assim?
As empresas procuram e acham constantemente algum problema no processo como um todo, seja esse problema o menor que for, isto sempre para garantir a melhora do produto ou serviço.
Essa procura incessante é para melhorar cada vez mais, buscando a melhoria contínua do processo como um todo. Isso gera uma maior satisfação do cliente, fidelizando o mesmo, e, claro, surtindo efeitos positivos para o financeiro da empresa.
Como já dizia o treinador de futebol americano estadunidense, Don Shula, "se você não procura perfeição, você nunca alcançará a excelência".
E esse processo visa sempre buscar a excelência operacional, sempre estar melhorando e aperfeiçoando não só os processos em si, mas também as pessoas, os produtos, etc.
Não se contente com o ótimo, se satisfaça com a perfeição!
Enfim, seja criativo, saia de uma bolha e ganhe o mundo!
Atualmente, em um mundo bastante competitivo, é preciso pensar além, pensar "fora da caixa", para sobreviver e ter sucesso no mercado.
Diante disso, conseguir implementar e seguir o Lean e seus princípios pode ser um diferencial bastante significativo diante dos concorrentes.
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Thiago é engenheiro de produção, pós-graduado em estatística e mestre em administração pela UFJF. Especialista Black Belt em Lean Six Sigma, trabalhou na Votorantim Metais e MRS Logística, onde foi gestor e especialista em melhoria contínua. Com certificações MOS® e Auditor Lead Assessor ISO 9001, atuou em projetos de consultoria e ministrou treinamentos e palestras em congressos como ENEGEP e Six Sigma Brasil. Professor nas áreas de Gestão e Empreendedorismo, é fundador do Grupo Voitto e mentor de empresas, dedicando-se à liderança executiva da Voitto, com a visão de torná-la a maior escola online de gestão do Brasil.
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