O que é o indicador de intenção de consumo das famílias?
Como o avanço na intenção de consumo revelou queda no mês de junho?

Como a queda na intenção de consumo é um reflexo da pandemia?

Entenda como a pandemia impactou a queda da intenção de consumo das famílias durante esse período e qual a sua relação com o desemprego.

Victória Gonçalves
Por: Victória Gonçalves
Como a queda na intenção de consumo é um reflexo da pandemia?

Você já ouviu falar sobre a intenção de consumo? Se analisarmos o termo já conseguimos extrair a ideia central, que seria identificar o comportamento das pessoas quanto às compras.

Nesse sentido, saber se as pessoas estão comprando mais ou menos dá ao mercado a capacidade de entender como se reaquecer quando o assunto são vendas.

Por isso, para que você também entenda como a ação de adquirir ou não um produto impacta diretamente um mercado, nós separamos os seguintes tópicos para você:

  • O que é o indicador de intenção de consumo das famílias? 
  • Como o avanço na intenção de consumo revelou queda no mês de junho? 

O que é o indicador de intenção de consumo das famílias?

O indicador da intenção de consumo das famílias é o índice que analisa o quanto as pessoas estão dispostas a consumir ou já consomem.

Ele é realizado com base em estudo que aponta como as pessoas têm comprado produtos e serviços, o que antes da pandemia tinha mais chances de ocorrer. Porém, com o isolamento essa possibilidade diminuiu.

Tais fatores podem ser identificados no comunicado do presidente da Confederação Nacional do Comércio, de Bens, Serviços e Turismo (CNC), José Roberto Tadros:

“Esse é mais um indicador capturado pela Confederação que mostra como a população não pode e não quer deixar de consumir. Em junho, temos uma data importante para o varejo e o setor de serviços, que é o Dia dos Namorados, que este ano voltou a ficar aquecida, mesmo com a circulação afetada” 


Em consonância com o pronunciamento acima, ele acredita que o avanço da vacinação pode reaquecer o comércio, que também vem sendo impactado com os níveis de desemprego.

Desse modo, a baixa circulação nas ruas, o desemprego e questões relacionadas à vacinação podem explicar as quedas nesse índice ao longo dos meses.

Como o avanço na intenção de consumo revelou queda no mês de junho? 

Mesmo subindo 2,1% em junho, o indicador da Intenção de Consumo das Famílias (ICF) ficou abaixo do esperado, com 67,5 pontos, o que é seu menor nível desde de agosto do ano passado.

Além disso, também é considerado o nível mais baixo para junho se fizermos um comparativo mensal entre os outros anos.

Segundo a CNC, o auxílio emergencial pode ter ajudado nesse crescimento, mas não o consolida, justamente porque essa consolidação está ligada à reativação da circulação nas ruas.

Nesse sentido, o índice vem caindo ao longo do ano, o que já o fez atingir suas maiores quedas ainda em 2020 e inclusive, no mês passado.

Desse modo, as perspectivas de consumo, mesmo que em recuperação, ainda estão longe de melhorar.

E isso pode ser percebido pela seguinte informação: todos os itens pesquisados pelo ICF cresceram. No entanto, 42,3% das pessoas que responderam à pesquisa mencionaram piora na renda atual familiar.

Ainda assim, 35,5%, o que constitui a maior parcela dos entrevistados, disse que seu nível de segurança em relação ao emprego permanece o mesmo do ano passado, o que é considerado bom.

Sob esse viés, a economista da CNC responsável pelo estudo, Catarina Carneiro da Silva, menciona que as pessoas têm depositado boas expectativas com relação à perspectiva profissional e ao mercado de trabalho.

“A confiança no emprego atual é o que tem mantido as pessoas consumindo na pandemia. Quando há deterioração nas empresas, acontece um efeito dominó que impacta o orçamento das famílias e impede o acesso. O ICF tem sido um instrumento de análise bastante alinhado com essa expectativa”.

Portanto, esperamos que a situação do país quanto à vacinação, ao desemprego e ao fim da pandemia sejam prósperas para o segundo semestre e reflitam positivamente no ICF.

Victória Gonçalves

Victória Gonçalves

Grad. em Direito pela Universidade Federal de Juiz de Fora. Participou de projeto de extensão na área de cooperativismo. Atuou como estagiária no Tribunal Regional Eleitoral. Possui certificação em Marketing de Conteúdo, Produção de Conteúdo, Revisão de Conteúdo, Copywriting e Excel. Especialista na produção de conteúdo na área de Pesquisa e Desenvolvimento do Grupo Voitto

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