A resistência à mudança é um tipo de comportamento comum para pessoas que possuem inseguranças ou um grande medo do que pode acontecer ao sair da sua zona de conforto.
Mudanças podem ser complicadas não é mesmo? Seja de casa, apartamento, pessoal ou profissional e por isso naturalmente temos uma forte resistência à mudanças.
A maioria das pessoas não se sente confortável ao perceber que suas atividades mudaram, que uma rotina que ela desempenhava há muito tempo foi alterada, e que necessariamente ela terá que aprender novas funções, exigindo dedicação e empenhos além do que ela estava acostumada.
Ainda que seja algo comum, a resistência à mudança pode trazer consequências negativas tanto na nossa vida pessoal quanto profissional. Por este motivo, é importante superar esse medo.
Pensando nisso, já se perguntou por que temos tanta dificuldade em lidar com mudanças? Quais características nos fazem resistir a esse processo? Como superar isso e aceitar que a mudança precisa ser algo rotineiro em nossas vidas?
Continue lendo e descobra a resposta para todas as perguntas acima.
Nesse artigo você vai encontrar os seguintes assuntos:
Como diz o ditado, vamos começar do começo, certo? Antes de pensar na resistência à mudanças, é preciso entender porque uma empresa precisa tanto mudar ao ponto de ter uma área focada só nisso.
A gestão da mudança é a área da administração que estuda as constantes adaptações pelas quais qualquer empresa deve passar para se manter firme no mercado. Muitos líderes falham justamente nesse ponto.
Com o mercado cada vez mais competitivo, as empresas que não se adaptarem vão ficando para trás, e logo acabam saindo de cena, pois não conseguem oferecer o que é necessário para entregar valor aos seus clientes.
Por isso é tão importante mudar, e mais do que mudar, é importante manter as mudanças! E como manter essas mudanças?
Como todo tipo de mudança em qualquer organização, é necessário envolvimento total da alta administração para que ela se torne uma realidade.
Nesse ponto entra a filosofia Lean, que não é apenas um "algo a mais" na empresa, é um modo de operar que deve ser implementado de cima para baixo.
Rosabeth Kanter, professora da escola de negócios de Harvard, define 5 razões pelas quais pessoas resistem a mudanças:
Essas 5 razões resumem praticamente todos os problemas que ocorrem em processos de mudança. Todo profissional gosta de se sentir seguro em sua posição, e algumas pessoas não lidam bem com o inesperado.
Ter um bom departamento de recursos humanos é fundamental para que a mudança seja trabalhada de forma clara dentro da empresa, pois quanto mais as pessoas conseguirem compreender o que está ocorrendo, mais tranquilo se tornará o ambiente de trabalho.
Você ainda não sabe identificar se está fugindo das mudanças? A seguir, vamos ver algumas características de pessoas que possuem essa dificuldade:
Você se identificou com alguma das situações? Então, continue lendo para entender os pontos negativos desses comportamentos e como superá-los.
Existem diversas consequências negativas para aqueles que se recusam à mudança. Você pode ver a seguir:
Sally Blount, reitora da escola de gestão Kellogg da Universidade Northwestern, diz que a solução para problemas de resistência à mudanças é uma só: conversar.
Segundo Sally Blount, existem 4 regras para uma boa conversa:
Inspirar confiança requer tempo e "cara a cara". Não utilize e-mails, memorandos e conferências. Converse pessoalmente com todos aqueles que resistem à mudança e sem pressão com relação ao tempo.
Faça com que as pessoas se sintam ouvidas e entendidas. Nesses casos, fale no máximo 20% do tempo total da conversa e, quando o fizer, tente repetir o que ouviu.
Mudança é uma via de mão dupla. Se sentirem que você está ouvindo apenas para conseguir o que quer, provavelmente não colherá frutos da conversa. Não tome suas ideias como verdades absolutas e esteja preparado para levar em consideração as sugestões de outras pessoas.
Tenha, no mínimo, duas conversas. Na primeira, escute e identifique as causas da resistência. Na segunda, mostre que refletiu sobre o que ouviu e explique o que vai mudar ou não e por quê.
Seguindo essas dicas é possível estabelecer um bom diálogo, ouvir aqueles que serão afetados com as mudanças e entender o que eles pensam a respeito. Dessa forma, toda resistência pode ser quebrada e o ambiente de trabalho se torna mais harmônico.
Dois pontos são extremamente importantes durante a realização de alguma mudança e vou lhe falar um pouco sobre eles...
Ainda não se convenceu que mudanças podem ser realizadas e as resistências superadas? Tenho mais dicas para você, e essa vem de um executivo famoso mundialmente.
Jack Welch, nomeado pela revista fortune como gerente do século em 2000 e eleito em 2005 o CEO mais admirado dos últimos 20 anos pelos leitores da revista Chief Executive, cita duas práticas que podem ser utilizadas por qualquer pessoa na tentativa de superar resistências:
A mudança deve ser um processo ordenado com início, meio e fim. Para isso, seus motivos e propósitos devem estar muito claros.
Promover mudança após mudança apenas para seguir os últimos modismos gerenciais gera uma sensação de que os esforços são temporários e logo serão esquecidos.
Por mais que não desejemos que ocorram, adversidades são cenários de aumento de oportunidades.
Veja, por exemplo, as duas Grandes Guerras, cenários mais que propícios para desenvolvimento industrial, principalmente do setor bélico. É importante agarrar todas as oportunidades.
Se a sua questão com a resistência à mudança está numa perspectiva mais pessoal, o que pode ajudar é a terapia. Afinal, esse processo de autoconhecimento pode explicar o que está dificultando o processo de saída da zona de conforto.
A terapia tem alguns benefícios como: melhora na tomada de decisões, ferramentas para enfrentamento dos medos, além de fornecer conhecimento para lidar com imprevistos em novas fases da vida.
Lembrando que a terapia é um dos pontos que também contribui para o desenvolvimento da inteligência emocional, uma habilidade que pode te ajudar no âmbito profissional.
Está gostando do artigo até aqui? Esperamos que sim! Ficaremos muito felizes em te ajudar nessa jornada de Autoconhecimento e Autogerenciamento emocional. Por esse motivo, gostaríamos de saber, você realmente sabe os impactos de ter sua inteligência emocional desenvolvida? Se não, olha só o que temos para você!
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Thiago é engenheiro de produção, pós-graduado em estatística e mestre em administração pela UFJF. Especialista Black Belt em Lean Six Sigma, trabalhou na Votorantim Metais e MRS Logística, onde foi gestor e especialista em melhoria contínua. Com certificações MOS® e Auditor Lead Assessor ISO 9001, atuou em projetos de consultoria e ministrou treinamentos e palestras em congressos como ENEGEP e Six Sigma Brasil. Professor nas áreas de Gestão e Empreendedorismo, é fundador do Grupo Voitto e mentor de empresas, dedicando-se à liderança executiva da Voitto, com a visão de torná-la a maior escola online de gestão do Brasil.
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